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Mercado de Trabalho: O Desafio da Concorrência

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Há hoje no Brasil cerca de cinco milhões de estudantes universitários. A economia tem crescido lentamente nos últimos vinte e cinco anos, criando poucos empregos de qualidade. Numa época de inflação de diplomas, só os muito bem formados alcançam o sucesso profissional.  O Professor Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, fundador da FACAMP e da UNICAMP, reconhecidamente um dos maiores economistas brasileiros, analisa a situação do mercado de trabalho.   Como está a situação do mercado de trabalho? LGB – Todos hoje têm consciência de que o mercado de trabalho está muito competitivo. Milhares de jovens profissionais saem todo ano em busca do primeiro emprego. E há poucos empregos de qualidade sendo oferecidos. Pode-se dizer que o vestibular para o mercado de trabalho é muito mais difícil do que o vestibular para a entrada no ensino superior? LGB – Sem nenhuma dúvida. Só os melhores entram com o pé direito no mercado de trabalho e têm perspectivas de êxito profissional. E não só

Jornalões em crise: Quércia também demite jornalistas que reclamam de más condições de trabalho

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Foto: O dono do DCI Do Portal Comunique-se O Diário Comércio Indústria & Serviços (DCI) demitiu, na última semana, quatro jornalistas de seu quadro de funcionários. Segundo uma fonte, a empresa já trabalhava com um número limitado de profissionais, mas não deu explicações claras para o corte. A suspeita é que os jornalistas tenham sido demitidos porque não aceitaram atuar como Pessoa Jurídica. Segundo a fonte, que preferiu que seu nome não fosse divulgado, o jornal também atrasou o pagamento dos jornalistas que sairam da empresa este ano, e teria constrangido os ex- funcionários para efetuar o pagamento.  “Eles fizeram com que os jornalistas assinassem um termo se comprometendo a não processar o jornal, condicionando o pagamento” , contou. O jornalista reclamou do baixo número de profissionais na Redação e disse que achava impossível que houvesse mais cortes, no entanto aconteceu.  “Não dá pra fazer os textos e corrigir direito, se dedicar. É impossível ter mais

Pause to Perfect Day

Lou Reed - Perfect Day Lou Reed , um desses muitos monstros sagrados do Rock, fará duas apresentações, neste final de semana, no Sesc Pinheiros.  O trabalho baseado no disco "Metal Machine Music" , de 1975, espelha fase mais experimental da carreira do artista.  Acompanhado de mais dois músicos, Reed deve apresentar 1h30 de "chiados, distorções e barulhos". A música não é apenas uma experiência agradável aos ouvidos. É bem mais que isto.  Os experimentalistas o sabem bem, e talvez por isso estejam, quase sempre, à frente de seu tempo.

Tributos: A grita dos afronhados contra a Contribuição Social para a Saúde

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Rêmoras: " Eu sou contra a CPMF !" Mas todos continuam a pagar 0,38% de IOF (adicional), sem se queixar... O argumento dos bem-nascidos, bem-dormidos e mal-comidos entorno da CPMF é de fazer corar até mesmo uma rêmora. Acostumados, desde sempre, a viver como tais (rêmoras) - impregnados aos tubarões - dizem estar muito "preocupados com o impacto de uma contribuição no bolso dos trabalhadores" . Como trabalhador, o editor deste ordinário blog agradece mas, de pronto, dispensa  essa súbita "preocupação" , por demais altruísta.  Os embustes prosseguem caracterizados por sofismas, num efeito manada, destituídos de qualquer lógica, coerência ou racionalidade. No afã de disseminar o pânico entre aqueles que não se predispõem a raciocionar, e sim introjetar ideias cujos interesses são nítidos como água recém saída da fonte, não fazem outra coisa senão reforçar ainda mais a necessidade da nova contribuição para o financiamento da Saúde Pública no país. Vam

CPMF: O febeapá dos embusteiros

Tributos "Uma mentira repetida mil vezes vira verdade?" Mentira,   pois que pela milésima vez os pigmeus aloprados da Foia da Chuiça malograram na tentativa de convencer seus parvos leitores de mais um embuste:  a CPMF é nociva. O Febeapá (*) que se segue é pouca bobagem. Os supostos "malefícios" recairiam sobre estúpida minoria que, para frear a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), lançaram mão do movimento conhecido como "Cansei, tô cansadinho...Aff!", com pomposas madames a protestar pela Av. Paulista com seus cãezinhos poodles, fazendo-se ecoar pelas trombetas de programinhas de TV (quinta categoria, é elogio), passando pelas páginas dos jornalões todos ávidos por verem seus patrões livres da inquisição da Receita Federal sobre seus patéticos patrimônios e chegando até as mais altas cortes do empresariado nacional, representado, naquela oportunidade, por seu patrono Paulo Skaff. O raciocínio (?) seria parvo, se tal

Pausa para um Chico (genial) que se foi precocemente

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Chico Science e Nação Zumbi - Da Lama Ao Caos Que saudade desse cabra...

Brasil: Sindicato do Crime, como nunca dantes...

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Relações Perigosas                                                                                   CUT/CONTRAF - A volta do peleguismo sindical Foto: Sindigato na "República do Compadrio" “O peleguismo sindical se tornou um caminho de ascensão social.  Alguns recebem salários superiores aos de diretores de bancos: acima de R$ 20 mil mensais! É muito mais vantajoso ficar no governo, óbvio.” (Prof. Leôncio Martins Rodrigues - UNICAMP)   Com mais de 2 mil cargos no governo e influência sobre o destino de bilhões de reais, os sindigatunos nunca foram tão influentes no Brasil O filme é velho Poder-se-ia falar sobre aquele velho filme do roteirista Robert L. Fish - "Sindicato do Crime", de 1996: uma mistura de ação, aventura, comédia, policial e terror rodado no Reino Unido sob o título original de "The Assassination Bureau ". Ou, talvez, fazer vistas grossas a fatos apurados de notório conhecimento público, como fizeram certos blogueirões (suj