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Brizola no JN: "Uma saia justa danada", relembra Cid Moreira

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  Após 17 anos, o vídeo do direito de resposta (acima) ainda é sucesso no YouTube. Por Izabela Vasconcelos O locutor Cid Moreira contou uma das saias justas que passou nos 27 anos em que apresentou o "Jornal Nacional", da TV Goebbels . A maior delas foi a leitura do direito de resposta de Leonel Brizola , então governador do Rio de Janeiro, em 1994. "Tive que responder, falando mal da própria empresa, uma saia justa danada" , contou Cid durante o Papo na Redação do Comunique-se , na tarde desta segunda-feira (28/2). Enquanto apresentava o "Jornal Nacional", Cid também protagonizou uma cena que rendeu oito páginas na revista Playboy , ao matar uma mosca durante a apresentação do telejornal. A história da mosca foi o gancho, que rendeu as oito páginas sobre o locutor. Começo de carreira “quase que por acaso” Cid Moreira começou a carreira quase que por brincadeira, quando imitou locutores de rádio em uma festa de aniversário. O pai de um dos

Ah! Carnaval: Folia, Sexo e... AIDS

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Alertas sobre responsabilidade sexual no carnaval   A diversão dura cinco dias. A doença, até o fim da vida "Sexo é uma brincadeira de verdade.  Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre" (Maria Helena Vilela) N este período de festas e empolgação do Carnaval, o Instituto Kaplan resolveu dar algumas dicas para que os jovens (e os não tão jovens assim), possam se prevenir e tenham responsabilidade na hora da relação sexual . Além do uso da camisinha , que ainda é o método mais eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis - e de uma gravidez indesejável -, a diretora do Instituto, Maria Helena Vilela, dá alertas sobre cuidados que não devem ser esquecidos durante a folia: Nunca delegue o cuidado com o seu corpo: o corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses. Só se previne quem tem convicção dessa necessidade: b usque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DS

Governo Lula: Triste ilusão

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Editorial                                                                                                     "...o que de fato houve, no Brasil,  foi a manutenção de uma brutal concentração da renda  nos oito anos de governo Lula" (Plínio de Arruda Sampaio) O s índices de inflação apresentados ao público proporcionam uma informação muito limitada a respeito da realidade. Isto, por uma razão muito simples: não há uma taxa inflacionária para toda a nação, mas índices inflacionários para cada pessoa. Por isso, quando o governo anuncia que a inflação é de 5,3%, a desvalorização monetária dos ricos está superavaliada e a dos pobres subdimensionada. Faça a conta:  o gasto com alimentação no orçamento da pessoa rica é desprezível, já no do pobre representa mais de 70% do seu rendimento mensal. Por isso, quando o governo declara que "a causa principal do aumento foram as elevações de preço dos alimentos", fica evidente que a inflação dos pobres foi bem maior do que

Estadão: Pai dos pobres, e uma mãe para o...

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...lucro e spread dos bancos Banqueiros: estamos tão felizes com esse governo do "povo" A soma do lucro líquido de oito dos maiores bancos brasileiros atingiu R$ 44,7 bilhões, em 2010, contra R$ 34,9 bilhões, em 2009, segundo os balanços anuais divulgados nos últimos dias. É salutar que os bancos tenham lucros, até porque prejuízos acabam levando a vultosas operações de socorro e parte da conta acaba recaindo sobre a esfera pública e sobre os correntistas. O problema não é, portanto, o lucro dos bancos, mas a maneira pela qual eles estão obtendo a rentabilidade deste ano, e a distribuição anacrônica dos resultados:  o aumento do já escandalosamente alto spread, a diferença entre a taxa de captação (que pagam aos aplicadores) e a taxa de aplicação (que cobram dos tomadores). a distribuição não linear da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) para a força produtiva. O crescimento dos lucros dos bancos, no ano passado, veio, sobretudo, das operações de crédito - o qu

Satiagarra: "Prózinho" agarra mais um banqueiro. Tremei !

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Tudo o que o delegado queria era "amor, carrinho e aten$ão" Roberta, que está grávida de gêmeos, na intimidade chama Protógenes de “Prózinho” "O amor é o que nos une.  O ódio é o que nos move" O poeta maior da língua portuguesa escreveu, certa vez, um conto maravilhoso intitulado O Banqueiro Anarquista (leitura obrigatória), no qual lecionou - esta é a palavra exata, por se tratar de uma verdadeira aula de filosofia política - os equívocos da natureza humana em base de convicções passageiras que, invariavelmente, brotam em época primaveril e despencam em outonal cinzenta. O que tem a ver a obra-prima com a prima da obra?  Bem, como se sabe, uns estão talhados, por caráter, índole, talento, criatividade e competência a escrever páginas que serão veneradas por séculos e séculos. Outros estarão, por livre-arbítrio, retalhados pela ausência dessas virtudes.  Se um foi capaz de, por valiosa literatura, ensinar a nos proteger das falsas intenções dos tais represent

A República, a Monarquia e a Anarquia, por Fernando Pessoa

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O observador imparcial chega a uma conclusão inevitável: o país estaria preparado para a anarquia; para a República é que não estava.  G randes são as virtudes (de) coesão nacional e de brandura particular do povo brasileiro para que essa anarquia que está nas almas não tenha nunca verdadeiramente transbordado para as coisas! Bandidos da pior espécie (muitas vezes, pessoalmente, bons rapazes e bons amigos – porque estas contradições, que aliás o não são, existem na vida), gatunos com seu quanto de ideal verdadeiro, anarquistas-natos com grandes patriotismos íntimos, de tudo isto vimos na açorda falsa que se seguiu à implantação do regime a que, por contraste com a Monarquia que o precedera, se decidiu chamar República . A Monarquia havia abusado das ditaduras ; os republicanos passaram a legislar em ditadura, fazendo em ditadura as suas leis mais importantes, e nunca as submetendo a cortes constituintes, ou a qualquer espécie de cortes. A lei do divórcio, as leis de fam

Kadafi: Saiba porque democracia é melhor que ditadura

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Revoltas no Mundo Árabe                                                                                (Crédito Foto: Reuters) Eles tem muito mais em comum que apenas o gosto (mau) pelo bunga-bunga! O mundo assiste estupefato às reações dos povos árabes contra velhas ditaduras patrocinadas por interesses das grandes potências ocidentais. Fui, então, ao Mestre Sábio saber-lhe se, de fato, as rupturas verificadas em alguns países do Norte da África e do Oriente Médio podem trazer algum alento aos povos oprimidos. Com seu otimismo invulgar, Mestre Sábio não titubeou e asseverou? _ Deixo-lhe um pensamento obscuro, que, enfim, vem à mente ao pensar sobre as revoluções que estão a derrubar os regimes totalitários no Oriente Médio. Sim, a democracia é melhor que a ditadura porque: Não é arbitrária , permite-lhe escolher quem vai te oprimir... Permite a alternância de opressores: se você se cansar de um, vota no outro na próxima eleição. Nesse caso a vantagem é não ter de aguentar