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Cinema: A invasão bárbara dos sentimentos

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Resenhas  Trailer - As Invasões Bárbaras Por Bruna Azevedo As invasões bárbaras (2003) é um filme sobre a morte, sobre a vida, a amizade e o amor. Dirigido e com roteiro do canadense Denys Arcand, de O declínio do império americano , a trama, que se passa em Quebec, Canadá, toma forma e se destaca pela emoção que desperta em quem assiste, mesmo passando longe das emoções fáceis. Rémy (Rémy Girard) é um professor universitário, com mais de 50 anos, que sempre teve uma vida em parte tranquila, apesar das várias aventuras amorosas. Casado, pai de dois filhos, amantes e diversos amigos, ele descobre estar com uma doença terminal. O filho, Sébastien (Stéphane Rousseau), a pedido da mãe e contando com a companhia da namorada, parte de Londres ao encontro do pai para compartilhar os momentos que lhes restam. A relação de pai e filho, sempre conturbada e fria –, porque Sébastien não aceita o estilo de vida de Rémy, e vice-versa – transforma-se na medida em que as dores de Rémy se in

Com Ciência: Posicionamentos frente ao avanço da tecnologia

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Ciência, Tecnologia e Informação Por Carolina Simas “Ser sustentável significa agir de maneira sustentável e isto, se levado às últimas consequências, significa ser o próprio produtor de tudo o que consome, ou, sendo menos radical, reduzir drasticamente o consumo, para consumir aquilo que se faz realmente necessário” ( Clóvis de Barros - Professor de Ética/USP) A relação entre o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar social não é mais vista de uma maneira eminentemente direta e linear, em que os avanços tecnocientíficos são diretamente proporcionais ao ganho de qualidade de vida. Após a Segunda Guerra Mundial, começam a ser analisados os impactos econômicos, sociais, ambientais, e os limites éticos do desenvolvimento das tecnologias. As pessoas passaram também a ser mais vigilantes em relação a atitudes que podem colaborar com a sustentabilidade do planeta para garantir não apenas a sobrevivência, mas boas condições de vida para as gerações futuras. Uma das primeiras premissa

Com ciência: Ambiguidades do bem-estar na cultura histórica

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Reportagem Científica Por Danilo Albergaria F inanceiramente , a ideia era boa, afinal, ganha-se dinheiro com bobagens muito maiores, bizarras, burlescas: “Vamos abrir um consultório de historiografia clínica”, dizia, na aurora do século XXI, um aspirante a historiador nos corredores de uma universidade. Desfilando seu pendor para o sarcasmo, o malandro dava a receita do sucesso para o novo empreendimento: “Mostremos aos pacientes que seus mal-estares fundam-se não na infância, mas na história do mundo, da industrialização, da disciplinarização do trabalho, da pressão exercida por padrões de beleza que variam no tempo. A tomada de consciência histórica disso tudo será a cura do mal-estar no mundo moderno”. A profissão de clínico historiográfico não foi regulamentada e ainda estão para surgir centros especializados nessa prática de cura. Mas, hipérboles à parte, há de se reconhecer que consumimos história como nunca. Nesta última década, a proliferação de revistas voltadas à popular