Nosso tempo: As novas virtudes de velhos pecados


"Somos controlados por instintos, sobre os quais não temos controle"
(Sigmund Freud)
 
Os sete pecados capitais da lista consagrada são uma espécie de tratado do comportamento humano. Por séculos,  serviram de guia para o enquadramento  dos indivíduos em padrões morais do certo e do errado. 

A vida contemporânea ampliou e resignificou estas disposições.  
  • A vaidade passou a ser vista como autoestima e a avareza como própria de pessoas previdentes. 
  • O pecado da traição dos superiores (felonia), que Dante condenou ao mais profundo dos círculos do Inferno,  seria visto hoje como mais leve do que a luxúria que a Divina Comédia coloca entre os menos pesados
Assim, a ascensão de valores e o dinamismo da pós-modernidade trabalham esta base moral antiga e colocam um novo homem que, necessariamente, deve produzir novos pecados.

Fonte: cpfl cultura

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