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Livros: O Jogo das Regras - Guido Rossi

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Crise da zona euro   A tecnocracia não é o caminho Os governos de “especialistas” propostos para Itália e para a Grécia podem ser bons a tomar decisões de emergência, mas aumentam a desconfiança dos cidadãos europeus na democracia cada vez mais indireta. Para o evitar, os políticos têm de assumir o seu papel. “O Estado é o mais frio de todos os monstros.  Mantém-se friamente; da sua boca sai esta mentira:  Eu, o Estado, sou o povo” (Friedrich Nietzsche) Por Guido Rossi A proposta – já rejeitada – do demissionário primeiro-ministro grego George Papandreu para a realização de um referendo sobre as políticas de austeridade impostas pelo Banco Central Europeu  veio definitivamente sublinhar que o verdadeiro problema no que diz respeito ao resgate do euro é mais político do que econômico e que, mais cedo ou mais tarde, vai ser necessário o consenso dos cidadãos europeus.   Infelizmente, os referendos na Europa provaram que os cidadãos de cada Estado se mostram relutantes em

2012: Será o fim?

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Afinal, o homem é finito. Sabemos.  Mas seus sonhos, não.  Sonhemos juntos por um mundo melhor!

"Super": Se os tubarões fossem homens...

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Seriam eles mais gentis com os peixes pequenos? Certamente, se fossem homens, os tubarões, fariam construir resistentes gaiolas no mar para os peixes pequenos, com todo o tipo de alimento, tanto animal como vegetal.  Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adotariam todas as providências sanitárias. Naturalmente haveria também muitos cursos nas gaiolas, como não? Nas aulas, os peixinhos aprenderiam como nadar para a goela dos tubarões.  Eles aprenderiam, por exemplo, a usar a gestão do conhecimento  para compreender que é facultativo - somente aos tubarões - o prazer de deitar preguiçosamente em suas redes de balanços. A aula primordial seria, obviamente, a ética profissional (para não dizer formação moral, algo há muito sepultado cá em terras tupininquins).  Aos peixinhos haver-se-ia de ensinar que o ato mais grandioso e mais sublime é o sacrifício  voluntário, desabrido e alegre de um peixinho em prol da boa (e mais que merecida) vida dos tubarõ

Manchetes de ontem

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Como se nota, o Brasil [de Dilma] está na Mantega: "preparadíssimo para enfrentar a crise"

Economia: O Brasil está preparado para enfrentar a crise?

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Sobre os juros estratosféricos praticados no Brasil: Foto: Roberto Requião - Senador PMDB/PR "Estão a tratar com homeopatia uma doença que precisa de medicamentos fortes” Poucas horas depois do anúncio das maiores quedas de bolsas de valores dos últimos meses - mais de 8% no Brasil e de 5% nos Estados Unidos - dois representantes da equipe econômica do governo malograram na tentativa de demonstrar, em audiência pública no Senado, que o país estaria "atento aos riscos da crise internacional" . Não está, pois o diagnóstico feito é equivocado, e a profilaxia é homeopática. Em debate sobre a situação do sistema financeiro mundial, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), ambos apontaram como fator determinante para  uma "economia brasileira excessivamente bem preparada” o aumento das exportações [commodities] e o [super]dimensionamento das reservas internacionais. A dimensão da crise atual , porém, foi ressaltada pelo diplomata Paulo Ro

Mundo: O drama da fome - Parte 5

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Longe. Muito longe da meta O primeiro requisito de uma vida digna é ter o que comer .   Mas o planeta ainda está longe de alcançar o Objetivo do Milênio que estabelece a redução pela metade da fome no mundo.  Segundo os especialistas, principalmente para os países em desenvolvimento os preços dos alimentos vão continuar altos e, assim, inacessíveis para os mais pobres. "Com o atual modelo de pensamento [econômico] industrial não podemos mais resolver o problema" , afirma Herren.  Para ele, os governantes, mas também a sociedade civil, estão diante da obrigação de assumir mais responsabilidades para a resolução do problema, tendo em vista as convenções de direitos humanos vigentes.  Já Windfuhr propõe um debate social e político para se chegar a uma produção agrícola global capaz de alimentar 9 bilhões de pessoas. Autora: Ulrike Mast-Kirschning (mp) Revisão: Alexandre Schossler Fonte: http://www.dw-world.de Comentários: Precisa?

Mundo: O drama da fome - Parte 4

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Comércio global e biocombustíveis Por Ulrike Mast-Kirschning M uitos especialistas afirmam que a agricultura de larga escala não é uma alternativa para o combate à fome.   Eles temem problemas ainda maiores: as monoculturas e os adubos químicos destroem a biodiversidade e provocam o esgotamento do solo. "O solo é o mais negligenciado dos recursos naturais", opina Joachim von Braun, diretor do Centro para Pesquisa em Desenvolvimento da Universidade de Bonn. As mudanças climáticas pioram a situação. Situações extremas, como secas prolongadas ou grandes cheias, destroem colheitas e a fertilidade do solo. Outro problema: uma parte crescente da colheita no mundo não é mais destinada à produção de alimentos. Em vez disso, produtos como o milho e a cana-de-açúcar são usados na produção de biocombustíveis. Os países industrializados incentivam essa estratégia para se tornarem menos dependentes dos combustíveis fósseis. Mas a produção de biocombustíveis ocupa grandes áreas de ter