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Greve dos bancários: Confira a íntegra da contraproposta do BB

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O Banco do Brasil S.A ., por último, apresentou sua contraproposta à Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação - CEBNN/CONTEC.  Para as claúsulas econômicas, o índice de reajuste proposta é o mesmo da FENABAN. Ou seja, reajuste de 8,5% no auxílio refeição e alimentação e 7,5%, para as demais verbas Confira a íntegra da contraproposta do BB: PROPOSTA DO BB PARA ACT 2012/2013 1.    Reajuste de 8,5% no vale alimentação e refeição; (que não repõe as perdas do período, sequer) 2.    Reajuste de 7,5% para as demais cláusulas financeiras; (que mantém, a redução do poder de compra dos assalariados a partir do 3º mês seguinte à percepção da mais recente conquista histórica. Viva o Peleguismo). e, Em vista da proposta de acordo coletivo de trabalho para 2012/2013, apresentada pela CONTEC em mesa de negociação específica como Banco do Brasil, apresentamos nossa proposta com vistas ao fechamento da campanha salarial. 1.    ATENDENTE

Quem tem medo da Ira Muçulmana?

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  Islamofobia: liberdade de expressão ou libertinagem de expressão? "Como a extrema direita nos EUA ou na Europa, a estratégia salafista  é arrastar a opinião pública para a direita" Por Avaaz (*) A capa de uma revista dos EUA (foto acima) mostra a posição obtusa da mídia de massa nas duas últimas semanas: um mundo muçulmano está ardendo em um sentimento de ira contra o ocidente por conta de um filme islamofóbico e hordas de manifestantes violentos pelas ruas ameaçam a todos nós...  Mas é verdade isso?  Cidadãos e as novas mídias estão respondendo, e o site Gawker fez uma sátira brilhante desta onda mostrando imagens alternativas à "ira muçulmana" (no Twitter, várias pessoas responderam à 'hashtag' #MuslimRage, usada ao longo deste artigo): Sete coisas que não lhe contaram sobre a "#MuslimRage": Como qualquer pessoa, a maioria dos muçulmanos achou o vídeo islamofóbico de 13 minutos de má qualidade e ofensiv

Dilma pode reduzir salários para pagar a fatura da Gloebbels

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"Não existe almoço grátis.  E quem vai pagar essa conta somos nós, os trouxas" (Euzinho)  Direto do Projac O governo "trabalhista" de Dilma - A Rainha búlgara - trabalha com afinco para flexibilizar as leis trabalhistas e, como parte de sua estratégia aos financidadores tudo, à população nada , pretende jogar, para variar, mais uma carga nos ombros dos trabalhadores e reduzir salários e jornada de trabalho.  Depois de a cumpanheirada ficar meio decepcionada por constatar que a Rainha búlgara destinou mais verbas (públicas) para os dez maiores veículos de comunicação (ver levantamento no final da página) do país que para o combate da pobreza, entra agora num terreno pantanoso para um governo eleito pelo PT: a flexibilização das normas trabalhistas.  A Casa Civil analisa proposta de projeto de lei pelo qual trabalhadores e empresas poderão firmar acordos com normas diferentes das atuais, baseadas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT),

Mensalão: Rigor e prudência contra os insanos

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  Foto: Lula à direita de Haddad. À sua esquerda, só Maluf. "O povo não tem representante porque as maiorias partidárias, reunidas nas duas casas do Congresso, distribuem a seu bel-prazer as cadeiras de uma e de outra casa, conforme os interesses das facções a que pertencem. O povo sabe que não tem justiça; o povo tem certeza de que não pode contar com os tribunais; o povo vê que todas as leis lhe falham como abrigo no momento em que delas precise, porque os governos seduzem os magistrados, os governos os corrompem , e, quando não podem dominar e seduzir, os desrespeitam, zombam das suas sentenças, e as mandam declarar inaplicáveis, constituindo-se desta arte no juiz supremo, no tribunal da última instância, na última corte de revisão das decisões da justiça brasileira." (Ruy Barbosa - Obras Completas)  Por Mauro Santayana Como a História nos mostra , poder e crise são categorias companheiras. Quando as sociedades se poupam de crises, privam-se de

Greve dos bancários já atinge 40% das agências em três dias

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 Greves acordadas tiram o sono dos banqueiros, como se vê na foto acima   "Ajuste linear só favorece aos acomodados nas faixas mais elevadas de ganhos.  Àqueles sôfregos que não participam da greve,  mas torcem acoelhados pelo seu sucesso,  pois que dela mais se beneficiam" Direto da rua da amargura N esta quinta-feira (20), terceiro dia de paralisação dos bancários, 8.527 unidades (40% do total) estavam de portas fechadas para os clientes, um aumento de 66% em relação ao primeiro dia de greve. Na quarta-feira, 33% das agências já estavam paralisadas. No terceiro dia de greve do ano passado, 7.672 agências fecharam as portas. Embora o número seja menor do que o deste ano, o crescimento do movimento foi superior no ano passado, na mesma base de comparação. Do primeiro dia de greve de 2011 (4.191 agências fechadas) para o terceiro dia (7.672), o volume de agências fechadas cresceu 83% em 2011. Sexta-feira (21), o Comando de Greve dos Bancários vo

Greve dos bancários: Xibom Bombom

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"A loucura é um troço engraçado que só se enxerga no outro,  nunca em si mesmo" (Pinel, no séc XVIII) Direto de vidas passadas Um amigo navegante (auto-imagem ilustrativa ao lado), de outras vidas inclusive, cobra deste bloguista vulgar uma postura à altura da luta que se trava por melhores salários, condições de trabalho e de vida para a classe bastarda dos bancários contra a abastada dos banqueiros, privilegiada desde sempre. Encaminhou-me ele, então, uma mensagem do além com o seguinte versinho, sucesso monstruoso da nossa matriz do norte:   " Strangers in the night.." Em realidade, se se parassem de vislumbrar a realidade pelas windows da vida e olhassem, de quando em vez que fosse, pelo buraco da fechadura das Doors , perceberiam de pronto que "People are strange" seria a música mais apropriada para essa galerinha tão meiga que faz o joguinho dos sindigatos de forma tão pueril.  Houve época que uma conceituada autoridade, e

Brazil way of life

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"O dinheiro cria na sociedade uma verdadeira classe privilegiada que se mantém à parte e procura demonstrar às outras sua pretensa preeminência."  (Tocquevile)  A Era Jacksoniana "O americano típico do início do séc XIX era um promissor capitalista, um duro trabalhador, uma pessoa ambiciosa para quem a empresa era uma espécie de religião e por toda parte ele encontrava estímulos para ampliar o seu negócio. Se algum ódio de classe existia era voltado contra os bancos e os banqueiros que dificultavam os empréstimos e tornavam a vida do cidadão cada vez mais difícil e cara" A era jacksoniana é comumente reconhecida no folclore histórico americano como uma fase de expansão da democracia, mas é muito pouco lembrado que foi também uma fase na expansão do capitalismo liberado. Em A Era Jacksoniana , Sellers, May e McMillen defendem a idéia de que "com a