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Mundo: O drama da fome - Parte 2

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A Agricultura é negligenciada nos países pobres Por  Ulrike Mast-Kirschning O sucesso estatístico do combate à pobreza se deve principalmente às profundas mudanças socioeconômicas experimentadas pela China nos últimos anos. Já no sul da Ásia e em grande parte da África, os níveis de pobreza e fome estão estagnados. "O desenvolvimento rural é negligenciado e esse é um motivo fundamental para que o quadro não mude", opina Windfuhr. "Nas regiões atingidas não há serviços de aconselhamento para os agricultores, linhas de crédito ou títulos de propriedade de terra confiáveis, há pouca infraestrutura e nenhuma pesquisa agrária", completa. Segundo o especialista, nos anos 1980 a ajuda internacional ao desenvolvimento destinava em torno de 20% dos seus recursos para o desenvolvimento rural. Depois houve uma queda abrupta, para 3% ou 4% em 2005. "Isso vale para todos, inclusive o Banco Mundial", afirma. Os próprios países atingidos pela pobreza e pe...

Mundo: O drama da fome - Parte 1

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Em 2000, a comunidade internacional se comprometeu a reduzir pela metade a fome no mundo, no prazo de 15 anos. Mas hoje já é possível afirmar que esse Objetivo do Milênio dificilmente será alcançado Por Ulrike Mast-Kirschning A fome é cruel . O estado de uma pessoa faminta piora em etapas. Quando, no final, o sistema imunológico entra em colapso, a morte chega de forma lenta, acompanhada de uma dor insuportável.  Cerca de 25 mil pessoas no mundo morrem de fome todos os dias, o equivalente a uma morte a cada três segundos.   "Morte por fome é assassinato", diz o ex-relator especial para o Direito à Alimentação da ONU Jean Ziegler. Em 2000, na Cúpula do Milênio, os líderes de todos os países-membros da ONU decidiram reduzir pela metade, até 2015, a proporção de pessoas afetadas pela fome no mundo. Na época, o número era estimado em 800 milhões. No mesmo período, o número de pessoas consideradas pobres também deveria cair pela metade. A observação de que principalmente...

Eurozona: A aliança entre bancos e governos está no centro da crise, diz Nobel de Economia

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"A irresponsabilidade dos bancos europeus contribuiu para a atual crise do euro.  Em seu cerne, porém, está um conluio fatal entre governos e bancos" ( Edmund Phelps - Economista) Do Deutsche Welle E dmund Phelps é professor de Economia Política da Universidade de Columbia, em Nova York, e diretor do Centro sobre Capitalismo e Sociedade. Em entrevista à Deutsche Welle, o vencedor de 2006 do Prêmio de Ciências Econômicas – conhecido como Nobel de Economia – acredita na continuidade da zona do euro, apesar dos problemas. Ele também alerta que o Reino Unido pode ter saltado "da frigideira para o fogo", ao não querer contribuir para a ajuda aos países endividados. Phelps considera que Angela Merkel, chanceler federal da Alemanha, maior economia da Europa, vem "conduzindo bem a saída para a crise". Deutsche Welle: Houve críticas sobre a cúpula da União Europeia na semana passada, por esta não ter focado suficientemente a crise imediata. Foi dito também...

Hugo Penteado: Os economistas estão errados

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Hugo Penteado em Palestra "Economia Ecológica e Sustentabilidade" (Crédito foto: Bruno Fernandes) E sta não é a primeira vez que o Clipping do Tato posta a fala do insuspeito economista Hugo Penteado. Para saber mais leia também: Insustentabilidade - O perigo do crescimento eterno e Ambiente Total - O desafio da sustentabilidade. A recomendação se justifica por vários motivos. Primeiro porque Hugo é um economista que possui uma franca postura contra as ideias clássicas dos economistas mecanicistas. Com ímpar didática, apoiado em exemplos, dados e constatações explica de forma clara e transparente certas obviedades que muitos ilustres economistas teimam em resistir e ignorar. Segundo porque ele reforça a incoveniente tese de que a economia não considera o estoque nos cálculos e, portanto, não leva em conta o fato de que os recursos são finitos. E terceiro porque Hugo Penteado, deve-se esclarecer, não é nenhum comunista avesso ao sistema capitalista (predatór...

Pausa para um Black Night

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Noite Preta - Vange Leone l

2012: Recomendações de um Nobel de Literatura para você

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Pense nisso !

Ditadura Civil-Militar: Foto inédita de Dilma em interrogatório de 1970

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Quem te viu. Quem TV Dilma na sede da Auditoria Militar no Rio de Janeiro, em novembro de 1970.   Ao fundo, os inquisidores do regime oficial que a interrogavam sobre sua participação na luta armada contra a ditadura civil-militar, escondem o rosto com as mãos. Vergonha? A vida quer coragem (Editora Primeiro Plano), do jornalista Ricardo Amaral, chega às livrarias na primeira quinzena de dezembro. A foto [acima], inédita, está no livro que conta a trajetória de Dilma Rousseff, da luta [contra a ditadura civil-militar] ao Palácio do Planalto. Amaral, que foi assessor da Casa Civil e da campanha presidencial, desencavou a imagem no processo contra Dilma na Justiça Militar. A foto foi tirada em novembro de 1970, quando a hoje presidenta da República tinha 22 anos. Após 22 dias de tortura, ela respondia a um interrogatório na sede da Auditoria Militar do Rio de Janeiro. Dilma, à Época , bem bonitinha. Hoje, no poder central: Extra-ordinária, não? Fonte: Reprodução que ...