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Mostrando postagens com o rótulo administração

Amadas secretárias

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P asme você, navegante, que ainda possam existir, em um banco público, executivos que contem, não com duas ou três, mas sete secretárias, verdadeiras beldades, escolhidas a dedos, com as seguintes atribuições: uma só para atender telefones - bilingue, especialista em línguas; outra só para anotar as demandas - estenógrafa, expert em mãos; outra só para informar à sua Exa. - locutora, exímia na função oral; outra só para digitar - digitadora, hábil em bater teclas; outra para revisar, apor o carimbo e colher a assinatura de sua Exa - multitarefa, a mais sobrecarregada; outra só para envelopar as ordens de sua Exa. - comissionada, cargo de confiança; e, finalmente, outra só para despachar - despachante profissional. O exemplo faz corar até os mais desalmados Mad Mens .  Interessante observar o destino das divas nestas ilhas de excelências quando a força da gravidade lhas declinan inapelável e irreversivelmente. Bom, para todos os casos, deixemos esses detalhe

Admite-se: jovem pródigo

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 O que tenho aprendido é que temos muito a aprender com os pássaros Por Homero Reis   A fábula é assim: Um jovem pródigo havia consumido todo seu patrimônio. Restava-lhe apenas um manto, quando viu uma andorinha, que chegara antes da estação certa. Julgou, então, que tinha chegado a primavera e que não mais precisaria do manto. Assim pensando, o vendeu. Naquela mesma noite fez um frito descomunal e o jovem andando em busca de abrigo deparou-se com a andorinha morta de frio. Então, lhe disse: - Miserável, tu te perdeste e fizeste o mesmo comigo.  Moral: tudo o que é feito fora do tempo é prejudicial. Esta fábula deu ensejo a vários ditados populares: “Mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, ou ainda, “quem tudo quer tudo perde”. Na literatura sapiencial, há um texto atribuído a Salomão, o qual afirma que “tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de

Carreira: A síndrome do trabalhador relativamente feliz e medíocre

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Os funcionários de pior desempenho sempre são os mais engajados, revela pesquisa.   "O engajamento de um funcionário de destaque tem muito valor  se ele ficar por perto - e frequentemente, não fica" Por Lucy Kellaway   Q uando eu estava no Financial Times havia um ano, uma jovem que acabara de entrar para o jornal me convidou para um drinque. Mal dei o primeiro gole em um vinho branco ácido e ela disse que estava extremamente entediada por ter de escrever reportagens sobre coisas triviais do mundo corporativo e perguntou se eu também me sentia assim. "Não", respondi. Eu achava muito interessante. "Eu realmente invejo você", disse ela. Preparei-me então para ouvi-la dizer o quanto eu era brilhante como jornalista. Mas, em vez disso, ela disse: "Você parece feliz escrevendo qualquer coisa. Eu gostaria de ser assim, mas não consigo. Sempre quero mais". Aos 25 anos, insegura e muito ambiciosa, não fiquei muito feliz e

De Masi: "Baixo crescimento econômico do Brasil é preocupante"

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De Masi: "O universo corporativo é masoquista" "Se o trabalho for repetitivo, cansativo, chato, de subordinação,  reduz-se a uma escravidão, a uma tortura, a um castigo bíblico" (Domenico De Masi - Sociólogo) Do chão do Home Office O sociólogo italiano Domenico de Masi , autor dentre outros livros como O Ócio Criativo e O Futuro do Trabalho , participou de sabatina organizada pelo jornal Folha de S. Paulo terça-feira (19/3).  No evento, de Masi defendeu que pessoas que trabalham com atividades criativas poderiam se tornar mais produtivas se tivessem mais tempo para se dedicar ao lazer e à família. De Masi sempre defendeu a flexibilização do trabalho e a redução de jornadas como formas de se trabalhar melhor, com mais qualidade. Em passagem pelo Brasil, o professor da universidade romana de La Sapienza disse que: “O Brasil não é o melhor dos mundos possíveis, mas é o melhor dos mundos existentes”.   O sociólogo acredita que, depois

Gestão: Como organizar e manter equipes de alta performance?

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  Muitas empresas precisam rever suas políticas de desenvolvimento de pessoas e reeducar os seus encarregados a gerenciar pela influência e não mais pela imposição e força.   "A infelicidade no trabalho não apenas encerra carreiras e empresas,  como também gera diversos problemas pessoais  e faz com que as pessoas tornem-se autômatos desmotivados" (Terkel) Direto d a fonte O mercado de trabalho , assim como o próprio Capital, é dinâmico e vive a se reinventar de tempos em tempos de acordo com as circunstâncias. Hoje, as empresas já perceberam a necessidade de investir em pessoas e não apenas em proces sos .  É consenso de boa parte d e especialistas que já s e tornou peça fundamental no crescimento das organizações, investir e desenvolver talentos individuais com o intuito de constituir equipes de alta performance, capazes de realizar tarefas e atingir os resultados esperados constantemente, crescente,sem altos e baixos. Porém, para is

Gestão: A arte de pastorear gatos acomodados

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Em grandes empresas privadas, inclusive renomadas multinacionais, em organizações públicas ou sindicatos, os gatos parecem ter opiniões definitivas sobre todos os assuntos e são particularmente manhosos e estridentes "Organizar ateos es como pastorear gatos,  y acomodar a toda una generación de los mandos intermedios para la foto." ( Marcia Habla Sola ) Por Thomaz Wood Jr (*) N o maravilhoso mundo da gestão empresarial , certos conceitos concorrem ao prêmio de mais falado e menos praticado: planejamento estratégico é um deles. Há 20 anos a prática foi considerada moribunda, vítima das turbulências globalizantes. Sobreviveu como artefato corporativo, com alguma pompa e pouca utilidade. Em muitas empresas, o planejamento estratégico não é mais do que o prosaico orçamento ostentando um nome mais sofisticado. Mas o mundo empresarial gira e novos conceitos surgem. Na década de 2000, ganhou popularidade entre especialistas o termo “estratégias emergentes”, rótulo para

Comportamento: Os psicopatas corporativos

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PERIGO!   Cerca de 10% da população adulta que trabalha apresentam traços de psicopatia Ambiciosos e egoístas, fazem tudo para crescer nas empresas, gerando consequências como assédio moral e até desfalques. Por Débora Rubin N um dado momento de sua vida , a radialista carioca Elisa Silva, 22 anos, chegou a achar que o normal era ter chefe louco. Afinal, logo nos primeiros empregos, ela teve experiências traumatizantes. O primeiro superior, um tipo elogiado pelo “sangue-frio” e por ter feito o corte necessário de pessoal que a rádio precisava, recusava sistematicamente suas ideias.  Quando Elisa não conseguia cumprir determinada tarefa, ele questionava se ela queria ser demitida. O segundo era mais incisivo. Craque em fazer piadinhas de cunho sexual, perguntou-lhe certa vez: “Por que você não vem de minissaia para conquistar seus colegas?”  A radialista reclamou à diretoria e o chefe tomou uma advertência, mas continua até hoje no emprego por ser amigo do patrão. Que

Redes Sociais: A evolução do SAC

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"O que muitas empresas (nativas) ainda não entenderam  é que o foco não deve ser mais NO cliente,  e sim DO cliente"   (ECR – Efficient Consumer Response)** Por Paula Zago Para registrar uma reclamação, sugestão ou elogio a um produto/serviço, utilizamos o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) que é um canal direto com a respectiva empresa. O atendimento é realizado em sua maioria, através do contato telefônico – os famosos "0800". Esta prática surgiu na década de 1990 . Com a evolução das tecnologias, outros meios foram utilizados para tal procedimento, como por exemplo, a utilização de sites e e-mails. Consumidores entram em contato com a empresa para registrar sua opinião através do site e ali deixam suas mensagens, que serão redirecionadas ao e-mail do SAC. Além de ser obrigatório às empresas, o SAC é um canal extremamente importante para as mesmas. Pois através dele: a empresa recebe o feedback do consumidor e tem a oportunidade de saber onde e com

Inadimplência: Os Sete Pecados do Consumo

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Quais são os motivos que levam as pessoas à inadimplência? São vários, seguem abaixo os sete principais pecados que levam as pessoas a se endividarem: Por Reinaldo Domingos 1- Falta de educação financeira .  Sem possuir educação financeira , as pessoas que não conhecem a importância do uso do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo está a um passo das dívidas.  Isso acontece com a maior parte da população, pois, nem os pais nem as escolas ensinam isso para as crianças e adolescentes, e depois que esses crescem ficam expostos à sociedade de consumo, onde esse tipo de informação não é interessante .  O Caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica sobre o tema e solicitando a inserção deste nas escolas. 2- Falta de planejamento financeiro .  As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem, e não possuem controle. Isso é reflexo direto do pecado anterior

(di)Gestão: Se os tubarões fossem homens

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  Uma imagem fala mais que mil palavras Memória fotográfica . Eis um conceito de memória que arrepia até mesmo os mais letrados em direito criminal, quando se deparam com este fenônemo que age na mente das pessoas de mesma e igual forma a um flash de máquina fotográfica.  Mas o que tem a ver memória, fotografia, direito, gestão e tubarões? Em princípio, nada, aparentemente. Em realidade, tudo. Exemplificando: 1º - Passados anos de um crime de causa fútil (ou não), uma testemunha pode-se lembrar de fatos os mais insignificantes considerados e relatá-los, em pormenores, como se tivesse ocorrido ontem. Tal constatação está fartamente publicada nos anais de tribunais de justiça: memória fotográfica; 2º - Um desses jagunços de patrão, por razões que a própria razão desconhece, resolve interpelar um colaborador que se recusara a participar de uma daquelas enfadonhas reuniões empresariais onde tenta-se reunir, em busca de objetivos comuns, os desunidos - por objet