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Mostrando postagens com o rótulo contos

Legalização das profissionais do sexo: você é a favor ou contra?

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Oportunidade de ouro: risco zero                                                                         Robertão:  _ Zé, vamos montar um puteiro? Zé: _ E se o negócio não der certo e a gente quebrar? Robertão: _ aí que fica bão: a gente come o estoque. Zé: _ Do carvalho.   Bora!? PANO RÁPIDO: Respondendo à pergunta, curto e grosso, colocada no título: SOU A FAVOR! Profissionalizaram os jornalistas; por que não as prostitutas?

Inferninho

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A vida é uma só                                                                                                        Padre: - Filho, se continuar levando essa vida devassa, você vai pro inferno quando morrer.   Infiel: _ Padre, perdoe-me, mas essa possibilidade não me incomoda. Padre: _ Filho, você não se incomoda em saber que sua alma queimará no fogo do inferno pela eternidade? Infiel: _ Mas padre, desde que lá tenha um open-bar, aí é que a vida vai ser boa.

Algo sob Deus e sobre todas essas coisas

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"O eu é odioso" (Blaise Pascal) Por Tato De Macedo O bispo que me perdoe, mas é Pascal que vou citar. Para Blaise Pascal , judeu convertido ao cristianismo, quase ao final de sua vida e, depois de muitos estudos dedicados à Matemátia, à Física, à Filosofia, à Religião, à compreensão do divino, enfim, chegou à seguinte conclusão sobre a pergunta se Deus existe:   "Há 50% de chances de Deus existir e 50% de não existir. Se Ele não existir, e só vou descobrir isto depois de morrer, e eu disser que Nele acredito não haverá maiores implicações. Por outro lado, se Ele existir, e só vou descobrir isto depois de morrer, repito, e disser que Nele não acredito serei punido, certamente. Convém, assim, não duvidar." Dito isto, fui a campo ter com os mais distintinos personagens vivos de crenças as mais vendidas no mercado. Na tentativa de sanar, quanta pretensão, essa dúvida que paira no íntimo até mesmo do mais cético e laico ser vivente, o vulgar, cavernoso, mequetref

Conto: Na feira de animais....

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Quem conta um conto ganha um canto   Da linhagem de grandes reprodutores "O culpado é o boi"  (Anonimous) Direto do Centro Reprodutivo O caso se passou com um nobre senhor da capital, frequentador assíduo de feira de animais, lá pelas bandas de Goiás. Estava o respeitado senhor, acompanhado de sua não menos respeitável esposa, a passear pelo evento de potentosos animais, quando deparou com um box em que se lia na tabuleta: "ESTE TOURO CRUZOU 50 VEZES NO ANO PASSADO" Sua mulher, brincando, cutucou-o pelas costas e disse, rindo: "Hum, ele cruzou 50 vezes ano passado. Uma vez por semana...” Indiferentes, continuaram sua caminhada e leram na tabuleta do box seguinte: ''ESTE TOURO CRUZOU 150 VEZES NO ANO PASSADO" A digníssima mulher não se conteve e desfechou um tremendo tapa em suas costas e, estupefata, comentou: “OPA! Isto é quase três vezes por semana! Bem que v ocê poderia aprender alguma coisa com ele.” Continuaram o agra

PUM: Geração IPod, pode?

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Coisas que acontecem Estava uma gaja a tomar um cafezinho na Padoca do Robertão quando inesperadamente se viu na necessidade de soltar uma flatulência. O som ambiente estava alto, tocava um pagodão de muito sucesso lá pelas bandas da baixa Sumaré. A gaja calculou que para soltar o gás venenoso deveria fazê-lo em sincronia com o ritmo.  Não deu outra. Lá se foram a feijoada, molho de repolho, e ovos cozidos dispensados ao ritmo da batida de duas notas só. A gaja, depois da música, orgulhosa pelo feito começou a se sentir mais aliviada. Terminava seu café tranqüilamente quando então notou que todos a olhavam de modo transversal. Lembrou que estava a ouvir música numa dessas geringonças tecnológicas: o iPod. Disse para si mesma: "nunca mais tomo café nesta padoca". Pode? Moral da história: Da próxima vez que sair por aí com um IPod nos escutadores, u se fraldas ou cuecas de carvão ativado .

Euro: Como explicar a crise às crianças

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Fotograma de "Os três porquinhos", de Walt Disney (1933) “Papai, o que é a crise?”  Em vez de referir termos como taxas de interesse e dívida pública, para responder, um economista sugere que se compare com o célebre conto dos Três Porquinhos e do Lobo Mau. Por Giovanni Majnoni A s crises surpreendem-nos sempre. Talvez o mais surpreendente seja, porém, a semelhança dos comportamentos na sua origem. Repetem-se tantas vezes que a sabedoria popular preservou esse processo sob a forma de fábulas e contos. Se voltássemos a ler com os nossos óculos do presente o célebre conto dos Três porquinhos, encontraríamos as razões por trás da crise do euro: seria, em suma, a crise euro contada às crianças. O conto apresenta uma metáfora evidente da crise – o lobo mau – e das suas causas – o comportamento dos três little pigs [PIGS, “porcos” mas também acrônimo de Portugal, Itália, Grécia, Espanha, os países menos virtuosos da zona euro]. Mas está repleto de aspectos sutis e a sua moral

Brasília: Prazer inflacionado

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Histórias Reais da Capital Federal                                                                                "Posso resistir a tudo, menos à tentação..."                                                                       (Oscar Wilde) U m amigo meu - respeitabilíssimo executivo de um banco público sediado em Brasília -, homem de boa e tradicional famiglia paulistana, casado, pai de três filhos e de caráter impoluto , o amigo navegante logo perceberá adiante, teve de se mudar a trabalho para o Distrito Federal, e qual não foi sua surpresa observou algumas notáveis diferenças entre Brasília e São Paulo. De início, notou que a frase mais pronunciada (e ouvida) pelas bandas da capital federal era: "Você sabe com quem está falando? " Meu ingênuo amigo estranhou o fato, acostumado a ouvir, mais comumente, na Chuiça(*): "Saia da frente, companheiro. Tô com pressa..." Mas as diferenças não páram por aí não. Acostumado às bandalheiras por aqui,

Política: Não perca o bonde da história

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O bonde da história pára e faz descer ditadores e tiranos No momento o bonde da história circula pelo mundo árabe. - Para onde vai esse bonde? - Quem sabe? - Ele pára nos interesses ocidentais? - Bem, ele está parando em vários pontos – Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Argélia – mas já não sei mais se segue até os interesses ocidentais... - Antigamente ele não parava em tantos lugares. - Agora está parando! Está parando para fazer descer ditadores e tiranos e permitir a subida de gente que cansou de andar a pé... - Antes ele passava tão vazio. - Claro! Só levava a família dos governantes. Agora... Olha só o que tem de nêgo pendurado no estribo! - E quem são aqueles caras engravatados correndo pelos trilhos? - São os lideres do Ocidente que perderam o bonde... - Por quê? - Dormiram no ponto. - É mesmo? Poxa! Eles estão sempre tão atentos... Dispõem de uma tecnologia sofisticada para acompanhar os movimentos do bonde... - Mas d

Prepare-se para ver uma loira de parar o trânsito

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Diário de uma loira motorista 5 de Janeiro Passei no exame de direção! Posso agora dirigir o meu próprio carro, sem ter que ouvir as recomendações dos instrutores, sempre dizendo “por ai é sentido Proibido!”, ” Vamos sair da contra-mão!”,”Olha a velhinha! Freia! Freia!”, e outras coisas do gênero. Nem sei como agüentei esses últimos dois anos e meio… 8 de Janeiro A Auto-Escola fez uma festa de despedida para mim. Os instrutores nem sequer deram aulas. Um deles disse que ia à missa, juro que vi outro com lágrimas nos olhos e todos disseram que iam embebedar-se, para comemorar. Achei simpática a despedida, mas penso que a minha carteira não merecia tal exagero.  12 Janeiro Comprei meu carro, e infelizmente tive que deixá-lo na concessionária para substituir o pára-choque traseiro pois, quando tentei sair, engatei a marcha-ré ao invés da primeira. Deve ser falta de prática. Há uma semana que não dirijo! 14 Janeiro Já tenho o carro. Fiquei tão feliz ao sair da conc

Dica: Como escolher o tesoureiro ideal

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Literatura Pertinente, em dias atuais, a receita de Voltaire para se escolher, dentre tantos candidatos, um tesoureiro que beire à honestidade: A DANÇA  Foto: A jóia da Coroa Por François Marie Arouet Setoc devia ir para assuntos comerciais , à ilha de Serendib; mas o primeiro mês de seu casamento, que é, como se sabe, a lua de mel, não lhe permitia deixar a esposa, nem supor que jamais pudesse deixá-la: pediu a Zadig que fizesse a viagem em seu lugar. “Ai! — suspirava este. — Devo ainda colocar maior distância entre mim e a bela Astartéia?! Mas estou na obrigação de servir a meus benfeitores”. Assim disse, chorou e partiu. Não demorou muito em Serendib sem que fosse considerado um homem extraordinário. Tornou-se árbitro. de todas as questões entre os negociantes, amigo dos sábios e conselheiro do pequeno número de pessoas que ouvem conselhos. O rei manifestou desejos de o ver e ouvir. Reconheceu logo o valor de Zadig; confiou na sua sabedoria e fez dele seu amigo. A familiaridade e

Contos: O invejoso

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Clássicos                                                                               O INVEJOSO "A inveja tem a vantagem de corroer o invejoso por dentro "  François-Marie Arouet (*) Z adig procurou consolo, na filosofia e na amizade, dos males que lhe causara a sorte. Possuía, num arrabalde de Babilônia, uma casa arranjada com excelente gosto, onde acolhia todas as artes e divertimentos dignos de um homem de bem. De manhã, franqueava a biblioteca a todos os sábios; e a mesa, de noite, à gente de boa companhia. Mas logo viu como são perigosos os primeiros. Explodiu entre eles uma grande querela acerca da lei de Zoroastro que proibia comer grifo. — Como proibir carne de grifo — diziam uns, — se esse animal não existe? — Tem de existir — diziam outros, — visto que Zoroastro não quer que o comam. Zadig procurou harmonizá-los, dizendo: — Se houver grifos, não os devemos comer; se não os houver, muito menos os comeremos; e assim

Literatura: O Banqueiro Anarquista

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Mestres da Literatura   O Banqueiro Anarquista Fernando Pessoa Tínhamos acabado de jantar. Defronte de mim o meu amigo, o banqueiro, grande comerciante e açambarcador notável, fumava como quem não pensa. A conversa, que fora amortecendo, jazia morta entre nós. Procurei reanimá-la, ao acaso, servindo-me de uma idéia que me passou pela meditação. Voltei-me para ele, sorrindo. - É verdade: disseram-me há dias que V. em tempos foi anarquista... - Fui, não: fui e sou. Não mudei a esse respeito. Sou anarquista. - Essa é boa! V. anarquista! Em que é que V. é anarquista?... Só se V. dá à palavra qualquer sentido diferente... - Do vulgar? Não; não dou. Emprego a palavra no sentido vulgar. - Quer V. dizer, então, que é anarquista exatamente no mesmo sentido em que são anarquistas esses tipos das organizações operárias? Então entre V. e esses tipos da bomba e dos sindicatos não há diferença nenhuma? - Diferença, diferença, há... Evidentemente que há diferença. Mas não é a que V. j