TUM TUM TUM: Operação Sharks do MP e PM na bota de líderes do PCC
Promotores e PM estão dando cumprimento a mandados de prisão O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco), com apoio da Polícia Militar e do 1º Batalhão de Polícia Militar de Choque (Rota), deflagrou, na manhã desta segunda-feira (14/9), a Operação Sharks para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra lideranças da maior facção criminosa que age nos presídios e nas ruas do país. As investigações, conduzidas por uma força-tarefa composta por oito promotores de Justiça e agentes de investigação do Gaeco e com apoio da PM, foram iniciadas no primeiro semestre de 2019, a partir do cruzamento de múltiplos dados, mirando integrantes dos principais escalões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As provas colhidas revelaram que a cúpula da facção comanda sistemática que movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente, quantia decorrente, primordialmente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas. As investigações revelaram a cadeia logística do tráfico de drogas da facção, bem como a sucessão entre suas principais lideranças à frente da fonte de maior renda da organização criminosa, indicando, ao final, a participação de 21 pessoas, algumas presas durante a apuração. Nove investigados estão foragidos. Foram presas quatro pessoas em flagrante por tráfico de drogas. Um investigado entrou em confronto com a polícia e morreu após tiroteio. Havia explosivos escondidos no local, levando à atuação do GATE. Durante as buscas foi apreendida quantia superior a R$ 100 mil em dinheiro vivo. Diversos veículos de luxo e porções de drogas também foram recolhidos, bem como uma pistola calibre 9mm, munição e oito cartuchos de emulsão explosiva (TNT). Os agentes encontraram também diversos equipamentos eletrônicos e documentos, parte dos quais relacionados à propriedade de bens. Os valores em dinheiro serão depositados judicialmente, enquanto os veículos poderão ser alienados, evitando a depreciação. Esses recursos poderão ser revertidos para utilização no combate ao tráfico e às organizações criminosas. As drogas e explosivos apreendidos deverão ser destruídos. As investigações, conduzidas por uma força-tarefa do MPSP composta por oito promotores de Justiça e agentes de investigação com apoio da Polícia Militar, foram iniciadas no primeiro semestre de 2019, a partir do cruzamento de múltiplos dados, mirando integrantes dos principais escalões da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As provas colhidas revelaram que a cúpula da facção movimenta mais de R$ 100 milhões anualmente. Esse dinheiro é proveniente, basicamente, do tráfico de drogas e da arrecadação de valores de seus integrantes, tudo com rigoroso controle em planilhas. Repetindo: As investigações revelaram a cadeia logística do tráfico de drogas da facção, bem como a sucessão entre suas principais lideranças à frente da fonte de maior renda da organização criminosa, apontando a participação de 21 criminosos, alguns presos durante a apuração dos fatos. Para ocultar centenas de milhares de reais semanalmente, os investigados compravam veículos e se valiam de imóveis com fundos falsos, onde guardavam dinheiro vivo antes de realizar transferências, muitas vezes por intermédio de doleiros. Entre os investigados, estão as principais lideranças do PCC em liberdade e algumas já presas. Alguns integrantes da facção se radicaram no exterior, comandando atividades logísticas a partir de outros países e reduzindo o risco de serem presas. Entre eles, destaca-se M.R.A., principal líder de rua atualmente do PCC, à frente da “SINTONIA FINAL DA RUA”, responsável por comandar os integrantes soltos da organização criminosa, mantendo contato direto com a cúpula presa da facção. É suspeito de ser responsável pelos planos de fuga das lideranças da facção reclusas em presídios federais desde 2019, quando o Gaeco obteve ordem para suas transferências. Também é suspeito de liderar os planos de assassinar agentes e autoridades públicas em represália às transferências e às ações contra a cúpula da facção. M.R.A. ostenta cargo de adido da Embaixada de Moçambique. As investigações revelaram que M.R.A. herdou as funções da “SINTONIA FINAL DA RUA” dos antecessores, também investigados, E.A.A., M.M.P. e D.L.G. Logo abaixo de M.R.A, atua C.J.P.F., à frente do “SETOR DO RAIO-X”, órgão de consulta da “SINTONIA FINAL”, responsável pela comunicação entre a cúpula solta e todas as demais funções da facção, cumpridoras das suas determinações. Integrante destacado do “SETOR DO RAIO-X”, G.F.L.P. era responsável pela chamada “CÉLULA TERRITORIAL”, incumbido do contato entre a cúpula e as lideranças atuantes em outros estados do Brasil e países da América Latina, a chamada “SINTONIA GERAL DOS ESTADOS E PAÍSES”. Dois outros integrantes do “SETOR DO RAIO-X” tiveram suas prisões decretadas, G.S.L., responsável pela logística de distribuição da maconha na facção criminosa (“SETOR DO BOB”) e W.R.C., responsável último por fazer cumprir as normas e a disciplina da facção criminosa (“RESUMO DISCIPLINAR”). Além das funções de comando da organização criminosa, são alvos da investigação integrantes responsáveis pela logística do tráfico de drogas. V.A.S. e S.L.F.F. comandam a cadeia de suprimento de drogas da facção, sobretudo aquela vinda de outros países. Permanecem foragidos. Suspeita-se que estejam fora do Brasil, de onde atuam para a facção. Ambos constam do rol de pessoas mais procuradas do Ministério da Justiça – como constava o também investigado, já preso, L.A.F. Para a distribuição das drogas, a facção tinha como seu último responsável o investigado O.L.B.J., à frente da “SINTONIA FINAL DO PROGRESSO” e da “PADARIA” (refino de drogas), responsável direto pelo preparo, guarda e divisão da droga entre os integrantes. Ele contava com S.L.F. como seu apoio direto nessa função. Este quadro da facção ainda contava com o J.P.T.S. e E.M., bem como com um setor financeiro, tendo como destaque C.L.R.L. Parte dessas funções foram antes exercidas por D.M.G.C. (“FINAL DO PROGRESSO”) e R.S.L. (“SINTONIA FINANCEIRA”), também investigados no caso. |
Fonte: MP/SP PANO RÁPIDO: Vamos combinar? Se não houvesse consumidor, não haveria vendedor nem produtor de drogas. Se droga fosse algo bom, não se chamaria droga. Chamar-se-ia chocolate, sorvete, cinema, biblioteca, etc. Mais. Eleitores também tem sua cota de responsabilidade. Não bastasse a tolerância com usuários nas famílias, ainda elegem criminosos sabendo se-los criminosos. Que não se alegue inocência. Cidade de Embu das Artes é exemplo cruel dessa realidade. Ney Santos (Ney Gordo como é conhecido na Favela dois palitos) comprou 79% dos votos válidos nas eleições de 2016 com dinheiro da facção criminosa. Note-se que o bandido não é o dono do dinheiro que ostenta. É, isto sim, um escravo do crime. Tanto o é que recentemente foi julgado por um tribunal da facção. Prostrado, chorou por sua vida. Tadinho né? Ney Gordo não passa de um energumeno que não tem sequer a 6a série do ensino fundamental. Ele tem vocação para o crime, não para a política. Na democracia, não há espaço para tiranos. Ele pode até ser eficiente na arte de roubar carros-fortes, mas um inepto para governar. Se for reeleito, vai governar a cidade do chilindro ou de lugar pior. A escolha é sua. |
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