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Em Nome da Honra: Homem se joga sobre parlamentares...

Na Romênia:  Eletricista de 40 anos protestava contra medidas de austeridade de governo de centro-direita Um romeno ficou seriamente ferido nesta quinta-feira ao se jogar do balcão do Parlamento em protesto contra as medidas de austeridades adotadas pelo governo de centro-direita de Emil Boc. Adrian Sobaru, 40 anos, jogou-se gritando "Boc, você roubou o futuro de nossos filhos". A TV nacional reproduziu as imagens (veja vídeo). Sobaru, um eletricista da televisão pública, sofreu várias fraturas no rosto, foi submetido a uma cirurgia e sua condição é estável, segundo uma fonte hospitalar. A imprensa local disse que ele protestava contra o pacote de austeridade adotado em julho que reduziu muitos subsídios, como o que usava para cuidar de seu filho autista. O incidente aconteceu quando os parlamentares se preparavam para começar os debates sobre uma moção de não-confiança proposta pela oposição. O Parlamento suspendeu por uma hora a sessão, e a moção acabou derrotada pel

Flexibilização do Trabalho: Como se produz a precarização social

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Ensaios de Saúde Pública A terceirização é uma das principais formas da flexibilização do trabalho mediante a transferência da atividade de um “primeiro” – que deveria se responsabilizar pela relação empregatícia – para um “terceiro”, liberando, assim, o grande capital dos encargos e direitos trabalhistas. Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ S uposta saída para a crise do fordismo nos anos 1970, a flexibilização do trabalho foi adotada como um dos elementos centrais da reestruturação produtiva e das políticas neoliberais de alinhamento das sociedades urbano-industriais capitalistas ao processo de globalização.  Num campo de forças sociais desfavorável ao trabalho pela hegemonia neoliberal, a globalização consolidou o binômio flexibilização/precarização e a perda da razão social do trabalho, com a reafirmação do lucro e da competitividade como estruturadores do mundo do trabalho a despeito do discurso e de programas de responsabilidade social. A terceirização

Terceirização e Precarização Social: uma questão política e multidimensional

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Na verdade, a precarização é um processo de dominação que mescla insegurança, incerteza, sujeição, competição, proliferação da desconfiança e do individualismo, sequestro do tempo e da subjetividade. Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ D esde a crise da sociedade fordista nos anos 1970 e das supostas “saídas” preconizadas pelas políticas neoliberais, a questão social vem assumindo importância central dada a expansão do desemprego, a reemergência da pobreza nos países centrais e a fragilização do trabalho, dentre outros.  Desde então, as abordagens sobre a precarização socioeconômica evoluíram nas ciências sociais, particularmente na França, transitando da noção de exclusão – usada inicialmente para situações extremas, como o desemprego – para abranger, contemporaneamente, as diversas situações de precarização dos incluídos, imersos na insegurança e na incerteza permanentes das políticas de gestão flexível (HIRATA; PRETÉCEILLE, 2002). A flexibilização das relaçõ

Saúde: Modernização e expansão da precarização social e do trabalho

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Ensaios de Saúde Pública As novas relações de trabalho, o desgaste mental do trabalhador e os transtornos mentais no trabalho precarizado Por que os avanços da ciência e tecnológicos – patrimônio humano – não têm se traduzido em emprego e inclusão de amplas parcelas da humanidade? Por que o aumento da produtividade não tem se traduzido em redução das jornadas de trabalho sem prejuízo do salário? Tânia Franco¹ Graça Druck² Edith Seligmann-Silva³ Resumo A perda da razão social do trabalho tem como ressonância a perda do sentido do trabalho para aqueles que o realizam. O objetivo principal deste ensaio é analisar de que forma a saúde mental é prejudicada pelas atuais contradições entre modernização e expansão da precarização social e do trabalho. Na primeira parte, procura-se entender a questão através de uma visão sócio-histórica, expondo-se a seguir indicadores internacionais e brasileiros que demonstram essa precarização. Na sequência, as autoras apresentam uma análise crít

UNICAMP: Terceirização e precarização do trabalho

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Campanha contra a terceirização - Unicamp (parte I) O vídeo acima narra um pouco dos acontecimentos referentes a campanha contra a terceirização e a precarização do trabalho, que está sendo impulsionada dentro da Unicamp. Já houve demissões políticas de alguns trabalhadores. O salário médio desses trabalhadores não passa de R$ 1,90 por hora de trabalho, não possuem direitos e são cotidianamente assediados.  Tudo isso  a acontecer e as mídias, sempre coniventes com os descalabros e desmandos governamentais dos demotucanos, permanecem em seu silêncio cúmplice, omisso e criminoso. Algumas pessoas resolveram falar. Abaixo, a 2º parte do vídeo sobre a campanha contra a terceirização e a precarização do trabalho na Unicamp:  A luta continua ! Fonte: Batozzi

Educação: Profissão Professor!

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NAS SALAS DE AULA NÃO EXISTE PRESENÇA OBRIGATÓRIA   Cena do filme "entre les murs" (Entre os muros da escola) Por José Predebon * N enhum aluno fica em classe se não estiver interessado. Pode até estar lá, sentado, para não ter falta. Mas seu coração e mente não estão presentes, só seu corpo. Problema do professor? Claro que grande parte dos mestres pensa que desinteresse de alunos não é seu problema, e lhes basta ter a consciência tranqüila de estar cumprindo o programa de sua disciplina. A questão não é simples assim. Procurando suas raízes, encontramos na filosofia (Popper e Feyerabend) a afirmação de que nós não assinamos o contrato social vigente, que nos é imposto, vindo daí alguma justificada recusa a cumpri-lo. Essa colocação talvez explique como surgiu agora uma geração que contesta o sistema como nunca acontecera antes. Sugiro que não se trata de um desvario nem de uma degenerescência social, mas do produto do cruzamento entre a era da comunicação, agora com a

Saúde: Os benefícios do coco

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Delícia de Coco  A água de coco verde é deliciosa, refrescante, nutritiva e terapêutica, além de exótica. Quando se fala em coco a primeira coisa que vem à cabeça é o coco-da-baía. No entanto, todos os tipos de palmeiras produzem coco. Nos trópicos, o coco é muito apreciado, tanto pelos turistas como pelos nativos.  No Brasil, seus maiores cultivadores são: a Bahia, o Amazonas, Pernambuco, Maranhão e Piauí.  O coqueiro gosta de clima quente e úmido. Sua altura pode chegar a 30 metros. Também existem variedades anãs, que não ultrapassam três metros.  A casca do coco é relativamente fina e lisa. Por baixo, há uma espessa capa fibrosa que envolve uma camada muito dura, dentro da qual fica a semente, uma massa suculenta e de cor branca.  Quando o coco é verde, essa parte é pouco desenvolvida e mole, guardando muita água no seu interior. Á medida que o coco vai amadurecendo, a parte carnosa se torna mais consistente e a água diminui.  A massa pode ser consumida crua, em seu estad