1º de maio: Greves estão na pauta dos setores público e privado
No dia do Trabalhador, no lugar de comemorar, a ordem é protestar Governo é governo. Trabalhador é trabalhador. Vamos às greves, companheiros! B ase do partido da presidente Dilma Rousseff, os trabalhadores prometem colocar governo e empresários contra a parede. Conscientes dos bons ventos que sopram sobre o mercado — no ano passado, foram criados 2,52 milhões de empregos — e da falta de mão de obra qualificada no país, eles sabem que estão em um bom momento para negociar e, claro, tirar proveito da situação favorável. Hoje, nas celebrações do Dia do Trabalho, centrais sindicais dos setores público e privado garantem que, se empresas e autoridades não cederem à pauta de reivindicações das categorias e oferecerem melhores salários, a promessa de uma onda de greves pode se confirmar. Favorecidas pela oferta de vagas, paralisações como a dos rodoviários, em junho de 2010, podem se repetir. A orientação da Força Sindical, que tem 1,4 mil entidades associadas, é para que os trabal...