Anonymous: Ativismo em mídia social é cidadania, diz pesquisa

Campanha: Vote Nulo Neles!

"Somos meio cidadãos no Brasil. 
Nós vamos às urnas e votamos, 
mas não cobramos pelo cumprimento das promessas 
dos nossos candidatos eleitos e pelos direitos adquiridos com muita luta"
Neli de Mello-Théry (IEA/USP)

Da Redação do CT
Com a democratização do acesso à internet e a ascensão das redes sociais, as pessoas passaram a ser difusoras de conteúdo. Para a geógrafa Neli de Mello-Théry,.

"Somos meio cidadãos no Brasil. Nós vamos às urnas e votamos, mas não cobramos pelo cumprimento das promessas dos nossos candidatos eleitos e pelos direitos adquiridos com muita luta", disse a geógrafa, que também é professora e coordenadora do Grupo de Pesquisa de Políticas Públicas, Territorialidades e Sociedade do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP).

A professora acredita que a legislação ambiental brasileira só está sofrendo retrocessos porque o movimento ambientalista se reduziu em número e perdeu força. 
  • "A lei é feita pelo homem. A gente ganha com a pressão que faz", completou.
Para João Ramirez, co-criador da campanha Floresta Faz a Diferença, estamos vivenciando uma mudança de paradigma na web: do comercial para o social. 
  • "As pessoas hoje se engajam por mudanças. Não é mais apenas para conversar, ler fofoca e buscar conteúdo", falou.

Participação na Web

Organizada nas redes sociais por entidades ambientais contra o texto do novo código, a campanha "", para Mello-Théry, é exemplo de um movimento com ampla participação das pessoas.

Segundo a geógrafa, assinar petições online também é uma forma possível de cobrar o poder público.

Ao mesmo tempo, a participação do cidadão e das organizações na internet pelas causas socioambientais não deve ser feita de forma desordenada, acredita o jornalista Renato Guimarães.
  • "Com a emergência das mídias, qualquer pessoa pode ser ativista. Mas o Facebook e a mídia social não são heróis. A menos que você esteja conectado a pessoas com o mesmo interesse, a ação não terá efeito", disse.
Segundo Ramirez, as redes sociais ajudam a viralizar e a acelerar um projeto, mas a mídia social não existe sem a presencial. 
  • "É preciso tirar um pouco do glamour que colocamos nas redes. Tudo fica superficial na internet", afirmou.
O coordenador de web do Greenpeace, Élcio Figueiredo, reforçou a fala de Ramirez e disse que para toda ação da ONG é preciso ser feito um trabalho de pesquisa nas ruas. 
  • "Sem ele, não há como atuar no mundo digital", falou. [e disse, aparte nosso]
Fonte: Revista Exame

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