@spbancarios - Os filhos da plutocracia
Foto: Frontispício da CABB (Central de Atendimento do Banco do Brasil) - Verbo Divino / SP
Da Redação do CT
O Comitê de Assédio aos Funcionários da CABB da atual administração do Banco do Brasil, soltou comunicadinho terrorista com o seguinte teor:
"Informados pelo Sindigato dos Bancários" (foto do informante do @spbancarios à direita) acerca de paralisação - que reivindica, aliás, na forma da lei, cláusula especifica em conformidade com o Acordo Coletivo de Trabalho -, "prevista para hoje (12/06) e em todo 5º dia útil nos próximos meses", até que a atual administração do banco atenda ao clamor dos seus colaboradores, pelo respeito às leis trabalhistas em vigor.
Sobre "possíveis ausências de funcionários", o tal Comitê de Assédio trascreveu "orientações" da diretoria do banco que ameaça de forma ostensiva:
"Se não trabalhou por duas horas, e o próprio [funcionário] NÃO registrou o fato no ponto eletrônico, este deve ser registrado pelo gestor [Gerente de Setor] quando da validação do mesmo, compondo as horas não trabalhadas ao banco de horas negativo".
É preciso que se diga, até rouca a voz ficar, que os desmandos e mazelas verificados na atual administração da CABB do Banco do Brasil, tem a conivência e a contra-informação de dirigentes do sindigato (fotograma ilustrativo, ao lado) que fazem um jogo duplo agindo como um perfeito quinta-coluna.
Por um lado, avisam com antecedência a administração do banco das insatisfações manifestadas pelo corpo de funcionários através dos delegados sindicais de orientação oposicionista aos sindigatunos.
Por outro, nos bastidores e corredores, tentam dissuadir o corpo de Atendentes de lutar pelos seus direitos, alegando tratar-se de "pauta à parte das reivindicações", denuncia os ativistas da Central de Atendimento do Banco do Brasil.
Por um lado, avisam com antecedência a administração do banco das insatisfações manifestadas pelo corpo de funcionários através dos delegados sindicais de orientação oposicionista aos sindigatunos.
Por outro, nos bastidores e corredores, tentam dissuadir o corpo de Atendentes de lutar pelos seus direitos, alegando tratar-se de "pauta à parte das reivindicações", denuncia os ativistas da Central de Atendimento do Banco do Brasil.
Ora, o comunicado é prova irrefutável de Assédio Moral [explícito] de forma a coagir e inibir os funcionários (Atendentes da CABB) em detrimento do seu direito constitucional e inalienável de greve.
Os funcionários transigem, isto sim, uma resposta formal, com a celeridade devida à urgência dos reclamados, por parte do Sindigato dos Bancários de São Paulo, e a perpetração de ações judiciais cabíveis no caso de as ameças por parte do Comitê Oficial de Assédio confirmarem-se.
Os funcionários transigem, isto sim, uma resposta formal, com a celeridade devida à urgência dos reclamados, por parte do Sindigato dos Bancários de São Paulo, e a perpetração de ações judiciais cabíveis no caso de as ameças por parte do Comitê Oficial de Assédio confirmarem-se.
Por tudo isso, deve-se dizer com todas as letras que a situação é grave.
Comentários
Anonymous - porém limpinho.
de forma nenhuma, muito pelo contrário. Sempre fui, e continuo a ser, um ferrenho defensor da emancipação sexual das minorias (?).
Por isso, entendo que esses comentários heterofóbicos em nada colabora para o combate à corrupção, à imoralidade pública, ao peleguismo hipócrita, à falta de vergonha desabrida.
E mais: o problema que mais aflige a sociedade brasileira contemporânea, talvez não tenha constatado a realidade, é menos a anti-viadagem que a tolerância à corrupção.
Você não acha?
Fico envaidecido com vossa participaão neste cavernoso, vulgar mas limpinho, limpíssimo blog. Ele é lustrado diariamente, não com duvidosos "bolsas-blog", como se vê aos cachos por aí, mas com um toque quase imperceptível de consciência e irreverência, acompanhado de uma pitada libertária de humor.
É isto.
Abraços