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Mostrando postagens de janeiro 7, 2010

Pausa para um Suspeito

MPB Arrigo Barnabé - Suspeito (Façanhas, 1992) "Não acredito em nada que não tenha angústia,  e também a raiva, gosto muito de trabalhar com a raiva,  a revolta"   (Arrigo Barnabé - Cantor e Compositor, dos bons)

Crônica: Convite ao Silêncio

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P.S. CONVITE AO SILÊNCIO   "Agora eu era o herói E meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você além das outras três..." Por Ilona Hertel * Ainda me lembro de minhas brincadeiras de criança. Não tínhamos muitos brinquedos. Em compensação, as crianças de minha família tinham muitas oportunidades de desenvolver o seu repertório lúdico. No meu caso, como havia muitos livros em nosso redor, brincava com a construção de narrativas, motivada pelas histórias. Era a casinha embaixo da mesa, repleta de filhos e de angústias, entre outras invenções comuns nas novelas que minha mãe lia - e eu também, escondida dela. Havia também as situações do circo, uma vez que minha família, desde muitos antepassados, vinda do Leste Europeu, era de artistas de circo. Brincávamos, minha irmã e eu, de malabarismo, mágica, trapézio nos balanços... Assim, não me lembro de acumular frustrações porque não tinha o brinquedo mais moderno e a boneca mais cara do mercado. Quase tud

Entrevista: Ignácio de Loyola Brandão fala sobre a ditadura

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Literatura e jornalismo com Ignácio de Loyola Brandão Ignácio de Loyola Brandão, convidado da Revista E Podcast do bate-papo entre o Conselho de Redação e Programação da Revista E e o escritor e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, ex-secretário de redação da revista Vogue e autor do romance Zero [1975].  Na conversa, Ignácio de Loyola Brandão conta sobre as agruras da vida de escritor na época da ditadura militar. Depois de vir para São Paulo, em 1956, trabalhou no jornal Última Hora e nas revistas Cláudia , Realidade , Setenta , Planeta e Vogue .  Escreveu mais de trinta títulos, dentre os quais Bebel que a cidade comeu [1968] , Zero [1975] e Não verás país nenhum [1981].  Ouça: Vida de escritor e ditadura L Fonte: Portal SESC Comentários: Tenho Ignácio de Loyola Brandão como um dos meus escritores brasileiros (vivo