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Mostrando postagens com o rótulo cadernos de economia

Inflação: Brasil de Dilma do PT vive uma estagflação

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O tormento da inflação Economistas atribuem o aumento do custo de vida e o baixo crescimento a uma sequência de falhas da política econômica, a começar pela queda nos juros sem controle do gasto público. "Especialistas apontam erros de política econômica do governo do PT  que levam o país a viver uma estagflação -  situação que combina  custo de vida em alta e baixo crescimento" Inflação, quem te trouxe de volta? Há pelo menos uma década, quando o Partido dos Trabalhadores assumiu o poder e os mercados não sabiam o que esperar, o assunto inflação não ganhava as ruas como nas últimas semanas. Seja nas redes sociais, mesas de bar ou corredores de supermercado, a carestia está no centro do debate, sobretudo depois de ter estourado o teto da meta em março, quando bateu em 6,59% no acumulado de 12 meses, obrigando o governo a colocar a alta de juros de volta na agenda econômica. O custo de vida corrói o orçamento das famílias

Moeda: A diferença entre preço e valor, segundo Macedo

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 "Quanto vale o homem? Menos, mais que o peso?  Hoje mais que ontem? Vale menos, velho?  Vale menos morto? Menos um que outro,  se o valor do homem é medida de homem?" (Drummond) Por Roberto Macedo S empre nos confrontamos com inúmeros preços de bens e serviços a que correspondem. Há, por exemplo, o preço do leite, da consulta médica, a taxa de câmbio (o preço do dólar) e a taxa de juros (o preço do dinheiro). Um traço comum aos três primeiros é que são expressos em unidades de real, a moeda nacional, que assim presta um de seus papéis, o de meio de troca ou de referência para  transações. Mesmo a taxa de juros, que não é expressa em reais, diz respeito a montantes medidos desta forma. Passando ao valor , também se diz que uma casa vale tanto, ou que um carro vale outro tanto.  Essa é uma avaliação mais subjetiva.  Mesmo que tenha como referência a venda recente de uma casa semelhante, ou uma tabela de preços de carros usados, esse valor não

A Bolha do pt

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E conomistas de bancos prognósticam alta na Selic de 7,25% para 8,75% em 2013, que deverá ser captada nas projeções da Focus já nesta semana, quando da divulgação do relatório pelo Banco Central do Brasil (BACEN). De acordo com o Ministério da Fazenda do governo Dilma (do PT), o Tesouro Nacional prevê emissões de títulos de dívida, em 2013, bem acima da sua necessidade de financiamento - que é de R$ 412,6 bilhões - podendo atingir até R$ 2,24 trilhões, algo nunca antes visto na história da moeda brasileira. A razão alegada pelo governo para mais este temerário descalabro seria a de reduzir o "excesso de liquidez no mercado" ; traduzindo: risco iminente de uma disparada desenfreada dos preços por excesso de moeda em circulação.  Solução dada pelo governo bolivariano do PT: endividar-se ainda mais. Eles são uns "jênios".  Estava cá a brigar com os botões da minha braguilha a respeito das farras do Tesouro em emitir dívidas acima do necessário

The Economist: Ambiente fiscal no Brasil é preocupante

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  O grande problema enfrentado pela tesouraria sênior e para profissionais de finanças no Brasil é o ambiente fiscal no país. O ambiente fiscal no Brasil é o ponto de maior preocupação para maioria dos tesoureiros. Esta foi a principal conclusão do "Veredito da Tesouraria" , de acordo com pesquisa realizada pela EuroFinance (do Grupo The Economist ) sobre Gerenciamento Internacional de Tesouraria, Caixa e Riscos para Empresas no Brasil. A pesquisa revelou que mais da metade dos entrevistados (57%) percebem o ambiente fiscal no Brasil mais difícil de se operar, hoje, do que há um ano, enquanto apenas 6% dizem estar mais fácil. Os resultados relativos às preocupações fiscais no Brasil espelham, rigorosamente, os mesmos de  levantamento realizado no início de novembro em Mumbai, na Índia, por ocasião da 10 ª conferência anual sobre EuroFinance Caixa, Tesouraria e Gestão de Risco. Com dois dos países dos chamadados BRICs relatando esse problema na mesma semana

Selic em 6% e empréstimo para empresas com juros menores, promete Mantega

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Mantega diz que o governo quer fazer a taxa de básica de juros (Selic), hoje em 9,75%, convergir para o nível da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), de 6% ao ano.   O BNDES e o Banco do Brasil vão liberar empréstimos para capital de giro com taxas de juros menores P ressionado por denúncias de irregularidades na Casa da Moeda e brigas políticas no Banco do Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolveu antecipar hoje aos senadores da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) boa parte das medidas em estudo para socorrer a indústria, que estão sendo chamadas de Plano Brasil Maior 2, a segunda fase da política industrial. Mantega disse ainda que o governo quer fazer a taxa de básica de juros (Selic), hoje em 9,75%, convergir para o nível da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), de 6% ao ano. O ministro prometeu uma estratégia ampla para proteger os setores mais prejudicados pela competição externa e garantiu dinheiro mais barato para as empresas nessa fase de grande "sofrime

ENTREVISTA: Um economista pelo desenvolvimento sustentável

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Um economista pelo desenvolvimento sustentável  José Eli da Veiga(*) reflete sobre o tema e diz que o Brasil não evoluirá nessa direção se não incentivar as inovações tecnológicas "Há uma profunda incompatibilidade entre a lógica dos modelos macroeconômicos  e a viabilidade de um desenvolvimento sustentável"  (José Eli da Veiga - Professor e Economista) Polêmico? Não! Objetivo. Assim é o economista José Eli da Veiga, professor titular da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Adepto da chamada economia ecológica, o também pesquisador fundou e coordenou o Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa), na mesma universidade. Escreveu 11 livros sobre desenvolvimento sustentável - o último, Emergência Socioambiental, foi publicado este ano pela Editora Senac e resenhado pelo Planeta Sustentável - e organizou 4 títulos. Também participou de diversas publicações - entre livros, revistas e jornais -, totalizando 23 capítulos e

Brasil: Um formidável exemplo de distribuição de renda

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"Desafio de eliminar pobreza ficou maior", admite famiglia Mesquita Salário mínimo e programas sociais melhoraram o perfil de renda, mas contingente de pessoas na classe E ainda é grande: 7 milhões O s principais desafios para retirar a classe E da miséria no País estão estampados no próprio perfil dessa população. Segundo pesquisa do instituto Data Popular, quase a metade da classe E (49,8%) tem até 15 anos de idade, 32,2% deles são analfabetos e 40% vivem no campo. Esses índices são bem superiores à média da população do País, que é de 25,2%, 16,4% e 15,7%, respectivamente. "Precisa ter muito investimento público em programas sociais e universalização do ensino básico para resolver essa situação", afirma o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Ele ressalta que os 7 milhões de brasileiros que continuam em situação de extrema pobreza são os casos "mais difíceis" de serem resolvidos. De acordo com o estudo, a maior parte dos remanescentes

Economia à Mantega: Onde foi que eu errei?

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Quem não tem pão, que se alimente de Mantega Direto da Redação do CT A revista britânica The Economist , como sempre faz em seu períódico anual, publica suas predições ao ano vindouro a partir de cenários dados. Para o Brasil reservou que: "[...]está dando novos passos para evitar um pouso forçado de sua economia. Com a produção global enfraquecendo e a expectativa de que os dados das contas nacionais no terceiro trimestre não apresentem crescimento em termos sequenciais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para estimular o crédito e o consumo e reforçar os investimentos . Isto para evitar uma possível recessão técnica e fornecer maior ímpeto para a entrada em 2012." Onde foi que eu errei  Será que é preciso um gênio para perceber o erro sublinhado: estimular a produção, desonerar setores chaves, investir em infra-estrutura, reduzir o abismo das rendas subtraídas das bases e entregues generosamente aos privilegiados dos ápices, não impulsionari

Tendências: Una vida de bajo coste, diz El País

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  El comprador ha aprendido a pagar menos por más, dicen los expertos. - LUIS SEVILLANO "Em tempos de crise, quando se ganha mil euros brutos por mês e não se quer renunciar totalmente ao consumo,  a economia de baixo custo não é uma escolha,  mas sim uma obrigação" Por Miguel Ángel García Vega (*) N a Espanha, há 17,1 milhões de pessoas que ganham cerca de 1000 euros brutos por mês. Estamos a falar de 63% da população. Pelo menos é o que garante o Sindicato de Técnicos do Ministério das Finanças (Gestha). Com este dinheiro no bolso, fazê-lo chegar ao fim do mês é uma tarefa digna de Hércules. E, mais do que ir às compras, muitas famílias fazem contas. Portanto, para milhares de espanhóis, comprar um produto é hoje um ato de renúncia. Nesta paisagem cruel, o fenômeno do custo reduzido [low cost em inglês] cresce, reproduz-se e não dá indícios de poder vir a morrer em breve. Pelo contrário. Cada vez ocupa mais espaço social e econômico. Restaurantes, viagens, automóveis,

Economia: O Brasil está preparado para enfrentar a crise?

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Sobre os juros estratosféricos praticados no Brasil: Foto: Roberto Requião - Senador PMDB/PR "Estão a tratar com homeopatia uma doença que precisa de medicamentos fortes” Poucas horas depois do anúncio das maiores quedas de bolsas de valores dos últimos meses - mais de 8% no Brasil e de 5% nos Estados Unidos - dois representantes da equipe econômica do governo malograram na tentativa de demonstrar, em audiência pública no Senado, que o país estaria "atento aos riscos da crise internacional" . Não está, pois o diagnóstico feito é equivocado, e a profilaxia é homeopática. Em debate sobre a situação do sistema financeiro mundial, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), ambos apontaram como fator determinante para  uma "economia brasileira excessivamente bem preparada” o aumento das exportações [commodities] e o [super]dimensionamento das reservas internacionais. A dimensão da crise atual , porém, foi ressaltada pelo diplomata Paulo Ro

Eurozona: A aliança entre bancos e governos está no centro da crise, diz Nobel de Economia

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"A irresponsabilidade dos bancos europeus contribuiu para a atual crise do euro.  Em seu cerne, porém, está um conluio fatal entre governos e bancos" ( Edmund Phelps - Economista) Do Deutsche Welle E dmund Phelps é professor de Economia Política da Universidade de Columbia, em Nova York, e diretor do Centro sobre Capitalismo e Sociedade. Em entrevista à Deutsche Welle, o vencedor de 2006 do Prêmio de Ciências Econômicas – conhecido como Nobel de Economia – acredita na continuidade da zona do euro, apesar dos problemas. Ele também alerta que o Reino Unido pode ter saltado "da frigideira para o fogo", ao não querer contribuir para a ajuda aos países endividados. Phelps considera que Angela Merkel, chanceler federal da Alemanha, maior economia da Europa, vem "conduzindo bem a saída para a crise". Deutsche Welle: Houve críticas sobre a cúpula da União Europeia na semana passada, por esta não ter focado suficientemente a crise imediata. Foi dito também

Insustentabilidade: Sem natureza não há economia

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A economia não pode desconsiderar os serviços prestados pela natureza  Foto: Árvore da Mata Atlântica "No curto prazo sofreremos,  no longo prazo estaremos todos mortos" (Lord Keynes) Por Marcus Eduardo de Oliveira e Volmir Meneguzzo P artindo do pressuposto básico que o meio ambiente é a fonte de todos os recursos utilizados no processo produtivo, não é apenas temeroso, mas sim também improdutivo e mesmo autodestrutivo, que parte do pensamento econômico tradicional – não obstante aos constantes apelos das mais altas vozes que representam a economia ecológica – continue desconsiderando os serviços prestados pela Mãe Natureza em prol do sistema econômico. Já se torna quase consenso que para a execução de boas políticas públicas, é de fundamental importância que a economia e o meio ambiente caminhem necessariamente juntos. Nesse pormenor, entendemos que também cabe à economia, enquanto ciência social, dentro do estabelecimento de uma visão pluralista que contemple o social