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Greve geral é fogo

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Grécia: Policial tenta se livrar de fogo em confronto com manifestantes (Foto AP)

Internet: Seis entre cada dez brasileiros entram diariamente em redes sociais

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"Para cliente, rede social é espaço só seu"  ( Andrea Dietrich - Grupo Pão de Açúcar) Por Adriana Mattos A maioria dos 60 milhões de brasileiros que estão nas redes sociais, como Facebook e Twitter, diz que esses sites não são uma fonte de envolvimento com as marcas. Relatório de 76 páginas de uma das maiores agências digitais do mundo, a Razorfish, faz uma série de análises pragmáticas e cautelosas sobre o assunto, tratado no passado com uma certa euforia pelo mercado. Em resumo, informa que esses sites de relacionamento têm sido "rapidamente adaptados" para as necessidades das companhias, "mas os consumidores ainda não os veem como uma importante forma de se engajar com as marcas". Segundo o levantamento, com 100 mil pessoas no mundo, 56% dos brasileiros afirmam que essa relação de proximidade ocorre independentemente dessa presença nas redes sociais. Por aqui, foram ouvidas duas mil pessoas na pesquisa quantitativa e na análise qualitativa, 140

Economia: Se todos são keynesianos, o que Keynes diria a Dilma?

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"It is ideas, not vested interests,  wich are dangerous for good or evil" (John Maynard Keynes) Por Fernando Ferrari Filho e Marco Flávio Resende A crise financeira internacional e seus desdobramentos sobre o lado real das economias, em especial em 2009, em termos de recessão, desemprego e desaquecimento do volume de comércio, acabaram originando um consenso entre economistas acadêmicos, analistas econômicos e "policymakers", qual seja, todos passaram a ser "keynesianos" - cabe ressaltar que, infelizmente, a maioria deles tão somente por oportunismo - tanto para explicar a referida crise quando para remediá-la. No Brasil, não foi diferente. Apesar de as autoridades econômicas terem, em um primeiro momento, subestimado os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, as políticas monetária e fiscal contracíclicas, de cunho keynesianas, implementadas pelas autoridades econômicas foram fundamentais para que o

A coisa Berlusconi: O rei está nu

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A coisa Berlusconi Foto Crédito: El País (Berlusconi na Villa Certosa con las chicas) "Paralisada pelo berlusconismo,  a Itália precisa reagir à promiscuidade de valores exalada por seu premiê"  ( Paolo Flores d’Arcais - filósofo) Por Christian Carvalho Cruz Numa cena do memorável O Crocodilo , filme que o cineasta Nanni Moretti rodou para explicar (talvez mais para entender) como seu país permitiu o surgimento de um Silvio Berlusconi,. Um produtor estrangeiro diz ao colega italiano:  "Vocês são um povo dividido entre o horror e o folclore. Estão acostumados com suas próprias nojeiras. Quando achamos que vocês, italianos, chegaram ao fundo do poço, vocês mostram que não. Continuam cavando... e afundam ainda mais".   O Crocodilo é de 2006, e Berlusconi naquela época estava metido "só" em acusações de evasão de divisas, suborno de juízes e ligações com a máfia. Café pequeno perto do atual Rubygate, como ficou conhecida a fieira de escândalos sexuai

Inflação e juros: é necessário mudar o rumo do debate

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) constata que o aumento da inflação tem resultado, no Brasil, em elevação de juros.   A recente alta de preços de alguns produtos agrícolas (fruto da especulação financeira em decorrência da inundação de dólares nos mercados) e de commodities (cujo preço é estabelecido pelos compradores em mercado externo) deve provocar uma nova rodada de aperto da política monetária, ou seja, aumento de juros. A Nota Técnica 94 - divulgada esta semana pelo DIEESE -  levanta um questionamento: Esta medida acaba se refletindo em valorização do real, encarecimento do crédito e arrefecimento da elevação dos preços pela queda da demanda e concorrência dos produtos importados mais baratos. É, portanto, necessário pensar em outras alternativas.  De tempos em tempos, o debate sobre inflação toma vulto no Brasil. Nos últimos anos foi assim em 2003, 2008 e agora em 2010. Como a terapia oficial usada para o enfrentamento da i

Política: O PTzão está nas mãos de uns PTlecos, diz senadora do PT

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Ex-senadora Serys é ameaçada de expulsão do PT "Estou chocada... O PT é destruído, encolhe, por uma direção ditatorial e despótica e eu que sou a infiel. O interesse partidário abandonado" Por Renata Camargo A ex-senadora do PT Serys Slhessarenko (MT) pode ser expulsa do partido do qual é militante há 23 anos. Um pedido de expulsão contra a ex-parlamentar foi protocolado ontem (17) no diretório regional do PT do Mato Grosso.  A tentativa de expulsão foi anunciada pela própria ex-senadora em seu twitter, onde Serys faz um desabafo: “Olá amig@s, estou afastada porque tô muito enrolada com a mudança, colocando tudo em ordem, mas não poderia deixar de desabafar. Já não bastava terem me tirado o direito de ser candidata à reeleição, ter sido apunhalada pelas costas, terem me traído. Agora querem me expulsar do partido que ajudei a construir” No desabafo, Serys afirma ainda que está “chocada” com o pedido de expulsão e acusa o PT de estar sendo destruído e estar encolhend

Política: Partido do Me Dei Bem cobra a fatura do governo

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FATURA DO PMDB APÓS APOIAR MÍNIMO INCLUI BANCOS OFICIAIS PMDB mostra fatura por fidelidade à aprovação do Salário Miséria aprovado na Câmara: cargos em bancos e estatais Por João Domingos e Eugênia Lopes Partido (do me dei bem), que não teve nenhuma dissidência na votação do salário mínimo de R$ 545, aprovado na madrugada de ontem na Câmara, quer garantir diretorias na Caixa e no Banco do Brasil e ganhar postos de comando na Funasa, Petrobrás, Furnas e Itaipu A fidelidade de toda a bancada do PMDB à presidente Dilma Rousseff na aprovação do salário mínimo de R$ 545 pela Câmara teve um preço (caro ao Brasil). O partido voltou a cobrar a nomeação de afilhados da legenda no segundo escalão do governo, principalmente aqueles que já estavam pré negociados, mas foram adiados pela presidente até a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado e da votação do salário mínimo. O alvo prioritário do PMDB, agora, são os bancos oficiais. A presidente Dilma Rousseff e o ministro Antonio Palocci