O crime organizado vota e manda
É verdade que o frenesi dos acontecimentos sobrepostos produz novas notícias, indagações, investigações, polêmicas contraditórias, venenos.
Manchetes de escândalos reais ou presumidos têm o mesmo efeito da máquina de lavar ou, se preferir, do helicóptero.
Permanecem os fatos, talvez subestimados, de que aqueles que sofrem - incluindo família, filhos, pais, avós, amigos, ambiente escolar - carregam consigo um trauma psíquico; difícil apagar o esquecimento.
Igualmente tranquilo é que a terra dos embusteiros não viva desligada de tantas realidades de ilegalidades mais ou menos generalizadas que afligem as periferias, a começar pelas regiões que margeiam as metrópoles.
Há quem persista em repetir que está tudo sob o estrito controle do crime organizado, elevado à conivência pelos colarinhos brancos, enquanto o trabalho sujo é confiado aos capangas que matam, atiram, chantageiam, cumprem anos de prisão, ganham saidinhas, pagam honorários advocatícios, ajudam os familiares dos presos.
Mas o Salve-Geral de 2006 precisa urgentemente ser revisitado; que os responsáveis sejam revelados, indiciados, julgados e execrados da vida pública.
Não podem permanecer governando e julgando ao arrepio da lei como se imperadores fossem.
Faltou na foto (acima) o ministro Teori Zavascki, do STF, morto em circunstâncias sinistras e não esclarecidas, o qual era relator da #LavaJato nos processos contra o ex-presidiário, substituído por Alexandre de Moraes, que por sua vez foi Secretário de Segurança de São Paulo no período em que ocorreram os atos terroristas da facção criminosa que parou São Paulo.
Antes fora Secretário de Transportes e acusado pelo chefão da outra facção criminosa, o agora descondenado de São Bernardo, de ter sido advogado de membros da 8ª maior organização criminosa do mundo, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Seria o PT, o Segundo Comando da Capital (SCC)?
O tempo e o mundo a todos engolem.
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