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Ditadura Civil-Militar: Foto inédita de Dilma em interrogatório de 1970

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Quem te viu. Quem TV Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970.   Ao fundo, os inquisidores do regime oficial que a interrogavam sobre sua participação na luta armada contra a ditadura civil-militar, escondem o rosto com as mãos. Vergonha? A vida quer coragem (Editora Primeiro Plano), do jornalista Ricardo Amaral, chega às livrarias na primeira quinzena de dezembro. A foto [acima], inédita, está no livro que conta a trajetória de Dilma Rousseff, da luta [contra a ditadura civil-militar] ao Palácio do Planalto. Amaral, que foi assessor da Casa Civil e da campanha presidencial, desencavou a imagem no processo contra Dilma na Justiça Militar. A foto foi tirada em novembro de 1970, quando a hoje presidenta da República tinha 22 anos. Após 22 dias de tortura, ela respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro. Dilma, à Época , bem bonitinha. Hoje, no poder central: Extra-ordinária, não? Fonte: Reprodução que cons

A valsa acabara o bis

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[...]  Mas da sombra das árvores em frente, umas quatro ou cinco pessoas, paralisadas pela magnitude da música, tinham por alegria, só por pândega, pra desopilar, pra acabar com aquela angústia miúda que ficara, nem sabiam! tinham... enfim, pra fazer com que a vida fosse engraçada um segundo, tinham arrebentado em aplausos e bravos.  E todos, com os aplausos, todos, o grupo da portuguesa, a mocetona com os manos já mansos, os perseguidores da porta, dois ou três mais longe, todos desataram na risada.  Só o violinista não riu. Era a primeira consagração. E o peitinho curto dele até parou de bater. Soaram duas horas num relógio de parede. Os que tinham relógio, consultaram. Um galo cantou. O Canto firme lavou o ar e abriu o orfeão de toda a galaria do bairro, uma bulha encarnada radiando no céu lunar. O violinista reiniciara a valsa, porque tinham ido pedir mais música a ele. Mas o violino, bem correto, só sabia aquela valsa mesmo. E a valsa dançava queixosa outra vez, enchendo os co

Eis que a valsa triste acabou

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[...] B arafustaram(*) pela casa aberta, alguns forçaram num átimo a porta vizinha, tudo fácil de abrir, donos em viagem, a casa se iluminou toda. Veio um gritando na janela do sobrado: _ Por trás não fugiu, o muro é alto! _ Ói lá! Era a mocetona duma das casas operárias fronteiras, a 'vanyti-case" de metalzinho esmaltado na mão, largara de se se empoar, apontando. Toda a gente parou estarrecida, adivinhando um jeito de se resguardar do facínora. Olhara pra mocetona. Ela apontava no alto, aos gritos. Era no telhado. Um dos cautelosos, não se enxergava bem por causa das árvores, criou coragem, se abaixou e pôde ver. Deu um berro, avisando: _ Esta lá! E veio feito uma bala, atravessando a rua, se resguardar na casa onde empoleirara o ladrão. Os dois comparsas dele o imitaram. As janelas em frente se fecham rápidas, bateu uma escureza sufocante. E os "poliças", o rapaz, todos tinham corrido pra junto do homem que vira, se escondendo com ele, sem saber do que, de qu

Acabou a Valsa

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LADRÃO _ Pega! O berro, seria pouco mais de meia-noite, crispou o silêncio no dormido bairro do Morumbambi, acordou os de sono mais leve, botando em tudo um arrepio de susto. O rapaz veio na carreira desabalada pela rua. _ Pega! Nos corpos entrecortados, ainda estremunhando na angústia indecisa, estalou nítida, sangrenta, a consciência do crime horroroso. O rapaz estacara numa estralada de pés forçando pra parar de repente, sacudiu o guarda estatelado: _ Viu ele! O "poliça" ainda sem nexo, puxando o revólver: _ Viu ele? _ P... Não perdeu tempo mais, disparou pela, porque lhe parecera ter divisado um vulto correndo na esquina de lá. O guarda ficou sem saber o que fazia, porém da mesma direção do moço já chegavam mais dois homens correndo. O guarda eletrizado gritou: _ Ajuda! e foi numa volada ambiciosa na cola do rapaz. _ Pega! Pega! os dois perseguidores novos secundaram sem parar. alcançaram o moço na outra esquina, se informando com um retardatário que só àquelas

Forbes: Os brasileiros mais ricos do mundo

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  Brasil: 190 milhões de pessoas. 137 mil  (0,07%) são milionários,  apenas 30 (0,000016%) são bilionários. Ufa! Ainda bem que aqui não temos concentração de renda (Tato De Macedo) Da Redação do CT É intrigante observar a abordagem que se dá ao que a Forbes publicou, em sua última edição. Tudo o que é irrelevante torna-se a coqueluche entre colonistas e editorialistas que abundam nos jornalões e revistas brasileiros.  Até o reino capital faz mea culpa e reconhece as aberrações que assolam este país, e lista algumas "facilidades" que fazem alguns espertalhões figurarem na honrosa lista da badalada revista. Não é errado pensar que entrar para a política não atrapalha, pelo contrário ajuda (e os últimos governos não deixam dúvidas disto), nossos brasileirinhos tornarem-se um destes 19 felizardos. Corrobora para isto reconhecer que ter uma ONG e algum acesso a alguns ministérios impulsionará você a ser quem sabe, o vigésimo milionário na próxima edição da Forbes, certamen

Globo News: Boni confessa manipulação do debate Lula x Collor

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 "Fomos nós quem maquiamos e preparamos o Collor para o debate. Inventamos aquela pasta (apresentada no debate) com supostas denúncias contra Lula.  Na pasta só havia papéis em branco, mais nada.  Só não colocamos caspas no paletó do Collor porque ele não deixou" (Boni - Ex diretor geral da Rede Goebbels) Da Redação do CT E m entrevista ao repórter Geneton Moraes Neto, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (vulgo Boni) , Ministro das Comunicações da ditadura militar, diz que a Rede Goebbels ficou contra a esquerda no Brasil a partir de uma armação da Operação Bandeirantes (OBAN - organização criminosa do exército de combate aos movimentos de esquerda) que atacou três redes de TV e culpou os militantes da esquerda.  O ex-Todo Poderoso das Organizações (criminosas?) Marinho contou também que "o diretor da Censura Federal encarregado de liberar os programas (Censor Moral) era, na verdade, um falsário" . A entrevista foi ao ar no sábad

Mal remunerado e endividado, brasileiro "ganha" mais crédito

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BC incentiva crédito no momento em que dívida de brasileiro bate recorde Governo Dilma incentiva o crédito para consumo num momento, em tese, delicado: nunca os brasileiros deveram tanto e comprometeram parcela tão grande do salário para pagar dívidas. Em média, cada um deve atualmente R$ 3.724 a financeiras e bancos "Desde a crise de 2008, a dívida total dos brasileiros saltou 80,7%  e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%" Por Fernando Nakagawa O governo volta a incentivar o crédito para o consumo em um momento que, teoricamente, tem ingredientes arriscados: brasileiros nunca deveram tanto e nunca comprometeram parcela tão grande do salário para pagar as dívidas.   Desde a crise de 2008, quando o governo aumentou a oferta de crédito para manter a economia aquecida, a dívida total dos brasileiros saltou 80,7% e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%. Enquanto isso, o salário aumentou bem menos: 33,3%. Dados do Banco Cent