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Atavismos: Lobisomens existem?

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Ardi Dra. Silvia Helena Cardoso    D e vez em quando tomamos conhecimento de que "homens-lobisomens" apareceram em circos ou shows sensacionalistas de entretenimento. Estas criaturas são descritas como seres humanos como nós, mas geralmente com pelos em excesso por todo o corpo.   Na verdade, estes seres humanos não deveriam ser comparados como figuras mitológicas como o lobisomen, e sim com os nossos antepassados naturais: o macaco .   Existem alguns casos raros na literatura médica humana que podem ser interpretados como ATAVISMOS , ou seja, o reaparecimento de orgãos dos nossos antepassados, no qual caracteristicas morfológicas já perdidas pelo ser humano ao longo de sua evolução desde o antepassado primata comum, reaparecem em sua expressão.  É o caso de glândulas mamárias supranumerárias, com os mamilos em forma de "V", semelhante a de mamíferos anteriores aos primatas, de caudas na região sacral, e de padrões de cobertura de pelo em toda a face ou corp

Neurociências: Como aprender e gravar na memória o que estudamos

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A Arte e o Cérebro no Processo da Aprendizagem Por Celeste Carneiro FACILITANDO A APRENDIZAGEM   Com as recentes pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, a T eoria das Inteligências Múltiplas , a avaliação das aptidões cerebrais dominantes, e técnicas que foram criadas para acelerar a aprendizagem, tornou-se muito mais fácil aprender e gravar na memória o que estudamos. Psicólogos, neurologistas e pesquisadores vêm escrevendo os resultados desses estudos, esclarecendo-nos e deixando-nos entusiasmados com os resultados obtidos por quem utiliza essas técnicas.   O LADO DIREITO DO CÉREBRO   A grande maioria das pessoas foi acostumada a pensar e agir de acordo com o paradigma cartesiano, baseado no raciocínio lógico, linear, seqüencial, deixando de lado suas emoções, a intuição, a criatividade, a capacidade de ousar soluções diferentes. António Damásio, respeitado e premiado neurologista português, radicado nos Estados Unidos e com muitos trabalhos publicados, em seu rece

Sobre o Trabalho e o espírito "animal" dos capitalistas

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Sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem "Se não formos capazes de viver inteiramente como pessoas,  ao menos,  façamos tudo para não viver inteiramente como animais." (José Saramago) O trabalho é a fonte de toda riqueza , afirmam os economistas Assim é, com efeito, ao lado da natureza, encarregada de fornecer os materiais que ele converte em riqueza. O trabalho, porém, é muitíssimo mais do que isso. É a condição básica e fundamental de toda a vida humana. E em tal grau que, até certo ponto, podemos afirmar que o trabalho criou o próprio homem.  Há multas centenas de milhares de anos, numa época, ainda não estabelecida em definitivo, daquele período do desenvolvimento da Terra que os geólogos denominam terciário provavelmente em fins desse período, vivia em algum lugar da zona tropical - talvez em um extenso continente hoje desaparecido nas profundezas do Oceano Índico - uma raça de macacos antropomorfos extraordinariamente desenvolvida. Darwin nos de

Questão Social: Não há liberdade na miséria

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O necessário resgate dos diritos sociais Tela: Menino - Portinari Por José Luiz Quadros de Magalhães P ara nós, no Brasil, que não vivemos, ainda, um estado social efetivo, que fosse capaz de oferecer saúde, educação e previdência de qualidade para todos, o caminho para a inclusão e efetiva participação do nosso povo como cidadãos é o da fragmentação coordenada do poder, a descentralização radical de competências, fortalecendo os estados e, principalmente, os municípios, assim como tornar permeável o poder, com a criação de canais de participação popular permanentes, como os conselhos municipais, o orçamento participativo e outros mecanismos de participação, além do incentivo permanente à organização da sociedade civil e o fortalecimento dos meios alternativos de comunicação como as rádios, jornais e televisões comunitárias. Podemos – e assim estamos fazendo – construir uma democracia social e participativa a partir do poder local. No Brasil, menos de um ano após a promulgação da

Com Ciência: A educação frente à economia do conhecimento

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Artigos       A educação frente à economia do conhecimento (1) "O diploma de curso superior pendurado na parede,  e o cérebro recheado de hambúrgueres e chocolates.  Eis o mito incutido em mentes frívolas, cujas sociedades entorpecidas pelo consumo  e pelo supérfluo estimulam e valorizam"   (Tato de Macedo - Editor do ordinário CT )    Por Ladislau Dowbor E stamos evoluindo rapidamente da economia fabril para a economia do conhecimento. No centro da formação do valor dos bens e serviços hoje produzidos, está o conhecimento incorporado. A educação, que tem no conhecimento a sua matéria-prima, está hoje cada vez mais perto do furacão de mudanças tecnológicas, mas se aferra teimosamente ao passado, ao conhecimento fatiado em disciplinas, à segurança da sala de aula, do giz e do quadro negro, ao diploma como título de nobreza , enquanto explodem no mundo o conhecimento online generalizado, que o torna acessível na sua virtual totalidade e em qualquer ponto do planeta, ainda