Clubes de Investimentos: CVM limita número de participantes

Clubes de investimentos terão limite de 50 cotistas
 O que deve ser fiscalizado com lupa são os banqueiros, não os clubes de investimentos.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), entendiada por não ter nada mais importante a fazer, resolveu limitar a 50 cotistas o número máximo de participantes de clubes de investimento e a três a quantidade mínima. 

Esta é uma das mudanças trazidas pela Instrução 494, divulgada segunda (25) pela autarquia. Antes, o número mínimo era de três integrantes, mas o máximo era de 150. Os clubes também serão obrigados a realizar uma assembleia geral anual.

Segundo os gênios da CVM , "as medidas buscam promover um envolvimento mais forte do cotista com o fundo, incluindo decisões de investimento e fiscalização". 

A CVM entendia que esse tipo de investimento, em alguns casos, estava se "desvirtuando". Por exemplo, o clube poderia acabar tomando forma de um fundo de investimento, com um número muito grande de cotistas e sem a participação ativa dos membros. 

Os clubes reúnem investidores interessados em investir em ações e outros ativos, mas preferem fazer isso em conjunto com amigos, familiares ou colegas de trabalho, por exemplo.

Detalhe: cerca de 90% dos clubes existentes já têm menos de 50 cotistas. Portanto, a maior parte deles não deve ser afetada pelas mudanças.

O curioso é que nem a CVM, nem o Bacen, nem a Caixa jamais desconfiaram do assombroso rombo do Banco Panamericano.

Cabeça vazia. Morada do diabo?

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