COPOM: O chá surtiu efeito
Copom "surpreende" com corte de 150 pontos-base na Selic, agora em 11,25% ao ano
O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) optou na noite desta quarta-feira (11) por um corte de 150 pontos-base na Selic, deixando-a no patamar de 11,25% ao ano; ou seja 7,25% maior que a meta de inflação do ano (4,5%) - ganho real sobre aplicações em títulos da dívida pública).
Ainda assim é o corte mais agressivo desde dezembro de 2003, quando a taxa foi reduzida de 19,00% ao ano para 17,50% ao ano, que ainda iguala o juro básico brasileiro no menor nível desde sua criação.
Apesar de surpreender as expectativas de boa parte dos analistas, a postura da autoridade refletiu o consenso quanto às maiores incertezas em relação ao ambiente econômico, aliadas à diminuição das preocupações com uma eventual deterioração do cenário inflacionário do País.
A ata do último encontro do comitê, realizado nos dias 20 e 21 de janeiro, já revelava um colegiado apreensivo com o enfraquecimento da economia mundial e suas repercussões sobre os mercados emergentes, ao mesmo tempo em que a percepção para a trajetória dos preços vinha se tornando mais amena.
Analistas defendiam postura mais agressiva
Alguns analistas já apostavam em uma postura mais agressiva do comitê, especialmente após o anúncio da forte retração do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no último trimestre.
A Ativa, por exemplo, defendia que os membros do comitê deveriam optar por uma atitude mais agressiva diante de um cenário inflacionário tão benigno e uma desaceleração significantemente maior que a esperada.
No mesmo sentido, o Banco Schahin acreditava ser mais adequado acelerar o ritmo da reunião anterior diante dos números contundentes de enfraquecimento da atividade e das perspectivas cada vez menos preocupantes para a inflação.
Comentário: Até o reino mineral sabia da necessidade do corte da taxa básica de juros, desde dez/2008, assim também como as amebas da FENABAM já esperavam pelo corte.
Portanto, o que o Meirelles fez agora foi apenas o rescaldo de sua infantilidade em não cortar a selic em dfez/2008 quando os sinais de deterioração da economia já eram evidentes. Isto significa dizer que ele apenas cuidou das suas penas para não ser fritado pelo mercado.
Ainda assim é o corte mais agressivo desde dezembro de 2003, quando a taxa foi reduzida de 19,00% ao ano para 17,50% ao ano, que ainda iguala o juro básico brasileiro no menor nível desde sua criação.
Apesar de surpreender as expectativas de boa parte dos analistas, a postura da autoridade refletiu o consenso quanto às maiores incertezas em relação ao ambiente econômico, aliadas à diminuição das preocupações com uma eventual deterioração do cenário inflacionário do País.
A ata do último encontro do comitê, realizado nos dias 20 e 21 de janeiro, já revelava um colegiado apreensivo com o enfraquecimento da economia mundial e suas repercussões sobre os mercados emergentes, ao mesmo tempo em que a percepção para a trajetória dos preços vinha se tornando mais amena.
Analistas defendiam postura mais agressiva
Alguns analistas já apostavam em uma postura mais agressiva do comitê, especialmente após o anúncio da forte retração do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no último trimestre.
A Ativa, por exemplo, defendia que os membros do comitê deveriam optar por uma atitude mais agressiva diante de um cenário inflacionário tão benigno e uma desaceleração significantemente maior que a esperada.
No mesmo sentido, o Banco Schahin acreditava ser mais adequado acelerar o ritmo da reunião anterior diante dos números contundentes de enfraquecimento da atividade e das perspectivas cada vez menos preocupantes para a inflação.
Comentário: Até o reino mineral sabia da necessidade do corte da taxa básica de juros, desde dez/2008, assim também como as amebas da FENABAM já esperavam pelo corte.
Portanto, o que o Meirelles fez agora foi apenas o rescaldo de sua infantilidade em não cortar a selic em dfez/2008 quando os sinais de deterioração da economia já eram evidentes. Isto significa dizer que ele apenas cuidou das suas penas para não ser fritado pelo mercado.
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