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Mostrando postagens com o rótulo analise financeira

Mercado: O efeito Japão nas economias globalizadas

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O Japão pode deixar de comprar ou mesmo vender títulos da dívida americana Por Eduardo Matsura Todo momento de grandes incertezas gera muita volatilidade no mercado. Dada a sua importância, como a terceira potência econômica mundial, a tragédia do Japão afetará o mundo todo, inclusive o Brasil. Por um lado a crise do Japão vai atrapalhar a recuperação dos mercados americanos e europeus, mas por outro lado, vai aumentar a demanda de alguns setores econômicos no processo de reconstrução do país.  Em uma primeira reação, as ações das siderúrgicas subiram na Bovespa. O Japão vai precisar de muito aço para reconstruir as cidades. O Japão pode deixar de comprar ou mesmo vender títulos da dívida americana.   Afinal vai precisar de dinheiro para recuperar a sua economia. Boa parte das indenizações da catástrofe deverá ser paga por seguradoras fora do Japão, isso também pode impactar a saúde financeira de grandes instituições ocidentais. O impacto financeiro fora do Japão será considerá

Economia Internacional: Crise à Grega ou que agrega?

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Um início de mandato complicado Foto Ilustração: Caminhos O segundo semestre de 2010 começa com uma brusca mudança de cenário. A crise grega deixou de ser grega e passou a ser a metáfora da grande crise de endividamento das economias avançadas que sempre esteve na raiz dos problemas globais desde 2008. O resultado é que as dúvidas em relação aos efeitos das políticas de ajuste sobre o crescimento mundial, os problemas dos bancos europeus, o impacto da reforma regulatória americana sobre a recomposição do crédito e as evidências de que os EUA ainda estão muito dependentes dos estímulos tornaram mais turvos os cenários para os próximos anos. São vários os caminhos que um eventual segundo mergulho na atividade econômica global pode seguir para atingir o Brasil. Caso a desaceleração do PIB mundial e a do comércio se prolonguem até 2011, o resultado será uma eventual moderação nos preços de exportação e uma queda nas entradas de recursos, necessárias para financiar o crescente rombo ext

Fórum Econômico Mundial: Novo colapso financeiro pela frente?

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Economia Internacional Pacote sem precedentes na Europa vai reforçar o Euro? O recém-aprovado pacote de resgate à economia grega vai "reforçar o Euro em meio aos recentes desafios sistemáticos enfrentados pela Zona do Euro e a Europa". A afirmação foi proferida por Olli Rehn, representante da Comissão Europeia para assuntos econômicos e monetários, no Fórum Econômico Mundial.  O encontro, que reúne políticos, economistas e especialistas para discutir assuntos econômicos de interesse global, teve início nesta segunda-feira (10) em Bruxelas, na Bélgica, apontando a atual crise fiscal na Europa como seu principal tema de discussão. Em nota, a organização internacional destacou que o pacote sem precedentes prevê um comprometimento dos membros da União Europeia de tomar significantes medidas fiscais para reduzir os débitos e para colocar em prática um plano de estabilização econômica , criado pelo Consulado Econômico e Financeiro da UE, do qual fazem parte os ministros das

Cá: O Brasil está mais sólido que a China, diz Mantega

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Entrevista "O capital especulativo pode voltar para casa. O Brasil está mais sólido que a China" (G. Mantega - Ministro da Fazenda) Alerta ligado Foto Crédito: Fábio Rodrigues Conjuntura | O ministro Guido Mantega diz que "a tendência é de redução da volatilidade (do câmbio), a caminho da desvalorização do real" E m entrevista à Carta Capital dessa semana (Ed. 577 às págs 36 a 38), o titular da Fazenda afirmou que  " a valorização do real, ao contrário do que desejam os investidores financeiros, não é um problema superado. É um problema encaminhado. A valorização do real foi estancada, pois havia um apetite muito grande (exagerado) pelo Brasil por ter solidez, rentabilidade e crescimento. Uma combinação difícil de encontrar no exterior, um dos poucos países com crescimento vigoroso ". Mantega disse ainda que, em reunião no G20, advertiu seus colegas minstros da Fazenda e presidentes de bancos centrais que "não poderiam ter assimetrias

Plano Geithner: Vai mesmo funcionar?

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De dez opiniões sobre o plano de Geithner, não faltam crí ticas A solução para um dos maiores sintomas da crise está em jogo. À primeira vista, a ideia de Geithner para os ativos podres em posse dos bancos agradou como nenhuma das inúmeras iniciativas anteriores do governo norte-americano havia conseguido agradar. Em análise mais a fundo, ficam algumas dúvidas. Mas a questão de extrema importância chega a dividir opiniões. Analistas elogiaram, prêmios Nobel criticaram, estrategistas aderiram e o mercado se encantou. A real eficiência do recém criado programa vai revelar lá na frente quem está certo agora. Por enquanto, cada um com seu argumento: > Paul Krugman > Michael Spence > Joseph Stiglitz > Danske Bank > Tom Sowanick > Richard Bernstein > Crédit Agricole > Bob Doll > Citi > BNP Paribas Paul Krugman O prêmio Nobel de economia reforça o coro dos mais céticos: "O problema real é que o plano não funcionará". Para apostar no insucesso da inicia

Sinais

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Rali de bancos lá fora traz euforia aos mercados e Ibovespa dispara Os detalhes dos esforços para salvar bancos nos EUA proporcionam uma sessão de euforia aos mercados. Lá fora, o fôlego vem justamente de papéis do setor financeiro. Por aqui, refletindo o bom humor, o Ibovespa dispara após duas semanas de saldo positivo, com papéis de bancos e do setor imobiliário se destacando entre os ganhos, sem contar o rali de Vale e Petrobras . As expectativas do mercado se confirmaram. Serão empregados inicialmente entre US$ 75 bilhões e US$ 100 bilhões, originários do TARP (programa de alívio de ativos problemáticos), para limpar os ativos ilíquidos dos balanços de instituições financeiras. A soma será capaz de gerar poder de compra de até US$ 500 bilhões pelos chamados ativos podres, sendo possível sua expansão para até US$ 1 trilhão com o decorrer do tempo. Lawrence Summers , diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, declarou à Bloomberg que há um interesse substancial de investidores