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Mostrando postagens de dezembro 4, 2008

Ética e cidadania plena

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CIDADANIA É VIDA PLENA PARA TODOS   "Ética é o conjunto de valores e princípios que nós usamos para reger a nossa convivência"   (Mário Sérgio Cortella - Professor e Filósofo) Direto da Sala de Aula C om o conceito ainda pouco compreendido pela população, o filósofo, mestre e doutor em educação, Mário Sérgio Cortella, esclarece nesta entrevista os verdadeiros conceitos de ética e cidadania e como eles se aplicam para a melhoria dos ambientes urbanos. Confiram, abaixo, a entrevista quase exclusiva: C.T. - O que é cidadania? O brasileiro compreende o seu real sentido? Cortella - No Brasil, a idéia de cidadania é diferente da que é utilizada em outros países. Fica muito estranho, por exemplo, um norte-americano entender o que é cidadania. O que eles e os europeus chamam de cidadania são a capacidade de votar, de ser votado, a participação no jogo político do cotidiano. Para nós, a cidadania é a partilha dos bens que uma sociedade gera coletiva

Deus é a Natureza

Eles não amam a vida " Hoje assistimos algo absolutamente inédito e de extrema irracionalidade: a guerra contra a Terra. Sempre se faziam guerras entre exércitos, povos e nações. Agora, todos unidos, fazemos guerra contra Gaia: não deixamos um momento sem agredi-la, explorá-la até entregar todo seu sangue ." (L. Boff) Leonardo Boff A busca de uma saída para a crise econômico-financeira mundial está cercada de riscos. O primeiro é que os países ricos busquem soluções que resolvam seus problemas, esquecendo do caráter interdependente de todas as economias. A inclusão dos países emergentes pouco significou, pois suas propostas mal foram consideradas. Prevaleceu ainda a lógica neoliberal que garante a parte leonina aos ricos. O segundo é perder de vista as demais crises, a ecológica, a climática, a energética e a alimentar. Concentrar-se apenas na questão econômica, sem considerar as outras, é jogar com a insustentabilidade a médio prazo. Cabe recordar o que diz a Carta da Terra:

Dois coelhos com uma só cajadada

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A QUESTÃO DO ESTADO

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Tudo começou com Maquiavel Maquiavel compreendeu que a política é a arte do possível, que leva em conta como as coisas estão e não como elas deveriam estar. Com isso, começava a surgir o Estado moderno . Maquiavel (Niccolò Machiavelli, 1469-1527) ao refletir sobre a realidade de sua época, elaborou não uma teoria do Estado moderno, mas sim uma teoria de como se formam os Estados, de como na verdade se constitui o Estado moderno. Isso é o começo da ciência política; ou, no mínimo, da teoria e da técnica da política, entendida como uma disciplina autônoma, separada da moral e da religião. O Estado, para Maquiavel, não tem mais a função de assegurar a felicidade e a virtude, segundo afirmava Aristóteles. Também não é mais - como para os pensadores da Idade Média - uma preparação dos homens para o Reino de Deus. Para Maquiavel, o Estado passa a ter suas próprias características, faz política, segue sua técnica e suas próprias leis. Logo no início de O Príncipe, Maquiavel escreve: “ Como m