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O crime organizado vota e manda

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É verdade que o frenesi dos acontecimentos sobrepostos produz novas notícias, indagações, investigações, polêmicas contraditórias, venenos. Manchetes de escândalos reais ou presumidos têm o mesmo efeito da máquina de lavar ou, se preferir, do helicóptero. Permanecem os fatos, talvez subestimados, de que aqueles que sofrem - incluindo família, filhos, pais, avós, amigos, ambiente escolar - carregam consigo um trauma psíquico; difícil apagar o esquecimento. Igualmente tranquilo é que a terra dos embusteiros não viva desligada de tantas realidades de ilegalidades mais ou menos generalizadas que afligem as periferias, a começar pelas regiões que margeiam as metrópoles. Há quem persista em repetir que está tudo sob o estrito controle do crime organizado, elevado à conivência pelos colarinhos brancos, enquanto o trabalho sujo é confiado aos capangas que matam, atiram, chantageiam, cumprem anos de prisão, ganham saidinhas, pagam honorários advocatícios, ajudam os familiares dos presos.   ...

São Paulo sob ameaça

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Da Redação A cidade de São Paulo está sob ameaça, não mais de Marcola do PCC (foi transferido pelo Chefão da outra facção para o Presídio da Papuda no DF, para ficar mais perto do Cappo), mas pelos candidatos que devem polarizar a disputa pela prefeitura. De um lado, Boulos, laranja da facção lulopetista, burguesão de cuja família é proprietária de diversos imóveis, o qual vive de rendas, líder do MTST (Movimento dos Trabaiadô que num Trabaia e num gostxa de trabaiá) deverá ser o candidato da extrema-esquerda. Na democradura tupininquim é assim: nenhum candidato tem projeto de governo, tem projeto para as eleições seguintes. Mal assume um posto, já começa a planejar como se dar bem nas eleições seguintes. Todos, sem exceção, só pensam na perpetuação do Poder. As necessidades da população? "Às favas. Eu quero é puder” . Tá ruim de candidato? Então, do outro lado, pasmem: l embram do Salles, aquele do " vamos deixa r a boiada passar"? Pois é...

Construtoras: Programa habitacional sofre alterações

O governo cleptomaníaco adiou para o segundo semestre o relançamento do " Minha Casa Minha Dívida " (lançado no governo da estocadora de vento), que deve substituir o Programa " Casa Verde e Amarela " (nome trocado pelo desgoverno do Inominável).  Na alteração do programa, o foco principal tem sido as faixas mais baixas, que hoje são restritas a imóveis de até R$ 96.000,00.  A proposta é que este valor suba para R$ 150.000,00, o que deve levar a discussões de alterações também das faixas mais altas do programa.  No entanto, mesmo que este patamar atinja este valor, dificilmente a faixa mais baixa será atrativa para as construtoras.  Ora, se o custo de construção (desconsiderando impostos e custo de financiamento da obra) é de aproximadamente R$ 2.000,00/k/m² no Brasil, e o projeto de padrão baixo possuem torno de 60m² (justo, se considerarmos a necessidade de varandas), então a margem bruta seria de apenas 20% em um bom dia.  Esta margem é praticament...