Ah! Carnaval: Folia, Sexo e... AIDS

Alertas sobre responsabilidade sexual no carnaval
 A diversão dura cinco dias. A doença, até o fim da vida

"Sexo é uma brincadeira de verdade. 
Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre"
(Maria Helena Vilela)

Neste período de festas e empolgação do Carnaval, o Instituto Kaplan resolveu dar algumas dicas para que os jovens (e os não tão jovens assim), possam se prevenir e tenham responsabilidade na hora da relação sexual.

Além do uso da camisinha, que ainda é o método mais eficaz na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis - e de uma gravidez indesejável -, a diretora do Instituto, Maria Helena Vilela, dá alertas sobre cuidados que não devem ser esquecidos durante a folia:

  1. Nunca delegue o cuidado com o seu corpo: o corpo só tem um dono, e este é você. Quando você delega, o outro pode não priorizar os seus interesses.
  2. Só se previne quem tem convicção dessa necessidade: busque informações sobre razões para se prevenir, sexualidade, prevenção, DST/Aids e métodos contraceptivos.
  3. Não faça qualquer negócio sexual no carnaval: a auto-estima da mulher está condicionada à sua capacidade de despertar o interesse nos homens, principalmente, em festas como o carnaval. Se achar que está invisível para os homens, mesmo assim, não faça nenhum acordo que possa lhe colocar em risco.
  4. Antes de cair na folia: escreva uma lista com os nomes das pessoas que você considera importante e que lhe ama. Isto ajudará você a não esquecer que é amada.
  5. Sei que é difícil, mas se for transar não beba: a bebida atrapalha o prazer e faz você esquecer seus limites.
  6. Nunca negocie o uso da camisinha na hora da transa: o tesão embriaga e lhe deixa entregue à sorte, ou ao azar!
  7. Conheçam a camisinha feminina: ela é uma opção, e já existem modelos mais simples que facilitou a sua colocação.
  8. Na falta da camisinha, você não precisa abrir mão do prazer sexual: o casal pode realizar práticas sexuais que não sejam de risco, como a masturbação simultânea entre os parceiros.
  9. Existem camisinhas de vários tipos e qualidades: portanto, sempre haverá uma que se adeque a você.
Lembre-se:
 Sexo é uma brincadeira de verdade. Quando a gente se machuca, a cicatriz fica para sempre. 

Fonte: Instituto Kaplan - fundado desde 1991, oferece serviços de orientação para jovens e capacitação para educadores e profissionais que lidam com educação sexual.

Comentários:  Segundo o Ministério da Saúde, a epidemia de Aids no Brasil está estabilizada, mas ainda há um número importante de mortes provocadas pela doença.

Desde 2008, as mulheres têm sido objetivo das campanhas nacionais de prevenção à Aids no Carnaval, porque levantamentos constatam aumento de casos da doença entre elas. 

Apesar de o número de homens com Aids ser maior que o de mulheres no Brasil, a diferença entre os sexos vem diminuindo nos últimos anos. 

Em 1989, para cada seis homens infectados existia uma mulher. Em 2009, a proporção é de 1,6 caso em homens para uma mulher.

De 1980 a junho de 2010, 65,1% das infecções foram no sexo masculino (385.815) ante 34,9% do sexo feminino, o equivalente a 207.080 casos.

Entre os infectados, o grau de escolaridade das mulheres é mais baixo em comparação ao dos homens. A média delas é de quatro a sete de anos de escolaridade e, entre os homens, de oito a 11, conforme dados divulgados pelo departamento no dia 1º de dezembro do ano passado

Dia Mundial de Luta Contra a Aids - o apelo é para o uso do preservativo nas relações sexuais. Depois da folia, a ideia é estimular as pessoas que tiveram relação sexual desprotegida a fazer o exame.

Pule, brinque, divirta-se. Cuide-se !

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