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Mostrando postagens de fevereiro 27, 2011

Estadão: Pai dos pobres, e uma mãe para o...

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...lucro e spread dos bancos Banqueiros: estamos tão felizes com esse governo do "povo" A soma do lucro líquido de oito dos maiores bancos brasileiros atingiu R$ 44,7 bilhões, em 2010, contra R$ 34,9 bilhões, em 2009, segundo os balanços anuais divulgados nos últimos dias. É salutar que os bancos tenham lucros, até porque prejuízos acabam levando a vultosas operações de socorro e parte da conta acaba recaindo sobre a esfera pública e sobre os correntistas. O problema não é, portanto, o lucro dos bancos, mas a maneira pela qual eles estão obtendo a rentabilidade deste ano, e a distribuição anacrônica dos resultados:  o aumento do já escandalosamente alto spread, a diferença entre a taxa de captação (que pagam aos aplicadores) e a taxa de aplicação (que cobram dos tomadores). a distribuição não linear da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para a força produtiva. O crescimento dos lucros dos bancos, no ano passado, veio, sobretudo, das operações de crédito - o qu

Satiagarra: "Prózinho" agarra mais um banqueiro. Tremei !

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Tudo o que o delegado queria era "amor, carrinho e aten$ão" Roberta, que está grávida de gêmeos, na intimidade chama Protógenes de “Prózinho” "O amor é o que nos une.  O ódio é o que nos move" O poeta maior da língua portuguesa escreveu, certa vez, um conto maravilhoso intitulado O Banqueiro Anarquista (leitura obrigatória), no qual lecionou - esta é a palavra exata, por se tratar de uma verdadeira aula de filosofia política - os equívocos da natureza humana em base de convicções passageiras que, invariavelmente, brotam em época primaveril e despencam em outonal cinzenta. O que tem a ver a obra-prima com a prima da obra?  Bem, como se sabe, uns estão talhados, por caráter, índole, talento, criatividade e competência a escrever páginas que serão veneradas por séculos e séculos. Outros estarão, por livre-arbítrio, retalhados pela ausência dessas virtudes.  Se um foi capaz de, por valiosa literatura, ensinar a nos proteger das falsas intenções dos tais represent

A República, a Monarquia e a Anarquia, por Fernando Pessoa

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O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava.  G randes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo brasileiro para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas! Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República . A Monarquia havia abusado das ditaduras ; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de fam