Educação: Choque de Gestão
No Rio Grande do Sul , o governo Yeda Crusius e o Ministério Público Estadual cumprem uma agenda que arrancaria elogios de Mendes. Em meados de fevereiro, o governo estadual ordenou o fechamento de sete escolas itinerantes do MST que tinham convênio com o governo. A medida foi tomada por determinação do Ministério Público Estadual. O projeto de educação começou em novembro de 1996 para atender o alto número de filhos de colonos acampados no estado. As unidades de ensino funcionam ao ar livre, em galpões ou em estruturas de lona e eram mantidas por repasses mensais de 15 mil reais da Secretaria de Ensino ao Instituto Preservar, que mantinha treze professores e dez cozinheiras. Desde novembro do ano passado, o repasse de recursos do governo estadual foi suspenso. O MST considera a medida autoritária e persecutória, pois a decisão não ouviu os pais dos alunos para rebater as acusações feitas pela Procuradoria. A secretaria informou não haver irregularidade na operação das escolas. Mas is...