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Eurozona: A aliança entre bancos e governos está no centro da crise, diz Nobel de Economia

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"A irresponsabilidade dos bancos europeus contribuiu para a atual crise do euro.  Em seu cerne, porém, está um conluio fatal entre governos e bancos" ( Edmund Phelps - Economista) Do Deutsche Welle E dmund Phelps é professor de Economia Política da Universidade de Columbia, em Nova York, e diretor do Centro sobre Capitalismo e Sociedade. Em entrevista à Deutsche Welle, o vencedor de 2006 do Prêmio de Ciências Econômicas – conhecido como Nobel de Economia – acredita na continuidade da zona do euro, apesar dos problemas. Ele também alerta que o Reino Unido pode ter saltado "da frigideira para o fogo", ao não querer contribuir para a ajuda aos países endividados. Phelps considera que Angela Merkel, chanceler federal da Alemanha, maior economia da Europa, vem "conduzindo bem a saída para a crise". Deutsche Welle: Houve críticas sobre a cúpula da União Europeia na semana passada, por esta não ter focado suficientemente a crise imediata. Foi dito também

Hugo Penteado: Os economistas estão errados

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Hugo Penteado em Palestra "Economia Ecológica e Sustentabilidade" (Crédito foto: Bruno Fernandes) E sta não é a primeira vez que o Clipping do Tato posta a fala do insuspeito economista Hugo Penteado. Para saber mais leia também: Insustentabilidade - O perigo do crescimento eterno e Ambiente Total - O desafio da sustentabilidade. A recomendação se justifica por vários motivos. Primeiro porque Hugo é um economista que possui uma franca postura contra as ideias clássicas dos economistas mecanicistas. Com ímpar didática, apoiado em exemplos, dados e constatações explica de forma clara e transparente certas obviedades que muitos ilustres economistas teimam em resistir e ignorar. Segundo porque ele reforça a incoveniente tese de que a economia não considera o estoque nos cálculos e, portanto, não leva em conta o fato de que os recursos são finitos. E terceiro porque Hugo Penteado, deve-se esclarecer, não é nenhum comunista avesso ao sistema capitalista (predatór

Pausa para um Black Night

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Noite Preta - Vange Leone l

2012: Recomendações de um Nobel de Literatura para você

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Pense nisso !

Ditadura Civil-Militar: Foto inédita de Dilma em interrogatório de 1970

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Quem te viu. Quem TV Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970.   Ao fundo, os inquisidores do regime oficial que a interrogavam sobre sua participação na luta armada contra a ditadura civil-militar, escondem o rosto com as mãos. Vergonha? A vida quer coragem (Editora Primeiro Plano), do jornalista Ricardo Amaral, chega às livrarias na primeira quinzena de dezembro. A foto [acima], inédita, está no livro que conta a trajetória de Dilma Rousseff, da luta [contra a ditadura civil-militar] ao Palácio do Planalto. Amaral, que foi assessor da Casa Civil e da campanha presidencial, desencavou a imagem no processo contra Dilma na Justiça Militar. A foto foi tirada em novembro de 1970, quando a hoje presidenta da República tinha 22 anos. Após 22 dias de tortura, ela respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro. Dilma, à Época , bem bonitinha. Hoje, no poder central: Extra-ordinária, não? Fonte: Reprodução que cons

A valsa acabara o bis

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[...]  Mas da sombra das árvores em frente, umas quatro ou cinco pessoas, paralisadas pela magnitude da música, tinham por alegria, só por pândega, pra desopilar, pra acabar com aquela angústia miúda que ficara, nem sabiam! tinham... enfim, pra fazer com que a vida fosse engraçada um segundo, tinham arrebentado em aplausos e bravos.  E todos, com os aplausos, todos, o grupo da portuguesa, a mocetona com os manos já mansos, os perseguidores da porta, dois ou três mais longe, todos desataram na risada.  Só o violinista não riu. Era a primeira consagração. E o peitinho curto dele até parou de bater. Soaram duas horas num relógio de parede. Os que tinham relógio, consultaram. Um galo cantou. O Canto firme lavou o ar e abriu o orfeão de toda a galaria do bairro, uma bulha encarnada radiando no céu lunar. O violinista reiniciara a valsa, porque tinham ido pedir mais música a ele. Mas o violino, bem correto, só sabia aquela valsa mesmo. E a valsa dançava queixosa outra vez, enchendo os co

Eis que a valsa triste acabou

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[...] B arafustaram(*) pela casa aberta, alguns forçaram num átimo a porta vizinha, tudo fácil de abrir, donos em viagem, a casa se iluminou toda. Veio um gritando na janela do sobrado: _ Por trás não fugiu, o muro é alto! _ Ói lá! Era a mocetona duma das casas operárias fronteiras, a 'vanyti-case" de metalzinho esmaltado na mão, largara de se se empoar, apontando. Toda a gente parou estarrecida, adivinhando um jeito de se resguardar do facínora. Olhara pra mocetona. Ela apontava no alto, aos gritos. Era no telhado. Um dos cautelosos, não se enxergava bem por causa das árvores, criou coragem, se abaixou e pôde ver. Deu um berro, avisando: _ Esta lá! E veio feito uma bala, atravessando a rua, se resguardar na casa onde empoleirara o ladrão. Os dois comparsas dele o imitaram. As janelas em frente se fecham rápidas, bateu uma escureza sufocante. E os "poliças", o rapaz, todos tinham corrido pra junto do homem que vira, se escondendo com ele, sem saber do que, de qu