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beba Coca !

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Rato: beba coca! Ratazanas: beba dilma! ambas, colam. Tendeu? Não?  Vou desenhar...   Melhor,  vou cantar: 

O ronron do gatinho

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O gato é uma maquininha que a natureza inventou; tem pêlo, bigode, unhas e dentro tem um motor. Mas um motor diferente desses que tem nos bonecos porque o motor do gato não é um motor elétrico. É um motor afetivo que bate em seu coração por isso faz ronron para mostrar gratidão. No passado se dizia que esse ronron tão doce era causa de alergia pra quem sofria de tosse. Tudo bobagem, despeito, calúnias contra o bichinho: esse ronron em seu peito não é doença - é carinho.                                             ( Ferreira Gullar)

Pequena pausa para uma "Cena Maravilhosa"

Cena Maravilhosa Benção da luz a nascer Aberta ao sol uma rosa Penso em quem não pode ver A cena maravilhosa. Gotinha d'água a tremer Na pétala desta rosa. Penso em quem não pode ver A cena maravilhosa. Mais infeliz deve ser O homem que de alma orgulhosa Não quer ou não sabe ver A cena maravilhosa. (Walter Franco )

Humm...Boa é, mas será também bonitinha?

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V E R D A D E A porta da verdade estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez. Assim não era possível atingir toda a verdade, porque a meia pessoa que entrava só trazia o perfil da meia verdade. E sua segunda metade voltava igualmente com meio perfil. E os meios perfis não coincidiam. Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta. Chegaram ao lugar luminoso onde a verdade esplendia seus fogos. Era dividida em metades diferentes uma da outra. Chegou-se a discutir qual a metade mais bela. Nenhuma das duas era totalmente bela. E carecia optar. Cada um optou conforme seu capricho, sua ilusão, sua miopia. Perdoe-me, mas amigo, amigo de verdade, não é aquele que lhe diz coisas agradáveis; é aquele que lhe diz coisas úteis.

Chuiça: Urbaniza-se? Remove-se?

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FAVELÁRIO NACIONAL São 200, são 300, são mil as favelas paulistas? O tempo gasto em contá-las é tempo de outras surgirem. 1.000.000 de favelados ou já passa de 2 milhões? Enquanto se contam, ama-se em barraco e a céu aberto, novos seres se encomendam ou nascem à revelia. Os que mudam, os que somem, os que são mortos a tiro são logo substituídos. Onde haja terreno vago, onde ainda não se ergue um caixotão de cimento esguio (mas vai-se erguer) surgem trapos e tar ecos, sobe fumaça de lenha em jantar improvisado. Urbaniza-se? Remove-se? Extingue-se a pau e fogo? Que fazer com tanta gente brotando do chão, formigas de formigueiro infinito? Ensinar-lhes paciência, conformidade, renúncia? Cadastrá-los e fichá-los para fins eleitorais? Prometer-lhes a sonhada, mirífica, róseo-futura distribuição (oh!) de renda? Deixar tudo como está para ver como é que fica? Em seminários, simpósios, comissões, congressos, cúpulas de alta vaniloquência elaborar a perfeita e div...

Acerto com a natureza

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Para não dizer que não falei de flores... Acerto com a natureza Walter Franco Composição: letra de Cristina Villaboim Certa certeza certamente ao certo me levará ao acerto Certamente certa da certeza Certa certeza certamente ao certo me levará ao acerto com a natureza

A Arte mente

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"Toda arte é, antes de tudo, subversiva. " (Jacques Lacan) A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em os libertar deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação. O que sinto, na verdadeira substância com que o sinto, é absolutamente incomunicável; e quanto mais profundamente o sinto, tanto mais incomunicável é. Para que eu, pois, possa transmitir a outrem o que sinto, tenho que traduzir os meus sentimentos na linguagem dele, isto é, que dizer tais coisas como sendo as que eu sinto, que ele, lendo-as, sinta exactamente o que eu senti. E como este outrem é, por hipótese de arte, não esta ou aquela pessoa, mas toda a gente, isto é, aquela pessoa que é comum a todas as pessoas, o que, afinal, tenho que fazer é converter os meus sentimentos num sentimento humano típico, ainda que pervertendo a verdadeira natureza daquilo que senti. Tudo quanto é abstracto é difícil de compreender, porque é difícil de conseguir para ele a ...

Cena Maravilhosa

Walter Franco Benção da luz a nascer Aberta ao sol uma rosa Penso em quem não pode ver A cena maravilhosa. Gotinha d'água a tremer Na pétala desta rosa. Penso em quem não pode ver A cena maravilhosa. Mais infeliz deve ser O homem que de alma orgulhosa Não quer ou não sabe ver A cena maravilhosa.