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Jornalismo: A linguagem dos meios

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"Um dia nos daremos conta de que tudo aquilo que fizemos  para povoar paisagens de rios, cidades e ruas  vai traçando as rugas dos nossos rostos" (Jorge Luis Borges) É comum ouvirmos dizer que a imprensa, seja ela falada ou escrita, é o espelho-mor da realidade que caracteriza o país que representa. Muitos têm a opinião de que este espelho às vezes é bem pior que a realidade. Alberto Dines, por exemplo, o considera dessa forma no Brasil e em países como Portugal e Espanha – onde houve sensível transformação da imprensa, resultando na mudança radical ou até mesmo na criação de grandes jornais, a exemplo de O Expresso, em Portugal, ou El País, na Espanha, com edições que já não se restringem ao país de origem – agora mesmo o México inicia edição de El País. Tudo isto veio apoiado em projetos que integraram de forma muito importante a vontade das empresas, de fazer uma imprensa nova, diferente, opinativa, analítica, das associações de ensino, que se agregaram, e dos govern

Agenda 21: A Cultura e a casca da banana

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Pílula do primeiro episódio - A Cultura e a casca da banana   Somos 1  E streia , no próximo dia 15 no SESCTV,  série com oito documentários discute a relação do homem com o planeta. Com roteiro de José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta e Gabriella Mancini, os programas pautam o socioambientalismo e a sustentabilidade, a partir dos temas:  cultura,  educação, produção,  poder,  consumismo,  espiritualidade,  cidade e  trabalho. Com direção geral de Ana Dip , idealizadora do projeto, um diretor foi convidado para produzir cada documentário, que mescla depoimentos e ficção. Além dos documentários, foram produzidos 20 interprogramas com cerca de 1 minuto, baseados na Agenda 21, documento resultante da Eco-92 que estabelece compromissos assumidos por diversos países para a resolução de problemas ambientais ; e um longa-metragem, criado a partir de um novo roteiro em que os diretores “são um só”, já que une trechos de ficção dos 8 episódios. A estreia da série n

Congresso: O eleitor, esse idiota

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"A artimanha do financiamento público se destina a acabar  com o caixa dois e o financiamento ilegal, dizem os picaretas.  Mas só um demente acreditaria nisso" Por Plácido Fernandes  P arece inacreditável . Mas não é. Num país onde sempre falta dinheiro para a saúde, a educação, as estradas, o Congresso Nacional trama mais um assalto ao bolso dos brasileiros.  O golpe da vez se chama financiamento público de campanha.  Faz parte da reforma política ora em discussão na Câmara e no Senado. Em tese, a artimanha se destina a acabar com o caixa dois e o financiamento ilegal. Mas só um demente acreditaria nisso. E, como bem sabemos, não há tolos no Poder Legislativo em Brasília. O mais bobo deles, costuma brincar um colega jornalista, é capaz de consertar relógio embaixo d’água usando luvas de boxe. Pois é. Eles não se cansam de tripudiar sobre o dinheiro que pagamos via impostos. E qualquer piada serve de justificativa ao avanço sobre recursos que poderiam, por exemplo, sere

Fatura paga: Osmar Dias será o novo vice-presidente do Banco do Brasil

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Osmar, irmão do tucano Álvaro Dias, mostra o tamanho do "desafio" agrícola O ministro da Fazenda, Guido Mantega , anunciou que o novo vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil será o ex-senador Osmar Dias (irmão do Senador Álvaro Dias/PSDB). Ele entra no lugar de Luiz Carlos Guedes Pinto. Agora, para assumir o cargo, Osmar só precisa passar pela aprovação do conselho diretor do banco, que votará a indicação no próximo dia 18. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou ontem a permanência de todo o restante da diretoria da instituição. Aldemir Bendine (Dida) está mantido na presidência do BB. De Brasília, Osmar Dias afirmou que o convite oficial de Mantega veio ontem mesmo. Antes, o senador já havia sido sondado pelo chefe da Casa Civil, Antônio Palocci. Osmar disse que aceitou a função por ter relação com a sua formação: agrônomo, Osmar foi duas vezes secretário da Agricultura no Paraná. O ex-senador afirmou que não pode adiantar por enquanto como será su

Economia: Brasil está ficando velho antes de ficar rico, diz Bird

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Alerta: a população idosa no Brasil, hoje em 11%,  será de 49% em 2050 Por Fernando Dantas R elatório do Banco Mundial (Bird) divulgado hoje mostra que o Brasil envelhece muito mais rápido do que os países desenvolvidos. De acordo com o levantamento, as nações ricas primeiro ficaram ricas; depois, velhas. O Brasil e outros emergentes estão ficando velhos antes de ficar ricos. Enquanto a França levou mais de um século para ter um aumento de 7% para 14% da população acima de 65 anos ou mais, o Brasil passará pelo mesmo processo em duas décadas, de 2011 a 2031. O documento "Envelhecendo em um Brasil mais velho" alerta que a população idosa no Brasil, que hoje corresponde a 11% da população em idade ativa, em 2050, será de 49%. Em meados da década de 20, a população em idade de trabalhar vai começar a cair, e todo o crescimento populacional brasileiro se dará pelo aumento dos idosos. Nos próximos 40 anos, a população brasileira como um todo vai crescer a uma média de apena

Dia do jornalista: Tem "Passaralho" no Correio Braziliense

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No dia do jornalista, Correio Braziliense demite editor-chefe e seis repórteres Tem Passaralho no dia do Jornalista Por Izabela Vasconcelos O Correio Braziliense Online demitiu nesta quinta-feira (7) o editor-chefe, Paulo Rossi, e seis repórteres do site.  Entre os demitidos estão os jornalistas Arthur Paganini, Mariana Sacramento, Fernanda Lobo e Camila Campos. Segundo uma das repórteres, que preferiu não se identificar, a empresa não esclareceu o motivo das demissões. “Não disseram nada. Sabia que estavam reestruturando algumas áreas, mas não pensei que fosse acontecer isso na redação online”, informou. Com as dispensas, a redação online do Correio Brazilense conta agora com 13 profissionais. O subeditor, Paulo Barros, confirmou as demissões, mas disse que não tinha mais detalhes do caso. A reportagem tentou contato com a direção geral, mas ainda não teve retorno. Fonte: Portal Comunique-se

Correio Braziliense: Imposto que você paga vai bancar eleição

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Financiamento de campanha na conta do eleitor Não bastassem todas as mordomias de que usufruem hoje, senadores da Comissão de Reforma Política decidiram pôr mais uma conta nas costas da sociedade: o custo das campanhas políticas. Eles querem que a fatura seja bancada pelos impostos pagos pelos brasileiros. Por Josie Jeronimo P or 12 votos a 5 , comissão de reforma política acolhe proposta que determina o fim das doações de empresas e de pessoas físicas nas corridas eleitorais. Se o texto passar no plenário, candidaturas serão bancadas com recursos públicos Um dos temas mais espinhosos da lista de mudanças na organização do processo eleitoral que o Congresso analisa foi aprovado ontem e estará no texto final do relatório da Comissão de Reforma Política, que será submetido ao plenário do Senado ainda nesse semestre. Por 12 votos a 5, os senadores que compõem a comissão acataram a proposta de alterar o sistema de financiamento das campanhas eleitorais. No lugar do atual modelo, em q