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Questão 17: O Mensalão é simples fruto de "imaginação"

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Mensalão: "Isto non ecxiste", diz Pe. Quevedo O Clipping do Tato , estupefato pela descoberta de Pe. Quevedo de que o(s) mensalão(ões) jamais existiu(ram) neste santo país de políticos, jornalistas, empresas, e sindigatos - igualmente santos, - resolveu canonizar a corrupção. Sim. Mais que indicar nossos representantes do povo e seus espelhos (os Pigs) aos prêmios do Oscar da Desfaçatez e (Ig)Nobel da Ficção Jornalística , clamemos pela canonização da corrupção e rezemos todos para que os santos nos protejam de nossas férteis imaginações. Mais do que nunca carecemos da inigualável insensatez do Barão de Itararé, para quem:   "A moral dos políticos é como elevador: sobe e desce. Mas, em geral, enguiça por falta de energia, ou então não funciona definitivamente, deixando desesperados os infelizes que confiam neles." Não faz muito tempo, e a imprensa nativa acordava atônita - de forma uníssona -, em berne, nos editoriais, considerava absurdo o fato de Lula co

Plebiscito: Tudo pronto para o desarmamento já!

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Arma de fogo só serve para uma coisa: matar ! Escolha a Vida. Desarmamento já ! A Justiça Eleitoral está pronta para promover uma consulta popular sobre o desarmamento, afirmou nesta quinta-feira (14/4) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Lewandowski.  Segundo o ministro, a consulta custaria aos cofres público em torno de R$ 300 milhões, valor gasto pela Justiça Eleitoral para realização das últimas eleições. Lewandowski ponderou, no entanto, que será necessário um prazo para organização da consulta pública.  "Em primeiro lugar, quero dizer que a Justiça Eleitoral está preparada para fazer a consulta popular. Seja um plebiscito, que ocorre antes da decisão, ou seja referendo, que é uma consulta posterior", afirmou Lewandowski. O presidente do TSE defendeu que a população sempre seja ouvida sobre questões importantes para a sociedade.  "Creio que dentro da democracia participativa que vivemos inaugurada pela Constituição de 1988 o povo deve ser

Tesouro: Sua Excelência, o Devedor

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Simulador de aplicação em títulos do Tesouro Nacional A maioria das pessoas diz que ganha mal.  Na realidade, gastam mal A estrutura de demanda dos títulos pode ser alterada a partir de movimentos dos investidores. É o que acredita a  Secretaria do Tesouro Nacional que, desde fevereiro, divulga os dados sobre os detentores da Dívida Pública Federal (DPF).  Segundo a Secretaria, o objetivo seria permitir aos gestores da dívida antecipar os movimentos dos grupos  detentores dos papéis do governo, e também ajudar os analistas a entenderem as características dos títulos públicos que estão nas mãos dos investidores (ou especuladores). Conforme o último relatório da DPF, os detentores do estoque de R$ 1.671.780.000.000,00 (em fevereiro) da dívida pública estão divididos em seis categorias:  Instituições Financeiras - com 29,4% Fundos de Investimento - com 26,6% Previdência - com 14,7% Não-residentes - com 11,4% Governo - com 10,7% Seguradoras - com 3,9% Outros - com 3,3% No

Mercado: Juros são o perfume da massa cheirosa

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Decreto resolve apenas salário mínino. Não o câmbio, diz presidenta Depois do "espetáculo do crescimento" do governo Lulu, temos de pagar as contas dos Donos do Capital no governo Didi D e Pequim ficamos todos sabendo que o governo Didi (Dilma Rousseff) tem "grande preocupação" com a situação do câmbio no Brasil, da supervalorização do real em relação a outras moedas como o dólar. "Temos tomado todas as medidas possíveis num quadro em que a política é de câmbio flexível". (*) Dilma apontou como principais razões para a desvalorização do dólar a política de expansão monetária dos Estados Unidos e Europa (excesso de liquidez artificial), que tem emitido dólares para assegurar crescimento da economia, e os altos juros pagos no país, "mais elevados que o resto do mundo". "Não é situação que a gente resolva com decreto" (diferentemente do salário mínimo para conter o consumo das classes baixas), disse a presidente.  "Mas estamo

Jornalismo: A linguagem dos meios

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"Um dia nos daremos conta de que tudo aquilo que fizemos  para povoar paisagens de rios, cidades e ruas  vai traçando as rugas dos nossos rostos" (Jorge Luis Borges) É comum ouvirmos dizer que a imprensa, seja ela falada ou escrita, é o espelho-mor da realidade que caracteriza o país que representa. Muitos têm a opinião de que este espelho às vezes é bem pior que a realidade. Alberto Dines, por exemplo, o considera dessa forma no Brasil e em países como Portugal e Espanha – onde houve sensível transformação da imprensa, resultando na mudança radical ou até mesmo na criação de grandes jornais, a exemplo de O Expresso, em Portugal, ou El País, na Espanha, com edições que já não se restringem ao país de origem – agora mesmo o México inicia edição de El País. Tudo isto veio apoiado em projetos que integraram de forma muito importante a vontade das empresas, de fazer uma imprensa nova, diferente, opinativa, analítica, das associações de ensino, que se agregaram, e dos govern

Agenda 21: A Cultura e a casca da banana

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Pílula do primeiro episódio - A Cultura e a casca da banana   Somos 1  E streia , no próximo dia 15 no SESCTV,  série com oito documentários discute a relação do homem com o planeta. Com roteiro de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta e Gabriella Mancini, os programas pautam o socioambientalismo e a sustentabilidade, a partir dos temas:  cultura,  educação, produção,  poder,  consumismo,  espiritualidade,  cidade e  trabalho. Com direção geral de Ana Dip , idealizadora do projeto, um diretor foi convidado para produzir cada documentário, que mescla depoimentos e ficção. Além dos documentários, foram produzidos 20 interprogramas com cerca de 1 minuto, baseados na Agenda 21, documento resultante da Eco-92 que estabelece compromissos assumidos por diversos países para a resolução de problemas ambientais ; e um longa-metragem, criado a partir de um novo roteiro em que os diretores “são um só”, já que une trechos de ficção dos 8 episódios. A estreia da série n

Congresso: O eleitor, esse idiota

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"A artimanha do financiamento público se destina a acabar  com o caixa dois e o financiamento ilegal, dizem os picaretas.  Mas só um demente acreditaria nisso" Por Plácido Fernandes  P arece inacreditável . Mas não é. Num país onde sempre falta dinheiro para a saúde, a educação, as estradas, o Congresso Nacional trama mais um assalto ao bolso dos brasileiros.  O golpe da vez se chama financiamento público de campanha.  Faz parte da reforma política ora em discussão na Câmara e no Senado. Em tese, a artimanha se destina a acabar com o caixa dois e o financiamento ilegal. Mas só um demente acreditaria nisso. E, como bem sabemos, não há tolos no Poder Legislativo em Brasília. O mais bobo deles, costuma brincar um colega jornalista, é capaz de consertar relógio embaixo d’água usando luvas de boxe. Pois é. Eles não se cansam de tripudiar sobre o dinheiro que pagamos via impostos. E qualquer piada serve de justificativa ao avanço sobre recursos que poderiam, por exemplo, sere