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Câmara: Ricos não pagam tributos no Brasil

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Impostos deveriam incidir mais sobre a renda e o patrimônio No Brasil, milionários que possuem aviões, lanchas e iates não pagam IPVA “Existe muita renúncia da tributação em favor dos mais ricos,  por isso o sistema além de desigual é imoral” (Pedro Delarue - Presidente do Sindifisco) Da Redação do CT  C erca de 47% da arrecadação de impostos vem justamente do consumo. E a estrutura tributária é tão confusa que é praticamente impossível saber, com certeza, quanto se paga de impostos em cada produto. Isso porque, além do IPI, PIS e Cofins, entre outros, existem várias outras taxas que são diluídas nos custos das empresas e acabam sendo transferidas para o consumidor. O técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada Marcelo Piancastelli diz que uma estrutura tributária tão complicada traz consequências muito graves para o crescimento e o desenvolvimento do País, pois atualmente é baseada nos “impostos ruins”, que são os impostos sobre consumo, com tarifas muito elevadas, que im

Sócio indesejado: da arte de engordar os cofres

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Foto: O sócio indesejado O caixa do governo foi reforçado pela arrecadação extra de R$ 7 bilhões no primeiro bimestre. O acréscimo decorreu da difusão do efeito preço no recolhimento de todos os impostos e contribuições, mas com resultados mais evidentes no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS e Cofins. Com esses recursos adicionais - e, de certa forma, surpreendentes -, o Tesouro realizou 42% do superávit primário do governo central, de R$ 16,84 bilhões, no bimestre. O cálculo, do Ministério da Fazenda, considerou o montante de R$ 149,9 bilhões das receitas administradas pelo Fisco nos dois primeiros meses, valor 21% superior, em termos nominais, ao do mesmo período de 2010. Dos R$ 25,89 bilhões de aumento da receita bimestral, a inflação contribuiu diretamente com R$ 7 bilhões, ou seja, 27,1%. Embora o efeito inflação ocorra sobre todos os tributos, seu impacto foi maior no IRPJ, por causa da lucratividade das empresas, e no PIS/Cofins, por incidirem sobre o faturament

Tributos: A grita dos afronhados contra a Contribuição Social para a Saúde

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Rêmoras: " Eu sou contra a CPMF !" Mas todos continuam a pagar 0,38% de IOF (adicional), sem se queixar... O argumento dos bem-nascidos, bem-dormidos e mal-comidos entorno da CPMF é de fazer corar até mesmo uma rêmora. Acostumados, desde sempre, a viver como tais (rêmoras) - impregnados aos tubarões - dizem estar muito "preocupados com o impacto de uma contribuição no bolso dos trabalhadores" . Como trabalhador, o editor deste ordinário blog agradece mas, de pronto, dispensa  essa súbita "preocupação" , por demais altruísta.  Os embustes prosseguem caracterizados por sofismas, num efeito manada, destituídos de qualquer lógica, coerência ou racionalidade. No afã de disseminar o pânico entre aqueles que não se predispõem a raciocionar, e sim introjetar ideias cujos interesses são nítidos como água recém saída da fonte, não fazem outra coisa senão reforçar ainda mais a necessidade da nova contribuição para o financiamento da Saúde Pública no país. Vam

Sobre o Leão

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A progressividade no consumo – tributação cumulativa e sobre o valor agregado A teoria econômica abriga a tradicional classificação dos tributos, segundo a incidência efetiva da taxação, em diretos e indiretos. Na incidência direta o gravame financeiro imposto pelo Estado é direta e integralmente assumido pelo contribuinte, que tem sua renda reduzida pelo exato valor da exação. Na incidência indireta, surge a figura de um intermediário – contribuinte de direito – que, embora se encontre na obrigação de apurar e antecipar o pagamento do tributo devido, não o suporta, pois tem a faculdade de reaver de outro agente econômico – contribuinte de fato – o valor repassado aos cofres públicos. O tributo paradigmático do primeiro caso – incidência direta – é o imposto de renda das pessoas físicas, em que o contribuinte recolhe ao erário uma fração de sua renda, reduzindo seu bem-estar na proporção do montante subtraído. Não é por acaso que as políticas tributárias de cunho redistributivo apóiam