Dilma pode reduzir salários para pagar a fatura da Gloebbels
"Não existe almoço grátis.
E quem vai pagar essa conta somos nós,
os trouxas"
(Euzinho)
Direto do Projac
O governo "trabalhista" de Dilma - A Rainha búlgara - trabalha com afinco para flexibilizar as leis trabalhistas e, como parte de sua estratégia aos financidadores tudo, à população nada, pretende jogar, para variar, mais uma carga nos ombros dos trabalhadores e reduzir salários e jornada de trabalho.
Depois de a cumpanheirada ficar meio decepcionada por constatar que a Rainha búlgara destinou mais verbas (públicas) para os dez maiores veículos de comunicação (ver levantamento no final da página) do país que para o combate da pobreza, entra agora num terreno pantanoso para um governo eleito pelo PT: a flexibilização das normas trabalhistas.
A Casa Civil analisa proposta de projeto de lei pelo qual trabalhadores e empresas poderão firmar acordos com normas diferentes das atuais, baseadas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), em vigor há 69 anos.
- Na prática, o projeto permite que os salários e a jornada de trabalho sejam reduzidos de forma temporária em caso de "dificuldades econômicas"; leia-se: dificuldade de o governo pagar suas próprias continhas básicas como a de R$ 10 mil por hora trabalhada para "consultora".
- Esse conluio também abre caminho para a utilização mais ampla do banco de horas, pelo qual os trabalhadores cumprem horas extras sem receber adicional, e compensam o tempo trabalhado a mais com folgas.
Os acordos entre empregados e empresas seriam firmados por meio do Comitê Sindical de Empresa (CSE), segundo prevê o projeto de lei. As normas à margem da CLT comporiam um acordo coletivo de trabalho. Empresas que concordarem em reconhecer no CSE seu interlocutor e os sindicatos que aceitarem transferir ao comitê o poder sindical terão de obter uma certificação do governo.
O papel dos sindicatos, nesse esquema, seria o de atuar nas empresas que optarem por continuar sob o "modelo CLT". Eles também selariam com as entidades patronais as convenções coletivas - por meio das quais empregados e patrões definem, anualmente, aumentos salariais.
- Detalhe: todos os membros do CSE terão de ser sindicalizados.
A proposta em análise foi elaborada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, baseada no modelo alemão e foi entregue ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Recentemente, a Casa Civil, que auxilia Dilma na elaboração de normas legais, pediu para analisar o projeto. Mas ainda não está certo se o governo adotará o projeto como seu e o enviará ao Congresso.
Uma coisa é certa, Dilma já deve ter sido alertada que uma economia não se sustenta só na base do crédito fácil sem a contrapartida de uma redução paulatina, consistente e perene do abismo que separa os privilegiados da camada mais elevada de renda da rotunda base, sem renda, super-endividada e com índices crescentes de inadimplência. A possibilidade de, numa eventual crise, estourar essa bolha é grande. O PIBinho pode-se tornar fálico e impotente.
De nada adianta desviar bilhões de reais - que deveriam ter como destinos projetos sociais, cujos impactos econômicos favoráveis são tangíveis em curto, médio e longo prazos - seja para os poderosos da Grande Mídia como para os famintos da pigmídia (grupelho de pigmeus ávidos por mamar nas tetas suculentas do governo)
Dados divulgados pela Presidência da República, mostram que apenas 10 empresas de comunicação concentram mais de 70% da
verba federal para publicidade, em especial a TV Gloebbels, à qual
cabe a parte do faminto leão no butim midiático do Planalto, dentre pigmeus e medalhões.
O desequilíbrio na distribuição das verbas públicas, no entanto,
ocorre no momento em que os dados mostram a discrepância entre o que é
pago aos mais de 3 mil veículos cadastrados no Núcleo de Mídia da
Secom, donde do total de R$ 161 milhões pagos aos meios de comunicação,
durante o governo "trabalhista" de Dilma, R$ 112,7 milhões couberam a apenas 10
empresas, enquanto as demais 2.990 dividiram a "migalha" dos R$ 48,3 milhões
restantes.
O levantamento mostra que, desde o início da gestão Dilma Rousseff, um volume ainda não
revelado; além dos R$ 161 milhões repassados para emissoras de TV,
jornais, revistas, rádios, sites e blogs, saiu dos cofres das empresas
estatais controladas pela União.
- A Globo Comunicação e Participações S.A., responsável pela TV Gloebbels e sites ligados à emissora, abocanhou quase um terço da verba aplicada pela Presidência da Repúlica entre janeiro de 2011 e julho deste ano: R$ 52 milhões.
- A segunda colocada é a Record, com R$ 24 milhões.
- A Empresa Folha da Manhã S.A., que edita a Foia, recebeu R$ 661 mil.
- A Infoglobo, que edita o jornal O Gloebbels, R$ 927 mil.
- O Estado de S. Paulo, arrecadou R$ 994 mil.
- O portal UOL, controlado pelo Grupo Foia, recebeu outros R$ 893 mil.
Se o astuto amigo navegante somar toda a verba gasta pelo Governo Federal com a Gloebbels mais os bolsas-blogs destinados a medalhões e pigmeus – sem incluir os investimentos das estatais, como a Caixa, o BB,
os Correios e a Petrobrás – vai descobrir algo "Fantástico":
- O Governo "trabalhista" da Dilma investe pesado, porém não é na economia do país e sim nas Organizações Gloebbels, R$ 56 bilhões por ano.
Para se ter uma ideia do volume de dinheiro público [seu, contribuinte e amigo navegante] que inunda a grande mídia e os ditos "blogueirões progressistas", o Bolsa Família, com o Brasil Carinhoso e o Brasil sem Miséria – tudo somado dá R$ 20 bilhões por ano (0,4% do PIB).
Ou seja, esta pequena "generosidade" daria para fazer DOIS Bolsas Famílias. Dois!
Dilma e Gloebbels, tudo a ver.
PANO RÁPIDO: Não existe almoço grátis. E quem vai pagar essa conta é você, amigo-navegante.
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