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Juiz Camaradinha absolve banqueiro bandido

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  Foto: Agente da Polícia Federal confere as obras da Justiça. Da Redação do CT O amigo navegante já deve ter escutado a pergunta: "o que significa 10 juizes brasileiros amarrados numa pedra no fundo do mar?" Pois é, juiz-amigo camaradinha da 6º Vara Criminal Federal em São Paulo suspendeu o sequestro de todo o complexo agropecuário - 27 fazendas e 450 mil cabeças de gado - do banqueiro bandido Daniel Valente Dantas.  O patrimônio estava sob regime de arresto desde julho de 2009, no âmbito da Operação Satiagraha - investigação que revelou diversos crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas. E mais, foi esta operação comandada pelo hoje dep. federal Protógenes Queiroz (na época, delegado da PF) que expôs à luz incandescente bancadas de medalhões na imprensa propinados por empresários oportunistas. A decisão de Camaradinha está declinada nos autos do sequestro das fazendas e dos semoventes, espalhados em quatro Estados: 23 no Pará, 2 em Mat...

Brasil: Um formidável exemplo de distribuição de renda

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"Desafio de eliminar pobreza ficou maior", admite famiglia Mesquita Salário mínimo e programas sociais melhoraram o perfil de renda, mas contingente de pessoas na classe E ainda é grande: 7 milhões O s principais desafios para retirar a classe E da miséria no País estão estampados no próprio perfil dessa população. Segundo pesquisa do instituto Data Popular, quase a metade da classe E (49,8%) tem até 15 anos de idade, 32,2% deles são analfabetos e 40% vivem no campo. Esses índices são bem superiores à média da população do País, que é de 25,2%, 16,4% e 15,7%, respectivamente. "Precisa ter muito investimento público em programas sociais e universalização do ensino básico para resolver essa situação", afirma o sócio diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Ele ressalta que os 7 milhões de brasileiros que continuam em situação de extrema pobreza são os casos "mais difíceis" de serem resolvidos. De acordo com o estudo, a maior parte dos remanescentes...

PUM: Geração IPod, pode?

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Coisas que acontecem Estava uma gaja a tomar um cafezinho na Padoca do Robertão quando inesperadamente se viu na necessidade de soltar uma flatulência. O som ambiente estava alto, tocava um pagodão de muito sucesso lá pelas bandas da baixa Sumaré. A gaja calculou que para soltar o gás venenoso deveria fazê-lo em sincronia com o ritmo.  Não deu outra. Lá se foram a feijoada, molho de repolho, e ovos cozidos dispensados ao ritmo da batida de duas notas só. A gaja, depois da música, orgulhosa pelo feito começou a se sentir mais aliviada. Terminava seu café tranqüilamente quando então notou que todos a olhavam de modo transversal. Lembrou que estava a ouvir música numa dessas geringonças tecnológicas: o iPod. Disse para si mesma: "nunca mais tomo café nesta padoca". Pode? Moral da história: Da próxima vez que sair por aí com um IPod nos escutadores, u se fraldas ou cuecas de carvão ativado .

Economia à Mantega: Onde foi que eu errei?

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Quem não tem pão, que se alimente de Mantega Direto da Redação do CT A revista britânica The Economist , como sempre faz em seu períódico anual, publica suas predições ao ano vindouro a partir de cenários dados. Para o Brasil reservou que: "[...]está dando novos passos para evitar um pouso forçado de sua economia. Com a produção global enfraquecendo e a expectativa de que os dados das contas nacionais no terceiro trimestre não apresentem crescimento em termos sequenciais, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou medidas para estimular o crédito e o consumo e reforçar os investimentos . Isto para evitar uma possível recessão técnica e fornecer maior ímpeto para a entrada em 2012." Onde foi que eu errei  Será que é preciso um gênio para perceber o erro sublinhado: estimular a produção, desonerar setores chaves, investir em infra-estrutura, reduzir o abismo das rendas subtraídas das bases e entregues generosamente aos privilegiados dos ápices, não impulsionari...

Corrupção na América Latina ofusca os progressos da região, diz jornal espanhol

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A fraqueza das instituições democráticas ameaça o progresso econômico experimentado pela região Por Alejandro Salas P ara a América Latina 2011 foi um ano que, em geral, vivia com um sentimento de otimismo. A boa notícia sobre o crescimento econômico e a redução da pobreza ao longo de um período de crise financeira global tem sido fundamental para gerar esse sentimento. Além disso, a expansão da classe média, o relacionamento ativo e político entre os países de forma horizontal e o aumento do comércio na região tem sido fundamental. Não se esqueça também algo que muitas vezes é negligenciado ao se fazer análise e balanços de fim de ano, porque as suas manifestações e os efeitos são menos específicos do desempenho econômico e, portanto, difíceis de identificar. Quero dizer a democracia como um sistema político que criou raízes e é predominante na região. Isso justamente salienta o Secretário-Geral da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, em um artigo sobre os desa...

Financial Times: O velho está a morrer e o novo não consegue nascer

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A livre concorrência das ideias Deng Xiaoping dava o tom: "ficar rico é glorioso" Reagan, ou Thatcher, ou Soros, ou Eike não teriam dito melhor. O aumento das desigualdades é o resultado das ações engendradas pelo liberalismo. Por Gideon Rachman (*) E nquanto a crise financeira continua a fustigar o Ocidente, a ideologia dominante do liberalismo triunfante de mercado livre colapsa. Mas quais são as novas tendências políticas que estão a aparecer? Conseguirão vingar? “O velho está a morrer e o novo não consegue nascer: neste interregno aparece uma enorme variedade de sintomas mórbidos.” Quando eu andava na universidade, na década de 1980, esta era a frase dos Cadernos de Prisão do comunista italiano Antonio Gramsci preferida pelos estudantes marxistas. Naquela altura, parecia-me um enorme absurdo. Mas a frase de Gramsci volta a ouvir-se agora – numa era de confusão ideológica. As velhas certezas sobre a marcha dos mercados estão a desabar. Mas nenhuma teoria nova estab...

Tendências: Una vida de bajo coste, diz El País

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  El comprador ha aprendido a pagar menos por más, dicen los expertos. - LUIS SEVILLANO "Em tempos de crise, quando se ganha mil euros brutos por mês e não se quer renunciar totalmente ao consumo,  a economia de baixo custo não é uma escolha,  mas sim uma obrigação" Por Miguel Ángel García Vega (*) N a Espanha, há 17,1 milhões de pessoas que ganham cerca de 1000 euros brutos por mês. Estamos a falar de 63% da população. Pelo menos é o que garante o Sindicato de Técnicos do Ministério das Finanças (Gestha). Com este dinheiro no bolso, fazê-lo chegar ao fim do mês é uma tarefa digna de Hércules. E, mais do que ir às compras, muitas famílias fazem contas. Portanto, para milhares de espanhóis, comprar um produto é hoje um ato de renúncia. Nesta paisagem cruel, o fenômeno do custo reduzido [low cost em inglês] cresce, reproduz-se e não dá indícios de poder vir a morrer em breve. Pelo contrário. Cada vez ocupa mais espaço social e econômico. Restaurantes, viagens, automóv...