Justiça: Banco do Brasil é condenado a pagar R$ 600 mil por danos morais
JUSTIÇA CONDENA BANCO DO BRASIL POR ASSÉDIO MORAL
Ação do Ministério Público do Trabalho aponta casos de humilhação a funcionários do banco
Por Lucas Ferraz
O Banco do Brasil foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 600 mil de indenização por danos morais coletivos.
Para o Tribunal Regional do Trabalho de Brasília, a prática de assédio moral na instituição evidencia "verdadeira ferramenta de gestão nas unidades do banco".
Para o Tribunal Regional do Trabalho de Brasília, a prática de assédio moral na instituição evidencia "verdadeira ferramenta de gestão nas unidades do banco".
Maior banco da América Latina em volume de ativos (patrimônio), o BB tem mais de 114 mil funcionários.
A ação enumera uma série de práticas de assédio moral: isolamento no ambiente de trabalho de um portador do vírus HIV, interrupção de licença-maternidade, retaliações a grevistas.
A ação enumera uma série de práticas de assédio moral: isolamento no ambiente de trabalho de um portador do vírus HIV, interrupção de licença-maternidade, retaliações a grevistas.
Na Ouvidoria Externa do banco, o Ministério Público do Trabalho relata "atos de humilhação e constrangimento" a quatro funcionários, "que perderam comissões" e acabaram pedindo aposentadoria compulsória.
- "É a prática assediadora em si e sistemática que exige providências e reparações", disse a Desembargadora Maria Piedade Bueno Teixeira, do TRT, que revisou a ação indenizatória.
A indenização, se e quando paga, será revertida ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).
Os procuradores recolheram casos em todo o país. A conclusão é que a prática não é combatida.
O Banco do Brasil há anos enfrenta denúncias de trabalhadores e da Procuradoria do Trabalho por práticas de assédio moral em suas unidades.
Há cinco anos, uma funcionária ganhou indenização, à época avaliada em R$ 1 milhão, por ter tido a licença-maternidade interrompida pelo chefe. Por causa da situação de estresse a que foi submetida, ela sofreu um AVC e se aposentou por invalidez.
Há cinco anos, uma funcionária ganhou indenização, à época avaliada em R$ 1 milhão, por ter tido a licença-maternidade interrompida pelo chefe. Por causa da situação de estresse a que foi submetida, ela sofreu um AVC e se aposentou por invalidez.
A Procuradoria também alega que, desde 2008, tenta firmar um acordo para que o banco crie uma comissão entre os funcionários para apuração interna de casos de assédio moral, mas sofre resistências dos administradores.
Procurado, o Banco do Brasil limitou-se a dizer que "já recorreu da decisão" no TST (Tribunal Superior do Trabalho) e que "adota mecanismos para inibir a prática do assédio moral".
Fonte: Folha de S. Paulo - 15/03/2013
Comentários:
Os mais de 114 mil funcionários, subjugados por códigos de silêncio impostos, só conhecem, a bem da verdade, os mecanismos imorais de assédio, dos quais o banco federal usa e abusa, por determinação de sua diretoria de pessoas, sob o comando de um psicopata corporativo do banco, o mineiro Robson Rocha (foto ao lado).
As inúmeras práticas de assédio cometidas por este banco, tantas vezes denunciadas aqui mesmo no vulgar, cavernoso e mequetrefe (mas limpinho) blog do Tato, não é uma ação isolada desta ou daquela pessoa ou departamento; é política institucionalizada de gestão de pessoas implantada e controlada pela atual administração do senhor diretor presidente, Aldemir Bendine - "Dida", para os íntimos no reino capital.
E é preciso esclarecer que nada disso aconteceria se esses, repito, psicopatas corporativos, não contassem com a conivência desavergonhada de sindigatos subordinados ao PT e também de delegacias do trabalho igualmente relapsas e subservientes aos interesses partidários dessa corja que se encontra incrustada no Planalto Central.
Por tudo isso e mais é que se deve dizer com todas as letras:
PT nunca mais!
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