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Editorial - A crise, os impostos e os banqueiros

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 Obama: "Ela não é uma cara de...?" E mpresas reclamam dos impostos que deveriam ser encaminhados para atender necessidades essenciais da população. Não são. Vão para sutians, malas pretas, meias, e rotundas contas-correntes de velhos e tiranossauros tão bem conhecidos por boa parte da população. Eike Batista que o diga. Se estes mesmos impostos são mal aproveitados, como se constata à vista até mesmo de cegos alienados, isso se deve a desvios.  O que não está havendo são leis. Quando estas existem, não há fiscalização para que se cumpram.  Mais grave que tudo isso é o dinheiro do Proer. Donos e maiores acionistas de instituições corruptas, que o povo ajudou a socorrer, nunca deixaram de viajar para o exterior, nababescamente, se hospedando em hotéis de 2 mil euros a diária, alguns tingindo o cabelo com tintas importadas, e com filhos e netos vivendo como príncipes. Ao mesmo tempo, seus empregados e pequenos acionistas sofrem no abandono sócio-econômico total

Justiça: "Bandidos de toga" recebem contracheque de até R$ 500 mil, diz @estadao

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Supersalários de magistrados no Rio e São Paulo revelam a banda podre da Justiça Folha de pagamentos do TJ revela que remuneração de R$ 24.117,62 é hipertrofiada por inúmeras 'vantagens eventuais' Por Felipe Recondo e Fausto Macedo Os pagamentos milionários a magistrados estaduais de São Paulo se reproduzem no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A folha de subsídios do TJ-RJ mostra que desembargadores e juízes, mesmo aqueles que acabaram de ingressar na carreira, chegam a ganhar mensalmente de R$ 40 mil a R$ 150 mil. A remuneração de R$ 24.117,62 é hipertrofiada por “vantagens eventuais”. Alguns desembargadores receberam, ao longo de apenas um ano, R$ 400 mil, cada, somente em penduricalhos. A folha de pagamentos, que o próprio TJ divulgou em obediência à Resolução 102 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – norma que impõe transparência aos tribunais –, revela que em dezembro de 2010 o mais abastado dos desembargadores recebeu R$ 511.739,23 . Outro magistrado recebeu

Juiz Camaradinha absolve banqueiro bandido

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  Foto: Agente da Polícia Federal confere as obras da Justiça. Da Redação do CT O amigo navegante já deve ter escutado a pergunta: "o que significa 10 juizes brasileiros amarrados numa pedra no fundo do mar?" Pois é, juiz-amigo camaradinha da 6º Vara Criminal Federal em São Paulo suspendeu o sequestro de todo o complexo agropecuário - 27 fazendas e 450 mil cabeças de gado - do banqueiro bandido Daniel Valente Dantas.  O patrimônio estava sob regime de arresto desde julho de 2009, no âmbito da Operação Satiagraha - investigação que revelou diversos crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas. E mais, foi esta operação comandada pelo hoje dep. federal Protógenes Queiroz (na época, delegado da PF) que expôs à luz incandescente bancadas de medalhões na imprensa propinados por empresários oportunistas. A decisão de Camaradinha está declinada nos autos do sequestro das fazendas e dos semoventes, espalhados em quatro Estados: 23 no Pará, 2 em Mat

Brasil: Um formidável exemplo de distribuição de renda

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"Desafio de eliminar pobreza ficou maior", admite famiglia Mesquita Salário mínimo e programas sociais melhoraram o perfil de renda, mas contingente de pessoas na classe E ainda é grande: 7 milhões O s principais desafios para retirar a classe E da miséria no País estão estampados no próprio perfil dessa população. Segundo pesquisa do instituto Data Popular, quase a metade da classe E (49,8%) tem até 15 anos de idade, 32,2% deles são analfabetos e 40% vivem no campo. Esses índices são bem superiores à média da população do País, que é de 25,2%, 16,4% e 15,7%, respectivamente. "Precisa ter muito investimento público em programas sociais e universalização do ensino básico para resolver essa situação", afirma o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Ele ressalta que os 7 milhões de brasileiros que continuam em situação de extrema pobreza são os casos "mais difíceis" de serem resolvidos. De acordo com o estudo, a maior parte dos remanescentes

PUM: Geração IPod, pode?

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Coisas que acontecem Estava uma gaja a tomar um cafezinho na Padoca do Robertão quando inesperadamente se viu na necessidade de soltar uma flatulência. O som ambiente estava alto, tocava um pagodão de muito sucesso lá pelas bandas da baixa Sumaré. A gaja calculou que para soltar o gás venenoso deveria fazê-lo em sincronia com o ritmo.  Não deu outra. Lá se foram a feijoada, molho de repolho, e ovos cozidos dispensados ao ritmo da batida de duas notas só. A gaja, depois da música, orgulhosa pelo feito começou a se sentir mais aliviada. Terminava seu café tranqüilamente quando então notou que todos a olhavam de modo transversal. Lembrou que estava a ouvir música numa dessas geringonças tecnológicas: o iPod. Disse para si mesma: "nunca mais tomo café nesta padoca". Pode? Moral da história: Da próxima vez que sair por aí com um IPod nos escutadores, u se fraldas ou cuecas de carvão ativado .

Economia à Mantega: Onde foi que eu errei?

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Quem não tem pão, que se alimente de Mantega Direto da Redação do CT A revista britânica The Economist , como sempre faz em seu períódico anual, publica suas predições ao ano vindouro a partir de cenários dados. Para o Brasil reservou que: "[...]está dando novos passos para evitar um pouso forçado de sua economia. Com a produção global enfraquecendo e a expectativa de que os dados das contas nacionais no terceiro trimestre não apresentem crescimento em termos sequenciais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para estimular o crédito e o consumo e reforçar os investimentos . Isto para evitar uma possível recessão técnica e fornecer maior ímpeto para a entrada em 2012." Onde foi que eu errei  Será que é preciso um gênio para perceber o erro sublinhado: estimular a produção, desonerar setores chaves, investir em infra-estrutura, reduzir o abismo das rendas subtraídas das bases e entregues generosamente aos privilegiados dos ápices, não impulsionari

Corrupção na América Latina ofusca os progressos da região, diz jornal espanhol

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A fraqueza das instituições democráticas ameaça o progresso econômico experimentado pela região Por Alejandro Salas P ara a América Latina 2011 foi um ano que, em geral, vivia com um sentimento de otimismo. A boa notícia sobre o crescimento econômico e a redução da pobreza ao longo de um período de crise financeira global tem sido fundamental para gerar esse sentimento. Além disso, a expansão da classe média, o relacionamento ativo e político entre os países de forma horizontal e o aumento do comércio na região tem sido fundamental. Não se esqueça também algo que muitas vezes é negligenciado ao se fazer análise e balanços de fim de ano, porque as suas manifestações e os efeitos são menos específicos do desempenho econômico e, portanto, difíceis de identificar. Quero dizer a democracia como um sistema político que criou raízes e é predominante na região. Isso justamente salienta o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, em um artigo sobre os desa