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Cinema: E 5x favela vai à Cannes

5 x favela, agora por nós mesmos FAVELÁRIO NACIONAL 1. Prosopopeia Quem sou eu para te cantar, favela, que cantas em mim e para ninguém a noite inteira de                                                                                                                                                            [sexta e a noite inteira de sábado e nos desconheces, como igualmente não te                                                                                                                                              [ conhecemos? Sei apenas do teu mau cheiro: baixou a mim, na                                                                                                                                                       [ viração direto, rápido, telegrama nasal anunciando morte... melhor, tua vida. Decoro teus nomes. Eles jorram na enxurrada entre detritos da grande chuva de janeiro de 1966 em noites e dias e pesadelos consecutivos. Sinto, de lembrar, essas fe

Chuiça: Urbaniza-se? Remove-se?

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FAVELÁRIO NACIONAL São 200, são 300, são mil as favelas paulistas? O tempo gasto em contá-las é tempo de outras surgirem. 1.000.000 de favelados ou já passa de 2 milhões? Enquanto se contam, ama-se em barraco e a céu aberto, novos seres se encomendam ou nascem à revelia. Os que mudam, os que somem, os que são mortos a tiro são logo substituídos. Onde haja terreno vago, onde ainda não se ergue um caixotão de cimento esguio (mas vai-se erguer) surgem trapos e tar ecos, sobe fumaça de lenha em jantar improvisado. Urbaniza-se? Remove-se? Extingue-se a pau e fogo? Que fazer com tanta gente brotando do chão, formigas de formigueiro infinito? Ensinar-lhes paciência, conformidade, renúncia? Cadastrá-los e fichá-los para fins eleitorais? Prometer-lhes a sonhada, mirífica, róseo-futura distribuição (oh!) de renda? Deixar tudo como está para ver como é que fica? Em seminários, simpósios, comissões, congressos, cúpulas de alta vaniloquência elaborar a perfeita e div

Fotografia: Brasil tipo exportação

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Paralelismo: o poder que abunda no Morro do Alemão Foto: Raimunda contempla o estilo arquitetônico de um "território-zona" do Rio de Janeiro Atendendo aos milhares de pedidos, em homenagem às cachorras: