Sinais
Rali de bancos lá fora traz euforia aos mercados e Ibovespa dispara
Os detalhes dos esforços para salvar bancos nos EUA proporcionam uma sessão de euforia aos mercados. Lá fora, o fôlego vem justamente de papéis do setor financeiro. Por aqui, refletindo o bom humor, o Ibovespa dispara após duas semanas de saldo positivo, com papéis de bancos e do setor imobiliário se destacando entre os ganhos, sem contar o rali de Vale e Petrobras.
As expectativas do mercado se confirmaram. Serão empregados inicialmente entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, originários do TARP (programa de alívio de ativos problemáticos), para limpar os ativos ilíquidos dos balanços de instituições financeiras. A soma será capaz de gerar poder de compra de até US$ 500 bilhões pelos chamados ativos podres, sendo possível sua expansão para até US$ 1 trilhão com o decorrer do tempo.
Lawrence Summers, diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, declarou à Bloomberg que há um interesse substancial de investidores privados na aquisição de ativos tóxicos de instituições financeiras do país. Envoltos pelo otimismo, os papéis do setor financeiro guiam os fortes ganhos em Wall Street. As ações do Bank Of America, Citigroup e JP Morgan têm elevações de dois dígitos.
Tal cenário beneficia os ativos bancários em escala global, refletindo-se na valorização dos principais papéis do setor no Brasil. Também destacam-se os fortes ganhos de ações do setor de construção no plano doméstico. Na agenda de indicadores: o número de vendas de casas usadas nos EUA ficou acima das expectativas dos analistas durante os 12 meses encerrados em fevereiro, ao somar 4,72 milhões de casas.
Ibovespa dispara
Após duas semanas consecutivas de saldo positivo, o Ibovespa acompanha o bom humor com o setor financeiro de Wall Street e dispara 4,77%, a 41.989 pontos, amparado por ativos dos setores financeiro e imobiliário, Vale e Petrobras. O volume financeiro do índice totaliza R$ 2,86 bilhões nesta tarde
No setor financeiro, ênfase para os papéis de Unibanco, Itaú e Bradesco, que registram valorização de 9%, 8% e 6% respectivamente.
Enquanto isso, as ações de Vale e Petrobras marcam altas respectivas de 6,4% e 5,4%. As ações da mineradora e da petrolífera são impulsionadas pela alta dos metais e do petróleo nos mercados internacionais.
Maiores altas e baixas
No destaque de alta do índice aparecem os papéis de Gafisa, que se recuperam das perdas verificadas no último pregão frente à expectativa pelo anúncio do pacote habitacional do Governo.
Na sequência figuram os papéis da Cyrela, estendendo a quinta sessão consecutiva de valorização.
Na outra ponta, aparecem os papéis da GOL, que teve prejuízo líquido de R$ 687 milhões no quarto trimestre de 2008 em comparação às perdas de R$ 6,5 milhões no último quarto de 2007, e anunciou elevação de capital.
Destaques
Entre os destaques de alta estavam os papéisCyrela Realty ON (CYRE3, +11,66%), Gafisa ON (GFSA3, +11,36%), Unibanco UNT (UBBR11, +9,26%), Itausa PN (ITSA4, +8,39%) e Itaubanco PN (ITAU4, +8,16%).
Por outro lado, as ações Gol PN N2 (GOLL4, -6,28%), Redecard ON (RDCD3, -3,63%), TAM PN N2 (TAMM4, -2,84%), Cosan ON (CSAN3, -1,67%) e Eletrobras ON (ELET3, -1,23%) caem forte.
Dólar cai
Mantendo a tendência da abertura, o dólar comercial opera com queda nesta segunda-feira e começa a tarde próximo a R$ 2,26 - desvalorização de 0,9% em relação ao fechamento anterior.
As expectativas do mercado se confirmaram. Serão empregados inicialmente entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, originários do TARP (programa de alívio de ativos problemáticos), para limpar os ativos ilíquidos dos balanços de instituições financeiras. A soma será capaz de gerar poder de compra de até US$ 500 bilhões pelos chamados ativos podres, sendo possível sua expansão para até US$ 1 trilhão com o decorrer do tempo.
Lawrence Summers, diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, declarou à Bloomberg que há um interesse substancial de investidores privados na aquisição de ativos tóxicos de instituições financeiras do país. Envoltos pelo otimismo, os papéis do setor financeiro guiam os fortes ganhos em Wall Street. As ações do Bank Of America, Citigroup e JP Morgan têm elevações de dois dígitos.
Tal cenário beneficia os ativos bancários em escala global, refletindo-se na valorização dos principais papéis do setor no Brasil. Também destacam-se os fortes ganhos de ações do setor de construção no plano doméstico. Na agenda de indicadores: o número de vendas de casas usadas nos EUA ficou acima das expectativas dos analistas durante os 12 meses encerrados em fevereiro, ao somar 4,72 milhões de casas.
Ibovespa dispara
Após duas semanas consecutivas de saldo positivo, o Ibovespa acompanha o bom humor com o setor financeiro de Wall Street e dispara 4,77%, a 41.989 pontos, amparado por ativos dos setores financeiro e imobiliário, Vale e Petrobras. O volume financeiro do índice totaliza R$ 2,86 bilhões nesta tarde
No setor financeiro, ênfase para os papéis de Unibanco, Itaú e Bradesco, que registram valorização de 9%, 8% e 6% respectivamente.
Enquanto isso, as ações de Vale e Petrobras marcam altas respectivas de 6,4% e 5,4%. As ações da mineradora e da petrolífera são impulsionadas pela alta dos metais e do petróleo nos mercados internacionais.
Maiores altas e baixas
No destaque de alta do índice aparecem os papéis de Gafisa, que se recuperam das perdas verificadas no último pregão frente à expectativa pelo anúncio do pacote habitacional do Governo.
Na sequência figuram os papéis da Cyrela, estendendo a quinta sessão consecutiva de valorização.
Na outra ponta, aparecem os papéis da GOL, que teve prejuízo líquido de R$ 687 milhões no quarto trimestre de 2008 em comparação às perdas de R$ 6,5 milhões no último quarto de 2007, e anunciou elevação de capital.
Destaques
Entre os destaques de alta estavam os papéisCyrela Realty ON (CYRE3, +11,66%), Gafisa ON (GFSA3, +11,36%), Unibanco UNT (UBBR11, +9,26%), Itausa PN (ITSA4, +8,39%) e Itaubanco PN (ITAU4, +8,16%).
Por outro lado, as ações Gol PN N2 (GOLL4, -6,28%), Redecard ON (RDCD3, -3,63%), TAM PN N2 (TAMM4, -2,84%), Cosan ON (CSAN3, -1,67%) e Eletrobras ON (ELET3, -1,23%) caem forte.
Dólar cai
Mantendo a tendência da abertura, o dólar comercial opera com queda nesta segunda-feira e começa a tarde próximo a R$ 2,26 - desvalorização de 0,9% em relação ao fechamento anterior.
Com bolsas em alta, banco aguarda
cinco sinais para falar em recuperação
A atual série de ganhos nas bolsas de valores ao redor do mundo abriu espaço para analistas discutirem se a recuperação nos mercados de fato começou. Dentro desta temática, o Danske Bank, apesar do tom cauteloso de sua análise, reiterou previsão de alta na renda variável.
"O rali já foi iniciado e deve levantar as ações norte-americanas de forma significativa", sugeriu o banco nesta segunda-feira (23). "O índice S&P 500 se beneficiará dessa tendência e avançará até 10% no curto prazo, beirando os 850 pontos", prevê a equipe.
Entretanto, para ganhos mais consistentes nas bolsas de valores, o Danske Bank lista cinco fatores-chave que, uma vez identificados, comprovarão que os mercados estão se recuperando. "De todos esses pontos, apenas um já é possível de ser observado: a retomada do ciclo industrial ao redor do globo".
Dos cinco, um
O cenário levantado pelo Danske prevê que o próximo sinal de melhora será observado quando as estimativas de lucro para 2009 e 2010 começarem a ser revisadas para cima, sendo esperado que as empresas e os países terão melhores desempenhos nos próximos meses.
"O mercado imobiliário nos EUA, a situação do crédito e os níveis de confiança do consumidor e do investidor também serão fundamentais para enxergar uma recuperação mais sustentável", avaliou a equipe. "É preciso chegar ao próximo nível para constatar que as coisas estão realmente melhores".
O que esperar da renda fixa?
Diante do cenário de juros menores e da decisão do Federal Reserve de começar a adquirir Treasuries, os rendimentos dos papéis caíram de forma significativa nos EUA, levando o time de especialistas a traçar suas perspectivas para as aplicações em renda fixa.
Embora o presente não esteja tão animador para estes ativos, o Danske enxerga que assim que a economia começar a melhorar, as taxas pagas nos títulos deverão se tornar mais atrativas, com risco inclusive de haver "um violento aumento nos rendimentos", no longo prazo.
O ciclo de aperto na política monetária deverá estar perto do fim e, mesmo nos emergentes, o corte no juro básico já está mais limitado. A situação nos déficits públicos e a presença do FMI (Fundo Monetário Internacional) nos países em desenvolvimento terão um papel decisivo.
Porém, até lá, recomenda-se manter olhar cauteloso nas bolsas, enquanto estes cinco sinais não vêm.
"O rali já foi iniciado e deve levantar as ações norte-americanas de forma significativa", sugeriu o banco nesta segunda-feira (23). "O índice S&P 500 se beneficiará dessa tendência e avançará até 10% no curto prazo, beirando os 850 pontos", prevê a equipe.
Entretanto, para ganhos mais consistentes nas bolsas de valores, o Danske Bank lista cinco fatores-chave que, uma vez identificados, comprovarão que os mercados estão se recuperando. "De todos esses pontos, apenas um já é possível de ser observado: a retomada do ciclo industrial ao redor do globo".
Dos cinco, um
O cenário levantado pelo Danske prevê que o próximo sinal de melhora será observado quando as estimativas de lucro para 2009 e 2010 começarem a ser revisadas para cima, sendo esperado que as empresas e os países terão melhores desempenhos nos próximos meses.
"O mercado imobiliário nos EUA, a situação do crédito e os níveis de confiança do consumidor e do investidor também serão fundamentais para enxergar uma recuperação mais sustentável", avaliou a equipe. "É preciso chegar ao próximo nível para constatar que as coisas estão realmente melhores".
O que esperar da renda fixa?
Diante do cenário de juros menores e da decisão do Federal Reserve de começar a adquirir Treasuries, os rendimentos dos papéis caíram de forma significativa nos EUA, levando o time de especialistas a traçar suas perspectivas para as aplicações em renda fixa.
Embora o presente não esteja tão animador para estes ativos, o Danske enxerga que assim que a economia começar a melhorar, as taxas pagas nos títulos deverão se tornar mais atrativas, com risco inclusive de haver "um violento aumento nos rendimentos", no longo prazo.
O ciclo de aperto na política monetária deverá estar perto do fim e, mesmo nos emergentes, o corte no juro básico já está mais limitado. A situação nos déficits públicos e a presença do FMI (Fundo Monetário Internacional) nos países em desenvolvimento terão um papel decisivo.
Porém, até lá, recomenda-se manter olhar cauteloso nas bolsas, enquanto estes cinco sinais não vêm.
Fonte: Agências de notícias e Consultoria Financeira
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