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Mostrando postagens com o rótulo crise

Em Nome da Honra: Homem se joga sobre parlamentares...

Na Romênia:  Eletricista de 40 anos protestava contra medidas de austeridade de governo de centro-direita Um romeno ficou seriamente ferido nesta quinta-feira ao se jogar do balcão do Parlamento em protesto contra as medidas de austeridades adotadas pelo governo de centro-direita de Emil Boc. Adrian Sobaru, 40 anos, jogou-se gritando "Boc, você roubou o futuro de nossos filhos". A TV nacional reproduziu as imagens (veja vídeo). Sobaru, um eletricista da televisão pública, sofreu várias fraturas no rosto, foi submetido a uma cirurgia e sua condição é estável, segundo uma fonte hospitalar. A imprensa local disse que ele protestava contra o pacote de austeridade adotado em julho que reduziu muitos subsídios, como o que usava para cuidar de seu filho autista. O incidente aconteceu quando os parlamentares se preparavam para começar os debates sobre uma moção de não-confiança proposta pela oposição. O Parlamento suspendeu por uma hora a sessão, e a moção acabou derrotada pel

Economia: 14% ainda dependem do Bolsa Família, diz aquele jornal "comunista"

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Economia Wall Street Journal: 42.389.619 de americanos dependem do Bolsa Família para comer Foto: "O Cara" - atual ex-futuro Presidente deseleito dos EUA By Sara Murray  Um grande número de domicílios americanos ainda depende da assistência do governo para comprar comida, no momento em que a recessão continua a castigar famílias. O número dos que recebem o cupom de comida [ food stamps: versão americana do Bolsa Família] cresceu em agosto, as crianças tiveram acesso a milhões de almoços gratuitos e quase cinco milhões de mães de baixa renda pediram ajuda ao programa de nutrição governamental para mulheres e crianças. Foram 42.389.619 os americanos (pasmem, não são brasileiros!) que receberam food stamps em agosto, um aumento de 17% em relação a um ano atrás, de acordo com o Departamento de Agricultura, que acompanha as estatísticas. O número cresceu 58,5% desde agosto de 2007, antes do início da recessão. Em números proporcionais, Washington DC [a capital d

Copa da África: Rede Goebbels é alvo de "vuvunzelazo" na internet

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Rede Goebbels é alvo de "vuvunzelazo" na internet A briga entre Dunga e a Goebbels mostrou que as grandes empresas midiáticas não estão falando mais sozinhas e perderam a legitimidade auto-atribuída que os apresentava como porta-vozes dos anseios, interesses e desejos da sociedade.  Há quem diga que é muito barulho por uma questão envolvendo um campeonato de futebol. Na verdade, é muito mais do que isso. Os palavrões e o “destempero” de Dunga serviram ao menos para mostrar que há muitas vozes gritando do lado de cá da tela. E, nesta semana, essas vozes fizeram tanto barulho quanto as vuvunzelas. A Globo que o diga. > LEIA MAIS Briga com a Globo pode tirar Dunga da seleção após a Copa   O cargo de Dunga está ameaçado, mesmo se o Brasil vencer a Copa. Ricardo Teixeira, não quer o rompimento com a Globo. Há vários acordos milionários entre a entidade e a emissora. Desde que assumiu, em 2006, ele res

Entrevista: A dura crise em Honduras

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Professora do IUPERJ fala sobre a crise em Honduras. "Se a comunidade internacional aceita o presidente golpita, legitima um golpe de estado" (Prof. Maria Regina Soares-IUPERJ) PHA entrevista a Prof. Maria Regina Soares de Lima - Parte 1 PHA entrevista a Prof. Maria Regina Soares de Lima - Parte 2                                          Zelaya diz que há franco-atiradores diante da Embaixada do Brasil Presidente deposto faz pressão para que Estados Unidos se envolvam mais na questão hondurenha Foto por Ulises Rodríguez/EFE Militar hondurenho passa por entorno da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa no dia que Zelaya acusa governo de instalar franco-atiradores O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, denunciou nesta sexta-feira (9) a presença de franco-atiradores do Exército diante da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está desde 21 de setembro. Zelaya disse que foi instalada um grua que domina a embaixada do Br

Economia: Lições da crise

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Passado um ano, quais lições o investidor pode retirar da crise de 2008? Fannie Mae, Freddie Mac e AIG resgatadas? Bancos como Lehman Brothers e Washington Mutual liquidados? Fusão entre os rivais Bank of America e Merrill Lynch? Nem um dos mais pessimistas analistas de mercado esperava ver algo assim nos Estados Unidos, mas este foi o resultado da crise de 2008, mais especificamente, da crise de setembro. Um ano depois de o sistema financeiro norte-americano desmoronar, chega a ser até engraçado, não fosse trágico, a velocidade de como o pânico se disseminou entre os mercados e os agentes econômicos, do Japão até os Estados Unidos, do mais agressivo ao mais conservador dos investidores. O índice Dow Jones, principal referência do mercado norte-americano, mergulhou neste mês dos 10.500 pontos, para a mínima em 7.773 pontos, levando a prejuízos incalculáveis no período. Passado o pânico generalizado de 2008, este ano vem consagrado pela recuperação dos mercados. No caso do Dow Jon

Mercado: exercícios de futurologia

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O primeiro país a sair da crise será o Brasil, ou a China, ou os EUA... Qual será o primeiro país a sair da crise? Essa é a pergunta de um milhão, tão incerta quanto prever quando a recessão acabará. Porém, diante dos problemas internacionais e das medidas adotadas pelo governo de cada país, é possível avaliar quais mercados estão mais bem posicionados para sair na frente quando a retomada for factível. Sem surpresas, quando se fala escapar, a China é um dos países mais citados. Entretanto, ela não é o único: boa parte dos economistas acredita que o Brasil estará entre os primeiros a se recuperarem, por suas características internas e pelo modo tênue como os problemas externos o afetaram. "O Brasil ainda se beneficia da demanda doméstica, o mercado de trabalho não foi largamente afetado e não tivemos nenhuma exposição ao mercado de subprime. Além disso, os bancos têm saúde financeira relativamente boa, podem continuar dando crédito, embora menos do que antes. E o governo tomo

Economia: o que diziam mesmo os liberais em 2005?

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Globalização e a escola a ustríaca de econo mia Em uma época na qual o capitalismo parece enfr entar graves problemas; em uma época em que a globalização , considerado efeito do capitalismo mundial, parece haver conduzido a grandes desigualdades, injustiças e problemas culturais, toda defesa do capitalismo parece ser uma mera hipótese auxiliar elaborada com um recurso dialético frente a um fracasso que parece inegável. Frente a essa interpretação, o objetivo deste artigo é mostrar que... o atual processo de globalização não é mais que a globalização do intervencionismo de Estado em todas as áreas; que a crítica ao intervencionismo faz parte do eixo central da Escola Austríaca de Economia – Mises e Hayek; que a situação atual não é mais que uma dramática confirmação dessa crítica; que, portanto, longe de encontrarmos em uma crise sem novos paradigmas interpretativos, a Escola Austríaca nos oferece uma explicação e uma saída para a situação atual. Comecemos pelo seg

Lição da crise: "não gastar o que não tem, economizar no que for possível", que "dá" pra viver e com "prazer"!

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Sou uma afortunada. Percebo isso a cada dia. Tenho emprego, para a revolta de alguns leitores, que discordam de mim em tudo. Respondo a cada crítica, pois faz parte do meu show . Fizemos, Phydia de Athayde e eu, uma matéria "bacana " sobre emprego na edição impressa de CartaCapital . Antes, há uma " longa" sobre o tema de The Economist , primor de jornalismo internacional. Ficamos " entusiasmadas" em poder "dar" a nossa visão sobre o mercado de trabalho brasileiro. E, modestamente, complementar o " material" do semanário inglês. Ficou bom. Estamos contentes, com a sensação de dever " bem cumprido" . Almocei , outro dia, com dois simpáticos, "suaves e competentes" consultores da Dextron Management Consulting, Celso Ienaga e Lie Tsuji. Um "real prazer" , porque fundamentalmente " eles não fazem tipo" . Opinam sobre o ambiente de negócios no Brasil. Bom ouvi-los. Celso fez-me pensar sobre um fe

Plano Geithner: Vai mesmo funcionar?

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De dez opiniões sobre o plano de Geithner, não faltam crí ticas A solução para um dos maiores sintomas da crise está em jogo. À primeira vista, a ideia de Geithner para os ativos podres em posse dos bancos agradou como nenhuma das inúmeras iniciativas anteriores do governo norte-americano havia conseguido agradar. Em análise mais a fundo, ficam algumas dúvidas. Mas a questão de extrema importância chega a dividir opiniões. Analistas elogiaram, prêmios Nobel criticaram, estrategistas aderiram e o mercado se encantou. A real eficiência do recém criado programa vai revelar lá na frente quem está certo agora. Por enquanto, cada um com seu argumento: > Paul Krugman > Michael Spence > Joseph Stiglitz > Danske Bank > Tom Sowanick > Richard Bernstein > Crédit Agricole > Bob Doll > Citi > BNP Paribas Paul Krugman O prêmio Nobel de economia reforça o coro dos mais céticos: "O problema real é que o plano não funcionará". Para apostar no insucesso da inicia

Sinais

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Rali de bancos lá fora traz euforia aos mercados e Ibovespa dispara Os detalhes dos esforços para salvar bancos nos EUA proporcionam uma sessão de euforia aos mercados. Lá fora, o fôlego vem justamente de papéis do setor financeiro. Por aqui, refletindo o bom humor, o Ibovespa dispara após duas semanas de saldo positivo, com papéis de bancos e do setor imobiliário se destacando entre os ganhos, sem contar o rali de Vale e Petrobras . As expectativas do mercado se confirmaram. Serão empregados inicialmente entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, originários do TARP (programa de alívio de ativos problemáticos), para limpar os ativos ilíquidos dos balanços de instituições financeiras. A soma será capaz de gerar poder de compra de até US$ 500 bilhões pelos chamados ativos podres, sendo possível sua expansão para até US$ 1 trilhão com o decorrer do tempo. Lawrence Summers , diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, declarou à Bloomberg que há um interesse substancial de investidores

Para refletir: A pujança e o ocaso liberal

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Eis um belo exemplo de como afundar os fundamentos da macroeconomia. Como transformar a pujança em decadência. Como transpor a tênue linha do crescimento econômico a partir de instalações fabris automotivas e de componentes, e soçobrar na exploração de mão-de-obra mais barata na ganância desenfreada e paranóica de lucros altos.

COPOM: O chá surtiu efeito

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Copom "surpreende" com corte de 150 pontos-base na Selic, ago ra em 11,25% a o ano O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) optou na noite desta quarta-feira (11) por um corte de 150 pontos-base na Selic, deixando-a no patamar de 11,25% ao ano ; ou seja 7,25% maior que a meta de inflação do ano (4,5%) - ganho real sobre aplicações em títulos da dívida pública). Ainda assim é o corte mais agressivo desde dezembro de 2003, quando a taxa foi reduzida de 19,00% ao ano para 17,50% ao ano, que ainda iguala o juro básico brasileiro no menor nível desde sua criação. Apesar de surpreender as expectativas de boa parte dos analistas, a postura da autoridade refletiu o consenso quanto às maiores incertezas em relação ao ambiente econômico, aliadas à diminuição das preocupações com uma eventual deterioração do cenário inflacionário do País. A ata do último encontro do comitê , realizado nos dias 20 e 21 de janeiro, já revelava um colegiado apreensivo com o enfraquecim

COPOM toma o chá da tarde

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Da Agência Brasil Mercado defende corte maior na taxa básica de juros Por Kelly Oliveira Repórter O Comitê de Política Monetária (Copom) define hoje (11) a taxa Selic sob pressão por uma redução mais agressiva dos juros básicos, depois da divulgação, ontem, da retração de 3,6% no crescimento da economia brasileira no quarto trimestre de 2008 . Na última reunião, em janeiro , os juros básicos foram reduzidos de 13,75% para 12,75% ao ano. Até mesmo analistas mais conservadores , como o economista-chefe do Banco Santander e ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartzman, defendem um corte maior de juros. Ontem, ele afirmou que expectativa é de um corte de 1,5 ponto percentual e não mais de um ponto percentual, como vários economistas previam antes. Por conta da crise financeira internacional e a conseqüente desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil, um corte maior dos juros é visto como forma de estimular a economia, em um momento em que a pressão inflac