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Debate no CAE sobre a crise das economias globais

Começa nesta quinta fórum de debates na CAE sobre a crise financeira Fraga e Belluzzo debatem com senadores efeitos da crise financeira internacional no Brasil Com a presença do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) dá continuidade ao ciclo de debates sobre a evolução da crise financeira internacional e seus efeitos na economia brasileira. A audiência pública, que contará com a presença do presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, está marcada para as 10h desta quinta-feira (13/11/08). Armínio Fraga presidiu o Banco Central do Brasil de 4 de março de 1999 a 1º de janeiro de 2003, durante o segundo governo de Fernando Henrique Cardoso. Luiz Gonzaga Belluzzo, doutor em Economia e professor titular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi secretário especial de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda, no governo de José Sarney, e eventualmente assumia a pasta na ausência do ministro Di

Usa e joga fora

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Política Os tucanos apreciam o verbo investigar se o alvo é o governo alheio . Mas se a sujeira está em seu próprio ninho, preferem abafar. O uso da Nossa Caixa a serviço de aliados do PSDB é só uma pequena amostra. Notíca com total isenção Além do ex-governador como assunto de capa, revistas de amigos dos tucanos tinham em comum farta propaganda do governo de SP. A cada semana surgem novas publicações. As incursões do ex-governador do Estado pelo mundo da comunicação, digamos, “alternativa”, vêm causando alguma dor de cabeça ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República. A mais recente, denunciada discretamente pelos jornais em meados do mês de abril, é uma revista da Federação Paulista de Futebol que circulou entre os anos 2004 e 2005. Na edição nº 5, o então chefe do governo está na capa. Em outras cinco páginas da revista há propagandas do governo do estado – duas delas do banco Nossa Caixa. Essa não foi a primeira publicação em que anúncios pagos por recursos públic

Fusões, confusões e distensões

BB deve gastar R$ 14 bi com compra de bancos Por Vanessa Adachi, de São Paulo12/11/2008 As equipes da Nossa Caixa e do Banco do Brasil estão bastante próximas de concluir as negociações para que o banco federal adquiria a instituição estadual paulista. Nenhum anúncio oficial deve sair nos próximos dois dias, mas há uma expectativa de que a transação possa ser fechada a partir de sexta-feira. Não existe mais divergência em relação ao preço a ser pago . Entre participação do governo paulista e ações dos minoritários da Nossa Caixa, que tem ações em bolsa, o BB deverá pagar cerca de R$ 7 bilhões. O governo tem 71,25% do capital e, portanto, receberia cerca de R$ 5 bilhões desse total. Os outros 28,75% das ações estão na bolsa. Como a Nossa Caixa está listada no Novo Mercado da Bovespa, os minoritários têm direito a receber 100% do preço por ação pago ao controlador. Os 28,75% das ações nas mãos dos investidores equivaleriam, portanto, a cerca de R$ 2 bilhões. O BB deverá gastar cerca de R

Rota 66 - A História da Polícia que Mata, por Caco Barcellos

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  O apêndice que dá sustenção à pirâmide  Caco Barcellos põe o Dedo na ferida O mais respeitado repórter de polícia do país, autor de um livro – Rota 66 – que abalou os alicerces da PM paulista, diz nesta entrevista tudo o que sabe e pensa sobre o brasileiro, hoje o segundo povo mais violento do mundo. Sérgio Pinto de Almeida - Caco, a tortura é uma prática institucionalizada na polícia brasileira? Caco Barcellos - Sem dúvida, é uma prática predominante. Sérgio Pinto de Almeida - Quer dizer, não existe polícia científica, é pau? Caco Barcellos - É pau ainda. O que mostra que, além de violentos, são preguiçosos, não gostam de trabalhar. Bob Fernandes - E essa esperança nos jovens delegados, advogados etc., que parecem ser outra coisa, eles acabam sendo engolidos ou...? Caco Barcellos - Eu acho que há uma outra coisa mesmo, uma esperança de nova mentalidade entrando na Polícia Civil aqui em São Paulo. Acontece que o país é imenso, e longe daqui isto não acontece. Mesmo aqui a