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Finados: Uma visita ao túmulo da Ética

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Psilacaníase                                                                                                H oje, dia de Finados , certamente, milhões de pessoas vão ao encontro de seus antepassados enterrados em solo profundo. Levam-lhos, em morte, o que, em vida, foram incapazes de dar: tempo, atenção, flores . Uns dizem se tratar de um "reecontro", não se sabe se com o além ou consigo mesmos. Outros dizem se tratar de convenções sociais necessárias para a perpetuação de um tal "sentido da vida": um modo deveras sui generis de expiar suas culpas. Alguns ainda, o vão na vã tentativa de preencher a lacuna daqueles que, desta para melhor passaram, lhes fazem. Não há que se condenar nenhum deles, pelo contrário: há de se compreendê-los. Entretanto, não será da culpa , mas sim da falta que se ora pressupõe. Crê-se que, nos tempos atuais, urge visitar a Ética em seu túmulo com os mesmos (e precisos) sentimentos retro citados. Para tanto, não há porquê utilizar de

História sem moral: Quanto vale um caráter?

Antes, em Provocações Até hoje não entendi o porquê do jornalista Bob Fernandez bandear-se para o lado de lá. Ele que se dizia íntegro, bebeu na fonte de Mino Carta (uma das melhores nascentes nativas, quiçá do mundo), proclamava-se admirador de Raymundo Faoro e, BINGO: Terra à VISTA, (Telefônica)???? Lembrando, sempre, Mino Carta, pergunto aos meus acabrunhados botões: . Todo homem tem um preço? . O que acontece com as convicções morais e éticas de um jornalista quando são tentados pelo poder da grana? . Chapéuzinho teria razão quando diz que " caráter não põe comida no prato ", nem paga cruzeiros para a Grécia? . Qual é, afinal, a diferença entre certos jornalistas como nassifú, noblat, chapéuzinho, mainardi, koxo (e tantos outros) e as "profissionais bebebeanas"? Moral da história: Queres conhecer o caráter de um homem (ou mulher)? Dê-lhe algum poder.

Cerebração: O Buraco Perfeito

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Por Ignace Ramonet, diretor do Lê Monde Diplomatique e um dos agudos analistas da situação mundial, chamou a atual crise econômico-financeira de “a crise perfeita”. Putin, em Davos, a chamou de “a tempestade pefeita’. Eu, de minha parte, a chamaria de “o buraco perfeito”. O grupo que compõe a Iniciativa Carta da Terra (M. Gorbachev, S. Rockfeller, M.Strong e eu mesmo, entre outros) há anos advertia: “não podemos continuar pelo caminho já andado, por mais plano que se apresente, pois lá na frente ele encontra um buraco abissal”. Como um ritornello o repetia também o Fórum Social Mundial, desde a sua primeira edição em Porto Alegre em 2001. Pois chegou o momento em que o buraco apareceu. Lá para dentro caíram grandes bancos , tradicionais fábricas, imensas corporações transnacionais e US$50 trilhões de fortunas pessoais se uniram ao pó do fundo do buraco. Stephen Roach, do banco Morgan Stanley, também afetado, confessou: “Errou Wall Street. Erraram os reguladores. Erraram as Agências