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No ato: quanto custa manter-se limpinho, apesar de pobre ?

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Por Luciana Costa Barretto   Dizem por ai que povo desenvolvido é povo limpo. Eu diria que o Brasil, apesar de ser um país em desenvolvimento, muita gente diz que é “ pobre, mas é limpinho” . O jargão popular até que faz muito sentido, uma vez que por aqui, tudo é caro. Fica difícil comprar até um sabonete. Obviamente, não estou me referindo as camadas mais privilegiadas da sociedade que vive a pão de ló, na certeza de que dinheiro não é problema. Pois é, ser pobre e limpinho é uma das proezas do brasileiro , porque, em se tratando de tributo, a coisa está feia faz tempo. Segundo a especialista em tributos Sueli Angarita , da Solução Fiscal e autora do blog Traduzindo o economês , imaginemos um trabalhador que batalha horas a fio e no fim do mês tem que se contentar com um mísero salário mínimo que mal dá pra comprar a alimentação básica: “Nesse contexto, produto de higiene pessoal é artigo de luxo! Notem bem que não estou  a me referir a perfume, cosméticos e simil

Deu no Washington Post: A Importância do Tato

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Qual a importância do tato (What's behind the human touch) Michelangelo - O tato da criação By Kathleen Parker E a ciência mais uma vez nos dá evidências de algo que já era pressentido pela maioria. O tato (toque), o contato físico direto,  faz diferença em nossas relações com pessoas e objetos .  Ter um livro em mãos é muito diferente de ler na tela do computador. Fato. O texto na tela parece menos real; a carta manuscrita tem mais importância que a datilografada; até o e-mail impresso parece mais sério do que o lido na tela.  Claro que a diferença é meramente psicológica. Mas dado que não somos puros “entes de razão” , esses efeitos psicológicos devem ser levados em conta, pois afetam a todos em algum grau. A quem possa interessar o assunto do tato, o Tato (editor deste blog) recomenda clicar na fonte, abaixo. Fonte: The Washington Post The Doors - Touch me

Justiça: TV Globo desrespeitou a Constituição, segundo Ministério Público

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Rede Goebbels é acusada pelo MPF de prática anticoncorrencial O Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer em que classifica como anticoncorrencial as negociações mantidas entre a Rede Globo e o Clube dos 13 em torno da venda dos direitos de transmissão dos jogos do campeonato brasileiro.   S egundo o MPF , a TV Goebbels desrespeitou a Constituição Federal ao exigir preferência na renovação dos contratos de exclusividade com a entidade. A emissora e os clubes são acusados de impedir o acesso de novas empresas e criar barreiras ao desenvolvimento de concorrentes. A emissora transmite com exclusividade todas partidas em parceria com a TV Bandeirantes e vem sendo questionada desde 1997 por emissoras como SBT e Record. O caso está sendo julgado pela Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pode culminar na perda da exclusividade pelos quais a TV dos Marinhos paga cerca de R$ 600 milhões anuais . Em junho, o diretor de relações institucionais e de mar

Ferrez: Saí da "Caros Amigos"

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Saida da Caros Amigos. Crédito/Foto: Tato De Macedo   O Clipping do Tato transcreve, abaixo, post do "escritor da periferia"  Ferrez - de seu blog - em itálico: Venho por meio desse curto post dizer que pedi demissão da Revista Caros Amigos a (ele quis dizer "há", ok?) alguns dias. Escrevi na revista durante 10 anos, e foram muitos momentos bons, tive a sorte de conviver com grandes jornalistas e profissionais de primeira linha. A maior lembrança que trago é minha amizade com Thiago Domenici, Marina Amaral e o fundador da Caros, o grande Sergio de Souza. Sei que deixo alguns leitores órfãos, mas vou manter nesse blog todo mês um texto inédito para compensar. O motivo é bem simples, estou repensando minha carreira e nesse momento pretendo me dedicar aos meus projetos recentes. Agradeço de coração aos que me acompanharam nesse tempo, e também aos que leram ao menos um texto nesses 10 anos. A partir de agora nos vemos sempre por aqui. grande abraço Ferré

Economia: Basiléia 3 não afeta crédito no país, diz Meirelles. Será?

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Banco brasileiro terá de reter lucro As novas exigências de capital contidas no Acordo de Basiléia 3 terão impacto praticamente "neutro" sobre a oferta de crédito no Brasil", avalia o governo. Com a retenção de lucros e respeito às regras de distribuição de dividendos e bonificações será possível aos bancos brasileiros cumprir as novas exigências sem ter de ir ao mercado buscar recursos. Por Claudia Safatle   C om a retenção de lucros e respeito às regras de distribuição de dividendos e bonificações será possível aos bancos brasileiros cumprir as novas exigências de capital determinadas pelo Acordo da Basileia 3 do BIS ( Bank for International Settlements) , firmado no fim de semana, sem ter que ir ao mercado buscar recursos e com impacto praticamente "neutro" sobre a oferta de crédito no país, avalia-se no governo. As regras de requerimento de capital do Banco Central do Brasil já eram mais duras do que as de Basileia e, no debate sobre

Folha descobriu que Nassif é Na$$ifra

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Candidato José Serra, acusa bolsa-bloguista ( Confira aqui ) de cometer crime contra a Receita Federal  LNassifra não é jornalista. É um arteiro. Da Folha S egundo reportagem publicada hoje (13), pela repórter da insuspeita FSP, Gabriela Guerreiro (DF) , o candidato demotucano à Presidência, José Serra:   "voltou, nesta segunda-feira, a vincular a sua adversária, Dilma Rousseff (PT) - futura Presidanta do Brasil - às violações de sigilos fiscais na Receita Federal." Relata a repórter que, durante sabatina para advogados na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), José Serra disse que " blogueirões sujos" teriam supostas ligações à candidata petista, os quais veicularam informações obtidas com as quebras de sigilo de pessoas ligadas ao PSDB - dentre elas o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge.  "Esses 'bolsas-bloguistas' apresentaram dados de Imposto de Renda de algumas das pessoas que teriam tido seus sigilos violados&quo

Economia: O custo da demissão no Brasil

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Textos para Discussão FIPE Nº 05 O CUSTO DA DEMISSÃO NO BRASIL Mas sabemos que, no Brasil, a rotatividade da mão-de-obra é grande "Aumentar a produtividade do trabalho,  através da racionalização e aperfeiçoamento tecnológico,  não deixa de ser um sistema semi-escravista,  pois o trabalhador cada vez se empobrece mais  enquanto produz mais riquezas,  tornando-o uma mercadoria ainda mais vil  que as mercadorias por ele criadas" (K. Marx) Por Hélio Zylberstajn* E m todos os países , de alguma forma a legislação e/ou a negociação tentam conciliar os interesses do trabalho e do capital na questão da demissão. Os mecanismos são os mais diversos e vão desde o aviso prévio; passam pela indenização na demissão e, em muitos casos, chegam a restrições mais rígidas ou mais flexíveis sobre a própria liberdade de demitir. Em muitos países os empresários precisam negociar e justificar demissões, seja com o sindicato, seja com o governo.  No Brasil, os empresários têm liberdade para