Postagens

Mostrando postagens com o rótulo carta capital

Urbanismo: O caos sublime e a boa vizinhança

Imagem
O artigo que segue foi originalmente publicado em Carta Capital - Especial Urbanismo -, que deveria ser disponibilizado no site da Revista, porém, por algum problema técnico (crê-se), não o foi. Sendo assim, o Blog do Tato comete a imprudência de transcrever, a bem da boa informação: No coração dos problemas Os grandes centros urbanos do Brasil geram condições desfavoráveis à coesão social e esgarçam os conceitos de nação Por Luiz César Queiroz Ribeiro*   O DESTINO DAS METRÓPOLES está no centro dos dilemas das sociedades contemporâneas. As transformações tecnológicas, sociais e econômicas em curso desde a segunda metade dos anos 1970, em especial as decorrentes da globalização e da reestruturação socioprodutiva, aprofundaram a dissociação criada pelo capitalismo industrial entre progresso material e urbanização, economia e território, nação e Estado. Segundo previsões de organismos internacionais, em 2015 teremos 33 aglomerados urbanos do porte de megalópo

Cá: O Brasil está mais sólido que a China, diz Mantega

Imagem
Entrevista "O capital especulativo pode voltar para casa. O Brasil está mais sólido que a China" (G. Mantega - Ministro da Fazenda) Alerta ligado Foto Crédito: Fábio Rodrigues Conjuntura | O ministro Guido Mantega diz que "a tendência é de redução da volatilidade (do câmbio), a caminho da desvalorização do real" E m entrevista à Carta Capital dessa semana (Ed. 577 às págs 36 a 38), o titular da Fazenda afirmou que  " a valorização do real, ao contrário do que desejam os investidores financeiros, não é um problema superado. É um problema encaminhado. A valorização do real foi estancada, pois havia um apetite muito grande (exagerado) pelo Brasil por ter solidez, rentabilidade e crescimento. Uma combinação difícil de encontrar no exterior, um dos poucos países com crescimento vigoroso ". Mantega disse ainda que, em reunião no G20, advertiu seus colegas minstros da Fazenda e presidentes de bancos centrais que "não poderiam ter assimetrias

Justiça Racial: O estilo classe média ruiva

Imagem
"O médio-classista não apenas acredita em Deus,  como acredita que Deus gosta mais dele que dos outros" COMO SER UM GENUÍNO MEMBRO DA CLASSE MÉRDIA BRASILEIRA  Militão até se antecipou e se ajoelhou ao medíocre representante da classe mérdia dos jardins. Diria Machado de Assis: "Vejam vocês as sutilezas do maroto..." "Se você: delira quando Caetano Veloso abre a boca Não perde uma coluna de Danuza leão; Coleciona os livros de Ali Kamel. Parabéns! Você é um típico representante da classe mérdia brasileira, fiel integrante da elite branca  - ou ruiva, como é o caso de Nassifú.  Para ser tornar um genuíno membro da classe mérdia brasileira, você não pode ser racista. Simplesmente porque, na ótica da classe, o racismo não existe no Brasil. Não existe privilégio para nenhuma raça, tudo se pode conseguir pelo esforço e trabalho, seja a pessoa médio-classista ou negra. Convença-se disso. Racismo, hoje, talvez, só nos Estados Unidos

Frase da Semana: Autocrítica de Caê é fundamental

Imagem
Rosa dos Ventos "  Sou um subintelectual de miolo mole " "A frase de Caedando Cardoso revela rara honestidade na autocrítica, mas, frequentemente, desonestidade ao criticar" (Maurício Dias - Jornalista) Comentários:    Jamais duvidei disso. Concordo plenamente com Caê (perceberam a intimidade?), dessa vez.  Aliás,  autocrítica é sempre fundamental.  Sugiro o exercíco a outras gentes, como por exemplo: essa gente aí embaixo...  

Imprensa: O melhor de cartas capitais

Imagem
Cartas dos leitores                                                                      Limpeza na justiça "A pátria é o último refúgio dos canalhas. Eu falo das coisas do Brasil porque sou muito mais brasileiro do que muitos nascidos in loco . Este é um país onde 5% da população, disse e repito, 5% da população ganha de oitocentos reais por mês para cima. Noventa e cinco por cento ganham abaixo. Obra de quem? Da elite nativa, a jogar fora um patrimônio extraordinário de recursos naturais e humanos. E quando digo elite, aludo à minoria privilegiada e aos aspirantes e sonhadores do privilégio. A prioridade desta gente são seus próprios bolsos, e o Brasil que se moa". (Mino Carta) "Queremos parabenizar esta revista pela excelente reportagem sobre a podridão que é o judiciário brasileiro. Na nossa opinião, é o segundo maior problema do Brasil. O primeiro, é óbvio, o modelo político econômico, que favorece uma minoria de privilegiados e que nada mais é do que uma

Eventos: Noite de gala e aplausos do público à privada

Imagem
Em festa da iniciativa privada, aplausos para o Estado “Ah, quanta gente que me dava lição e estava escondida atrás dos derivativos… quanta gente…” ( Presidente Lula ) E m noite de premiação às empresas mais admiradas do Brasil, promovida pela revista Carta Capital , em São Paulo, o presidente Lula fez uma eloquente defesa da importância do papel do Estado na economia e desenvolvimento do País. Lula lembrou que, antes da crise econômica mundial, era senso comum afirmar que o Estado não prestava, que o sistema financeiro era fantástico e nunca errava, e que o Estado só atrapalhava. “Isso morreu”, disse o presidente. A crise veio e as certezas mudaram: É imprescindível que a iniciativa privada seja competente. Mas é imprescindível que o Estado exista, porque se ele não existir, não existe possibilidade de se fazer a distribuição de renda que o País tanto precisa . Lula criticou quem defendia o capitalismo no Brasil sem dar a chance para que o povo tivesse acesso ao capital. Agor

Belluzzo e os náufragos das anedotas e champanhotas

Imagem
Contra-corrente                                                                              Saudades das quarteladas Por Luiz Gonzaga Belluzzo   N o episódio hondurenho , as classes dominadoras e bem falantes do Brasil varonil retiraram seus coturnos do armário e enfiaram a botas num pântano semântico. As tormentosas trapalhadas com o significado das palavras marcaram os comentários, pronunciamentos e conexos a respeito “da remoção compulsória e involuntária de Manuel Zelaya do exercício das funções presidenciais”. Aqui me arrisco a mimetizar as cautelas nativas que perambulam entre o “quase golpe”, golpinho, governo de fato, governo provisório. Essas são apenas algumas, entre tantas teratologias semânticas banhadas no caldo da hipocrisia genética e generalizada da turma do andar de cima, outrora chamada, nas colunas sociais, de anedota e champanhota. Desde a transição democrática de meados dos anos 80, esse povo anseia pelo desfecho da desperança sem muda

Semanário: O mundo sob o prisma de Carta Capital

Imagem
Em Revista A glória e a infâmia Por Mino Carta - O maior - ainda que baixinho - Jornalista da imprensa brasileira (ainda que italiano de nascimento) 02/10/2009 13:25:58     H á coisas do Brasil louvadas mundo afora, e não me refiro às ações da Petrobras e da Vale. Falo do refúgio dado pela embaixada brasileira em Tegucigalpa ao presidente José Manuel Zelaya. Há coisas do Brasil verberadas País adentro. Falo da mesma posição que o resto do planeta aprecia e que já começa a provar seu acerto. Coisas nossas , diria o sambista. Típicas. Clássicas. Com raras exceções, a mídia nativa condena irreparavelmente o presidente Lula e o Itamaraty, réus por terem garantido abrigo a um presidente deposto por mais um golpe de Estado nesta América Latina ainda tão distante da contemporaneidade. Ou, se quiserem, de um ideal de contemporaneidade. Na situação , o mundo anda na contramão no confronto com a mídia nativa, aquela que Paulo Henrique Amorim, companheiro d

Cinema: O santo e o demônio, segundo Margarido

Imagem
Deu em O santo e o demônio "Não te livras assim tão facilmente de teus demônios, pois podeis estar-te livrando do melhor que há em ti" (F. Nietzsche) Por Orlando Margarido, de Veneza Í dolos dizem muito de um homem . Seus vilões também. Se analisados sob esse prisma revelador, os diretores norte-americanos Michael Moore e Oliver Stone teriam poucas semelhanças além do ponto de partida documental que alimenta o cinema de cada um. Quis o destino, ou quem sabe a persistência, que seus filmes mais recentes pudessem ser confrontados com poucas horas de separação sob um ambiente favorável tanto à mera badalação como ao debate. Mas foi o primeiro tom que se firmou no Festival de Veneza quando Stone promoveu seu personagem eleito para o documentário South of the Border . Assista ao trailler (abaixo) e clique aqui para ler recente post publicado no Clipping do Tato: Uma promoção não apenas sacramentada no filme, mas também ao vivo, quando o presidente venezuelano Hugo Cháve

Portal do xifrim: Carta Capital espinafra Nassifú

Imagem
Deu em Carta Capital "É descabido o palpite do advogado e escritor (?) André Araújo, reproduzido pelo blog de Luis Nassifú, de que é questionável investir em reservas ' hipotéticas '." (Antonio Luiz MC Costa - Carta Capital) Política: A realidad e é nossa Por Antonio Luiz Monteiro Coelho da Costa D e que maneira a regulamentação da produção de petróleo na camada pré-sal diz respeito aos interesses reais do País? Difícil encontrar uma reflexão mais séria por parte dos principais nomes dos jornais e tevês mais influentes, para os quais o pré-sal é mero discurso a usar ou atacar nas eleições de 2010. Cai além desse estreito campo de visão o modo como isso pode afetar o destino dos cidadãos brasileiros a partir de 2020. Pois quantos, nesse meio, levam o real a sério enquanto ele não os atropelar? Conversar com alguns contatos políticos, desconstruir pós-modernamente o discurso – como se nada fosse real

Economídia: Belluzzo e os espíritos de porcos

Imagem
Eleições e mídia, tudo a ver Por Luiz Gonzaga Belluzzo E u estava na ante-sala de uma médica, em Salvador. Sábado, dia 29 de agosto. E apenas por essa contingência, dei-me de cara com uma chamada de primeira página – uma manchetinha – da revista Época , já antiga, de março deste ano de 2009: A moda de pegar rico – as prisões da dona da Daslu e dos diretores da Camargo Corrêa. Alguém já imaginou uma manchete diferente, e verdadeira como por exemplo, A moda de prender pobres? Ou A moda de prender negros? Não, mas aí não. A revolta é porque se prende rico. Rico, mesmo que cometendo crimes, não deveria ser preso. Lembro isso apenas para acentuar aquilo que poderíamos denominar de espírito de classe da maioria da imprensa brasileira. Ela não se acomoda – isso é preciso registrar. Não se acomoda na sua militância a favor de privilégios para os mais ricos. E não cansa de defender o seu projeto de Brasil sempre a favor dos privilegiados e a favor da volta das po

Cápsula de Cultura: O ABC da Crise

Imagem
Dica de leitura Diante da recessão Por Roberto Saturnino Braga* Muito se tem dito e escrito , quase uma pletora de textos e discursos sobre a crise da economia mundial tem saído por todos os canais da mídia e do movimento editorial nos últimos meses. Nenhuma comparação foi feita com os escritos nos anos 1930, mas duvido que metade de tal soma de descrições, apreciações e prognósticos tenha sido feita durante a grande crise daqueles anos. E entretanto, no meio dessa demasia, pode-se recomendar, sem receio de ilusão por facciosismo, a coletânea de textos editados pela Fundação Perseu Abramo sob o título de O ABC da Crise . Para os brasileiros, poderíamos indicar como leitura obrigatória para todos os que buscam o difícil entendimento desses fenômenos econômico-político-sociais que escapam a qualquer enquadramento em equações do tipo das que tratam das ciências exatas, na medida em que são fortemente influenciados por fatores humanos, políticos e psicológicos. Trata-se de um su