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Mostrando postagens com o rótulo crise capitalista

Alerta: Bancos do brasil estão mais expostos à crise europeia que os dos EUA

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  Foto: "bancos grandes demais para quebrar" "O mundo só estará livre quando o último governante [corrupto] for enforcado nas tripas do último banqueiro [avarento]"   (parafraseando Voltaire) D e acordo com matéria publicada no insuspeito Semanário Oficial do Governo Dilma ( leia aqui ) , e melhor aprofundada, pasmem, em reportagem veiculada pela Foia da Chuiça ( leia aqui ) , quinta-feira(17), o sistema financeiro nacional está, sim, na rota de quebradeiras vinda do norte. Lê-se no Semanário que: "O Brasil terá sua própria lista de bancos grandes demais para quebrar, a exemplo da relação divulgada pela cúpula do G20 em 7 de novembro. O grupo das maiores economias do mundo tornou públicos os nomes de 29 instituições estrangeiras capazes de arrastar consigo todo o sistema financeiro internacional caso se tornem insolventes. Esses bancos serão obrigados a exibir maior solidez, o que equivale a manter um colchão de reservas extras. Na avaliação do prof

Belluzzo: Nos embalos das "conquistas históricas"

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Economia e mídia   "Por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Porque eles são pagos pelos bancos"  (Bertrand Rothé ) Por Luiz Gonzaga Belluzzo (*) P rofessor da escola de economia de Paris, Bertrand Rothé abre seu artigo na revista Marianne com uma pergunta: por que os economistas midiáticos defendem com tanto ardor um sistema falido? Ele responde: porque eles são pagos pelos bancos. Um tanto rude, a resposta. Mas Rothé mata a cobra e mostra o pau. Diz o economista que, em 10 de agosto, o jornal Le Monde publicou no caderno Debates 22 depoimentos de especialistas na matéria. Nesse grupo de sabichões, 16 (76,6%) são ligados a instituições financeiras. A promiscuidade vai longe. Anton Brender, reputado economista da esquerda francesa, hoje diretor de estudos econômicos do Dexia Asset Management usou duas páginas do Nouvel Observateur para concluir que “não são os mercados que estão em causa, mas a impotência política.” A

PIIGS: Euro à beira de um colapso

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Megaespeculadores criticam crise fiscal europeia Europe: No, We can't ... Good! "Se a Europa não assumir o controle de seus bancos, ela terá algo pior que uma década perdida" (George Soros) A hipótese de um colapso do euro está longe de ser algo impensável, destacou nesta quinta-feira (24) o megaespeculador Warren Buffett , em entrevista à CNBC.  A visão de Buffett reflete o mais novo capítulo na crise fiscal europeia, que voltou ao radar do mercado nesta semana, após ter sido ofuscada pelos conflitos no norte da África e no Oriente Médio, bem como a crise nuclear no Japão. Desta vez, os olhos se voltam para a economia portuguesa .  Com a dívida soberana comprometendo boa parte do PIB (Produto Interno Bruto) de Portugal, o parlamento do país tentou sem sucesso nesta semana aprovar um plano de ajuste para estabilizar a economia. O veto do projeto custou a renúncia do primeiro-ministro português, José Sócrates, fazendo com que os riscos fiscais aumentassem, disse n

Economia: O custo da demissão no Brasil

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Textos para Discussão FIPE Nº 05 O CUSTO DA DEMISSÃO NO BRASIL Mas sabemos que, no Brasil, a rotatividade da mão-de-obra é grande "Aumentar a produtividade do trabalho,  através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico,  não deixa de ser um sistema semi-escravista,  pois o trabalhador cada vez se empobrece mais  enquanto produz mais riquezas,  tornando-o uma mercadoria ainda mais vil  que as mercadorias por ele criadas" (K. Marx) Por Hélio Zylberstajn* E m todos os países , de alguma forma a legislação e/ou a negociação tentam conciliar os interesses do trabalho e do capital na questão da demissão. Os mecanismos são os mais diversos e vão desde o aviso prévio; passam pela indenização na demissão e, em muitos casos, chegam a restrições mais rígidas ou mais flexíveis sobre a própria liberdade de demitir. Em muitos países os empresários precisam negociar e justificar demissões, seja com o sindicato, seja com o governo.  No Brasil, os empresários têm liberdade para

Economia Internacional: Crise à Grega ou que agrega?

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Um início de mandato complicado Foto Ilustração: Caminhos O segundo semestre de 2010 começa com uma brusca mudança de cenário. A crise grega deixou de ser grega e passou a ser a metáfora da grande crise de endividamento das economias avançadas que sempre esteve na raiz dos problemas globais desde 2008. O resultado é que as dúvidas em relação aos efeitos das políticas de ajuste sobre o crescimento mundial, os problemas dos bancos europeus, o impacto da reforma regulatória americana sobre a recomposição do crédito e as evidências de que os EUA ainda estão muito dependentes dos estímulos tornaram mais turvos os cenários para os próximos anos. São vários os caminhos que um eventual segundo mergulho na atividade econômica global pode seguir para atingir o Brasil. Caso a desaceleração do PIB mundial e a do comércio se prolonguem até 2011, o resultado será uma eventual moderação nos preços de exportação e uma queda nas entradas de recursos, necessárias para financiar o crescente rombo ext

Economia: Os economistas não sabiam que sabiam...

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"O maior perigo ao capitalismo vem da cegueira, da surdez, da estupidez dos próprios capitalistas." ( Tato de Macedo - editor do cavernoso CT) Por Antonio Delfim Netto Todos - até a Rainha Elizabeth , no famoso encontro na London School of Economics - lamentam o fracasso dos economistas. A profissão foi incapaz de prever a crise financeira de 2007/08 que arrastou atrás de si uma violenta desorganização produtiva e elevou o nível de desemprego e da pobreza no mundo. Exatamente aquilo para o que fomos criados e deveríamos evitar. A explicação da crise (depois que ela tinha ocorrido) foi debitada a dois fatores principais: à adoração ideológica de um modelo de equilíbrio geral extremamente simplificador da realidade. Ele impôs, politicamente, a desmontagem do sistema de regulação financeira construído depois da crise de 1929. Usou o forte argumento ("teórico") que a regulação estava impedindo o livre funcionamento das forças do mercado impulsionadoras da aceleração

Palestra: O trabalho do futuro ou o futuro sem trabalho?

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Invenção do Contemporâneo Reflexões sobre a crise (capitalista) e o futuro do trabalho Pirâmide social do modelo capitalista de expropriação do trabalho   "O maior perigo para o capitalismo, é o próprio espírito autofágico dos capitalistas"  (John Maynard Keynes) MODELO ECONÔMICO E SOCIAL BRASILEIRO ( O LUGAR DO POVO) O modelo brasileiro se caracteriza pelo capitalismo dependente, associado e excludente. Os donos do poder conclamam, com certa ingenuidade, que a opção brasileira só pode se dar nos moldes do capitalismo liberal. Isto significa que se privilegia o capital sobre o trabalho.  Os detentores do poder econômico conduzirão a política nacional nos interesses do capital que é apropriado em pouquíssimas mãos frente a uma massa imensa de vendedores de sua força de trabalho, leiloada consoante as regras da demanda. Este capitalismo nacional depende do capitalismo mundial, não tendo projeto próprio. Ele obedece às decisões tomadas pelos países cêntr

Crise Capitalista: Fórum discute os efeitos do "entre-crises"

VI Fórum Goebbels News debate a economia global no mundo "entre-crises" Trecho do debate com o "envergonhado" executivo do FMI, o soçobrado Armínio Fraga e o provocador Maurício Botelho O VI Fórum Goebbels News , realizado na 3ª feira (25/05), abordou temas (para lá de manjados) da economia global e o papel do Brasil e dos países emergentes no mundo pós-crise.  O debate teve a participação do diretor-geral do Fundo Monetário Nacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn ;  do atual consultor e Presidente do Conselho de Administração da Embraer, Maurício Botelho ; e, claro, não poderia faltar, do ex-presidente do Banco Central do governo FHC e assessor do "brilhante"  banqueiro - bandido e condenado - Daniel Dantas (Opportunity), Armínio Fraga, com a sempre obsequiosa moderação do colonista Carlos Sardenberg. Se se espremer o que foi debatido, nesse fórum, nada se extrai de positivo ou de aprendizagem, senão aquilo que não foi debatido em virtude das obviedad

Europa: Por que os PIIGS preocupam?

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Economia à Grega Pimco: crise fiscal europeia já é global e pode afetar crescimento econômico A crise fiscal europeia pode trazer efeitos negativos significativos para o crescimento econômico global, e o recente movimento de queda das ações é um sinal de que a economia global ainda tem problemas estruturais para resolver. Esta é a opinião de Mohamed El-Erian, chefe-executivo da Pimco, maior gestora global de fundos de investimento. “As baixas das ações e de outros ativos de risco não é um ciclo típico. É um reconhecimento das desafiadoras questões estruturais. Estabilização e ganhos requerem soluções estruturais” , comentou o gestor à rede de notícias norte-americana CNBC. Para El-Erian, a questão das contas públicas gregas já deixou de ser local para se tornar global , passando de um simples problema de fluxo de caixa e se estendeu para as dimensões fiscais, econômicas e financeiras. Um dos pontos mais críticos sobre o país, na visão do gestor, é se a questão se mostrará um prob

Economia: PIB americano subiu 5,6%, no 4º trim de 2009

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26/03/2010 PIB da URSA (*) avança 5,6% no quarto trimestre de 2009  A economia norte-americana avançou 5,6% no quarto trimestre de 2009, de acordo com a terceira prévia dos dados anualizados, divulgada nesta sexta-feira (26) pelo Departamento de Comércio dos EUA. A avanço da economia no período ficou abaixo das expectativas de mercado, que esperava um aumento de 5,9% na atividade do país. Vale destacar que o indicador no terceiro trimestre apontara elevação de 2,2%.    Já o deflator do PIB, que mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, registrou um avanço de 0,5%, contrariando as projeções de alta de 0,4%. O resultado ficou acima do anterior, que também havia sido de uma elevação de 0,4%. Entenda o indicador GDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. Ele é calculado pelo Departamento de Comércio norte-americano. O PIB mede todos os bens e serviços finais produzidos na economia em determinado

Cá: O Brasil está mais sólido que a China, diz Mantega

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Entrevista "O capital especulativo pode voltar para casa. O Brasil está mais sólido que a China" (G. Mantega - Ministro da Fazenda) Alerta ligado Foto Crédito: Fábio Rodrigues Conjuntura | O ministro Guido Mantega diz que "a tendência é de redução da volatilidade (do câmbio), a caminho da desvalorização do real" E m entrevista à Carta Capital dessa semana (Ed. 577 às págs 36 a 38), o titular da Fazenda afirmou que  " a valorização do real, ao contrário do que desejam os investidores financeiros, não é um problema superado. É um problema encaminhado. A valorização do real foi estancada, pois havia um apetite muito grande (exagerado) pelo Brasil por ter solidez, rentabilidade e crescimento. Uma combinação difícil de encontrar no exterior, um dos poucos países com crescimento vigoroso ". Mantega disse ainda que, em reunião no G20, advertiu seus colegas minstros da Fazenda e presidentes de bancos centrais que "não poderiam ter assimetrias

Cápsula de Cultura: O ABC da Crise

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Dica de leitura Diante da recessão Por Roberto Saturnino Braga* Muito se tem dito e escrito , quase uma pletora de textos e discursos sobre a crise da economia mundial tem saído por todos os canais da mídia e do movimento editorial nos últimos meses. Nenhuma comparação foi feita com os escritos nos anos 1930, mas duvido que metade de tal soma de descrições, apreciações e prognósticos tenha sido feita durante a grande crise daqueles anos. E entretanto, no meio dessa demasia, pode-se recomendar, sem receio de ilusão por facciosismo, a coletânea de textos editados pela Fundação Perseu Abramo sob o título de O ABC da Crise . Para os brasileiros, poderíamos indicar como leitura obrigatória para todos os que buscam o difícil entendimento desses fenômenos econômico-político-sociais que escapam a qualquer enquadramento em equações do tipo das que tratam das ciências exatas, na medida em que são fortemente influenciados por fatores humanos, políticos e psicológicos. Trata-se de um su