Fatura paga: Osmar Dias será o novo vice-presidente do Banco do Brasil

Osmar, irmão do tucano Álvaro Dias, mostra o tamanho do "desafio" agrícola

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o novo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil será o ex-senador Osmar Dias (irmão do Senador Álvaro Dias/PSDB). Ele entra no lugar de Luiz Carlos Guedes Pinto.

Agora, para assumir o cargo, Osmar só precisa passar pela aprovação do conselho diretor do banco, que votará a indicação no próximo dia 18. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a permanência de todo o restante da diretoria da instituição.
    Aldemir Bendine (Dida) está mantido na presidência do BB.

    De Brasília, Osmar Dias afirmou que o convite oficial de Mantega veio ontem mesmo. Antes, o senador já havia sido sondado pelo chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Osmar disse que aceitou a função por ter relação com a sua formação: agrônomo, Osmar foi duas vezes secretário da Agricultura no Paraná.

    O ex-senador afirmou que não pode adiantar por enquanto como será sua atuação. "Só posso me pronunciar oficialmente depois da aprovação no conselho. Mas o cargo é importante para a política agrícola do Brasil. Vai dar para fazer bastante coisa", disse.

    Na função, Osmar não terá direito a convidar aliados para ocupar cargos no banco. "É uma instituição pública, mas de direito privado. Os quadros são todos do banco. De fora, só eu mesmo. E mesmo assim, só porque tenho formação na área", afirmou.

    Osmar era cotado para ocupar um cargo no governo federal desde a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno, em outubro passado. Além de pertencer a um partido aliado ao PT, Osmar teria a seu favor o fato de ter saído candidato ao governo do Paraná em 2010 para dar palanque a Dilma.

    Bom resultado

    De acordo com Mantega, a manutenção de Bendine e de quase todos os diretores deve-se ao desempenho do banco. 
    • "O Banco do Brasil fechou o ano passado com lucro de R$ 11,7 bilhões e manteve a liderança entre os bancos brasileiros, com R$ 811 bilhões em ativos. Em função desse desempenho, a diretoria está mantida no cargo", afirmou o ministro.
    Bendine negou que a nomeação de Osmar Dias acarrete a politização da administração do banco. "O Banco do Brasil, ao longo dos anos, está acostumado a trabalhar com nomes políticos. Temos uma governança corporativa muito forte. A política do banco para o setor agrícola é clara e estabelecida e um diretor não pode sair das diretrizes", alegou o presidente do BB. 

    É sabido, até  pelo reino "Capital", que há um explícito namoro entre o governo Dilma e alguns tucanos. O indicado Osmar é irmão do tucano Álvaro Dias.

    Faz sentido...
    Foto: Os irmãos Dias (piores virão)

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