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Crise: colapso do aparato repressivo pode esfacelar os EUA!

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Como a crise poderá implodir o Império norte-americano. Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de Igor Panarin, analista russo que previu em 1998 a atual crise econômica dos EUA. Igor agora prevê uma guerra civil com a ruptura dos EUA em seis países diferentes entre 2009 e 2010. Segundo IP, o Havaí ficaria sob domínio japonês ou chinês, o Alasca voltaria a ser controlado pela Rússia, a Califórnia e estados próximos seriam anexados ou ficariam sob influência da China, os estados do norte e centrais seriam influenciados pelo Canadá, o sul seria influenciado ou anexado pelo México e a costa leste formaria um novo país, lembrando a época das 13 colônias, e buscaria fazer parte da União Européia. O analista russo considera que a crise econômica será tão severa que provocará a "degradação moral" dos EUA, precipitando a guerra civil e o desmonte do país. Embora eu considere a teoria de Igor Panarin um tanto exagerada quanto ao desfecho da gravíssima crise, que está ainda longe d

Mulheres x Homens

Mulheres sem homens... Homens sem mulheres... Divirta-se descobrindo as habilidades ou falta delas de cada um.

Cacho de perguntas: A História Secreta do Brasil

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"Vamos mudar quase tudo, para que tudo fique exatamente como está" (Giusepe Di Lampedusa) “Trotski e Rotschild marcam a amplitude das oscilações do espírito judaico; estes dois extremos abrangem toda a sociedade, toda a civilização do século XX.” (Opinião do judeu Kadmi citada em Léon de Poncins - "Les forces sécrétes de la Revolution"). BRASIL Colônia de Banqueiros (História dos empréstimos de 1824 a 1934) Gustavo Barroso Ex-Presidente da Academia Brasileira de Letras Rio de Janeiro - 1936 CAPÍTULO I OS EMPRÉSTIMOS DA MONARQUIA (1824-1889) “Ousei rasgar o espesso e misterioso véu que cobria o Tesouro, persuadido de que a desconsolação pública e a extinção do patriotismo andam a par da miséria pública; de que a ruína dos Estados, a queda dos Impérios são conseqüências das desordens das finanças”. (Relatório do Ministro da Fazenda, Manuel Jacinto Nogueira da Gama, Visconde de Baependi, em 1823). Livres de Portugal em 1822, não nos libertamos da metrópole comercial in

A imprensa longe de Gaza

Há poucos jornalistas hoje na Faixa de Gaza. Isto é fato. Duas semanas depois de Israel lançar uma ampla campanha militar contra o território palestino, com bombardeios aéreos e invasão terrestre, com o declarado objetivo de interromper lançamentos de misseis do grupo Hamas, a imprensa estrangeira segue vetada. BBC, CNN, ITV, ABC, NBC, CBS, The New York Times, The Times, The Guardian, Le Monde, El Pais, a imprensa brasileira, argentina, japonesa etc, as agências internacionais, enfim, os grandes veículos de mídia estão limitados ao trabalho dos seus poucos correspondentes locais já baseados em Gaza. Israel alega proibir a entrada de jornalistas estrangeiros por uma questão de segurança. Mas, quanto mais complexos tornam-se os eventos dentro do território, maior a necessidade de que jornalistas tenham acesso aos fatos, em um conflito que dia-a-dia desafia a política e a diplomacia. Acusações são feitas, pontos de vista conflitantes são apresentados, e a imprensa não pode cumprir o seu

Crise: A lógica obtusa do "homem moderno"

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A crise do homem sem alma Do momento em que desperta ao momento em que o cansaço o prostra, o homem moderno está preso à engrenagem da vida econômica, como o inseto à teia da aranha. A crise econômica mundial é muito mais do que a desorganização do sistema financeiro, em consequência da roubalheira dos administradores dos grandes bancos e de outras entidades de créditos e seguros. O dinheiro é produto do sistema econômico, isto é, dos processos de produção. Assim é o método moderno de produção capitalista, grande responsável pelo mal-estar da sociedade contemporânea, que coloca o lucro em primeiro lugar e abomina a distribuição de renda do trabalho. Até o século 19, a ideia da produção estava associada à necessidade dos nobres e dos trabalhadores. Produzia-se para comer, para vestir, para educar-se, emocionar-se (com a arte), em suma, para viver. A ciência não tinha o propósito de se transformar imediatamente em tecnologia, a não ser na aplicação militar, porque os povos semp

Do "Le Monde diplomatique Brasil"

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Caderno Brasil LÓGICA DE CAMALEÕES » Estranha metamorfose: os economistas e jornalistas que defenderam, durante décadas, as supostas qualidades do mercado, agora camuflam suas posições. Ou — pior — viram a casaca e, para não perder terreno, fingem esquecer de tudo o que sempre disseram DOIS IMPÉRIOS » No momento em que a influência dos Estados Unidos sobre o resto do mundo parece ameaçada, vale a examinar o declínio do império britânico. Em meados do século passado, Londres teve a sabedoria de perceber que seu poder tinha limites. Washington será capaz do mesmo? MIGRAÇÕES » Na Europa, multiplicam-se os depósitos de refugiados. Centenas de pessoas permanecem até 18 meses detidas, aguardando seu desterro sob coação física, psicológica e moral. Cenas surpreendentes para um continente que apregoa o direito, a liberdade e a dignidade humana » O Gueto de Gaza » O gozo de Gaza » Palavra 52 » Do seqüestro da economia a possíveis portas de saída » Breve história nasal da França » My Magic » Ja

Uma Ciência Inconveniente

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Wilhelm Reich nasceu em 24 de março de 1897, na Galícia – na época, Império Austro Húngaro. Como todo judeu, teve que escolher entre medicina ou direito. Foi educado em casa até os 13 anos, quando a mãe suicidou-se (por não agüentar o peso de o pequeno Reich ter dito a seu pai que a viu trocando carícias com seu preceptor – fato que, suspeitam alguns estudiosos, o focou no estudo da sexualidade humana). Três anos depois, perdeu o pai. Em seguida, durante a Primeira Guerra Mundial, teve a casa invadida pelo exército russo. Depois, alistou-se no exército austríaco, chegando ao posto de tenente. Aos 23 anos já era membro da Sociedade Psicanalítica de Viena; embora ainda fosse estudante de medicina (formou-se em 1922), recebeu autorização de Freud para tratar dos pacientes que procuravam a instituição. De 1924 a 1930, foi indicado por Freud para ser o coordenador dos Seminários da Teoria da Técnica Psicanalítica (mais conhecido como “Seminários Técnicos de Viena”), no qual se discutiam p