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Tesouro: Sua Excelência, o Devedor

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Simulador de aplicação em títulos do Tesouro Nacional A maioria das pessoas diz que ganha mal.  Na realidade, gastam mal A estrutura de demanda dos títulos pode ser alterada a partir de movimentos dos investidores. É o que acredita a  Secretaria do Tesouro Nacional que, desde fevereiro, divulga os dados sobre os detentores da Dívida Pública Federal (DPF).  Segundo a Secretaria, o objetivo seria permitir aos gestores da dívida antecipar os movimentos dos grupos  detentores dos papéis do governo, e também ajudar os analistas a entenderem as características dos títulos públicos que estão nas mãos dos investidores (ou especuladores). Conforme o último relatório da DPF, os detentores do estoque de R$ 1.671.780.000.000,00 (em fevereiro) da dívida pública estão divididos em seis categorias:  Instituições Financeiras - com 29,4% Fundos de Investimento - com 26,6% Previdência - com 14,7% Não-residentes - com 11,4% Governo - com 10,7% Seguradoras - com 3,9% Outros - com 3,3% No

Mercado: Juros são o perfume da massa cheirosa

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Decreto resolve apenas salário mínino. Não o câmbio, diz presidenta Depois do "espetáculo do crescimento" do governo Lulu, temos de pagar as contas dos Donos do Capital no governo Didi D e Pequim ficamos todos sabendo que o governo Didi (Dilma Rousseff) tem "grande preocupação" com a situação do câmbio no Brasil, da supervalorização do real em relação a outras moedas como o dólar. "Temos tomado todas as medidas possíveis num quadro em que a política é de câmbio flexível". (*) Dilma apontou como principais razões para a desvalorização do dólar a política de expansão monetária dos Estados Unidos e Europa (excesso de liquidez artificial), que tem emitido dólares para assegurar crescimento da economia, e os altos juros pagos no país, "mais elevados que o resto do mundo". "Não é situação que a gente resolva com decreto" (diferentemente do salário mínimo para conter o consumo das classes baixas), disse a presidente.  "Mas estamo

Jornalismo: A linguagem dos meios

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"Um dia nos daremos conta de que tudo aquilo que fizemos  para povoar paisagens de rios, cidades e ruas  vai traçando as rugas dos nossos rostos" (Jorge Luis Borges) É comum ouvirmos dizer que a imprensa, seja ela falada ou escrita, é o espelho-mor da realidade que caracteriza o país que representa. Muitos têm a opinião de que este espelho às vezes é bem pior que a realidade. Alberto Dines, por exemplo, o considera dessa forma no Brasil e em países como Portugal e Espanha – onde houve sensível transformação da imprensa, resultando na mudança radical ou até mesmo na criação de grandes jornais, a exemplo de O Expresso, em Portugal, ou El País, na Espanha, com edições que já não se restringem ao país de origem – agora mesmo o México inicia edição de El País. Tudo isto veio apoiado em projetos que integraram de forma muito importante a vontade das empresas, de fazer uma imprensa nova, diferente, opinativa, analítica, das associações de ensino, que se agregaram, e dos govern

Agenda 21: A Cultura e a casca da banana

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Pílula do primeiro episódio - A Cultura e a casca da banana   Somos 1  E streia , no próximo dia 15 no SESCTV,  série com oito documentários discute a relação do homem com o planeta. Com roteiro de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta e Gabriella Mancini, os programas pautam o socioambientalismo e a sustentabilidade, a partir dos temas:  cultura,  educação, produção,  poder,  consumismo,  espiritualidade,  cidade e  trabalho. Com direção geral de Ana Dip , idealizadora do projeto, um diretor foi convidado para produzir cada documentário, que mescla depoimentos e ficção. Além dos documentários, foram produzidos 20 interprogramas com cerca de 1 minuto, baseados na Agenda 21, documento resultante da Eco-92 que estabelece compromissos assumidos por diversos países para a resolução de problemas ambientais ; e um longa-metragem, criado a partir de um novo roteiro em que os diretores “são um só”, já que une trechos de ficção dos 8 episódios. A estreia da série n

Congresso: O eleitor, esse idiota

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"A artimanha do financiamento público se destina a acabar  com o caixa dois e o financiamento ilegal, dizem os picaretas.  Mas só um demente acreditaria nisso" Por Plácido Fernandes  P arece inacreditável . Mas não é. Num país onde sempre falta dinheiro para a saúde, a educação, as estradas, o Congresso Nacional trama mais um assalto ao bolso dos brasileiros.  O golpe da vez se chama financiamento público de campanha.  Faz parte da reforma política ora em discussão na Câmara e no Senado. Em tese, a artimanha se destina a acabar com o caixa dois e o financiamento ilegal. Mas só um demente acreditaria nisso. E, como bem sabemos, não há tolos no Poder Legislativo em Brasília. O mais bobo deles, costuma brincar um colega jornalista, é capaz de consertar relógio embaixo d’água usando luvas de boxe. Pois é. Eles não se cansam de tripudiar sobre o dinheiro que pagamos via impostos. E qualquer piada serve de justificativa ao avanço sobre recursos que poderiam, por exemplo, sere

Fatura paga: Osmar Dias será o novo vice-presidente do Banco do Brasil

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Osmar, irmão do tucano Álvaro Dias, mostra o tamanho do "desafio" agrícola O ministro da Fazenda, Guido Mantega , anunciou que o novo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil será o ex-senador Osmar Dias (irmão do Senador Álvaro Dias/PSDB). Ele entra no lugar de Luiz Carlos Guedes Pinto. Agora, para assumir o cargo, Osmar só precisa passar pela aprovação do conselho diretor do banco, que votará a indicação no próximo dia 18. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a permanência de todo o restante da diretoria da instituição. Aldemir Bendine (Dida) está mantido na presidência do BB. De Brasília, Osmar Dias afirmou que o convite oficial de Mantega veio ontem mesmo. Antes, o senador já havia sido sondado pelo chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Osmar disse que aceitou a função por ter relação com a sua formação: agrônomo, Osmar foi duas vezes secretário da Agricultura no Paraná. O ex-senador afirmou que não pode adiantar por enquanto como será su

Economia: Brasil está ficando velho antes de ficar rico, diz Bird

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Alerta: a população idosa no Brasil, hoje em 11%,  será de 49% em 2050 Por Fernando Dantas R elatório do Banco Mundial (Bird) divulgado hoje mostra que o Brasil envelhece muito mais rápido do que os países desenvolvidos. De acordo com o levantamento, as nações ricas primeiro ficaram ricas; depois, velhas. O Brasil e outros emergentes estão ficando velhos antes de ficar ricos. Enquanto a França levou mais de um século para ter um aumento de 7% para 14% da população acima de 65 anos ou mais, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas, de 2011 a 2031. O documento "Envelhecendo em um Brasil mais velho" alerta que a população idosa no Brasil, que hoje corresponde a 11% da população em idade ativa, em 2050, será de 49%. Em meados da década de 20, a população em idade de trabalhar vai começar a cair, e todo o crescimento populacional brasileiro se dará pelo aumento dos idosos. Nos próximos 40 anos, a população brasileira como um todo vai crescer a uma média de apena