Senado: Cachoeira de bichos

Quadrilha de Brasília é formada só por gente de "bens"
Foto: O Senador Cachoeira

Três policiais federais, sete policiais civis, 28 militares, um policial rodoviário federal e dois servidores públicos formavam a Cosa Nostra Brasiliana

Da Sucursal de Brasília

De acordo com matéria publicada nesta terça (20) pelo insuspeito jornalão do Grupo O Estado de Minas (afeito à famiglia Aécio), Correio Braziliense: "o empresário de jogos de azar Carlos Augusto Ramos, mais popularmente conhecido pela alcunha de Carlinhos Cachoeira, foi denunciado ontem pelo Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), com outras 80 pessoas, incluidos aí policiais federais, civis e militares. 

Todos são envolvidos em negócios de jogatina no entorno do Distrito Federal e em Goiás e foram investigados pela Polícia Federal, que prendeu 36 acusados durante a Operação Monte Carlo, ocorrida no último dia 29.

Trinta e um suspeitos da chamada máfia dos caça-níqueis foram libertados, mas cinco permanecem detidos. Um deles é o próprio Carlinhos Cachoeira, que está no presídio federal de Mossoró (RN). Nesta segunda-feira, o bicheiro teve análise de habeas corpus adiada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Também tinham participação na quadrilha, segundo o MPF, três policiais federais, sete policiais civis, 28 militares, um policial rodoviário federal e dois servidores públicos. Eles foram denunciados por formação de quadrilha armada, corrupção ativa e passiva, peculato e violação de sigilo perpetrado por servidores públicos federais, estaduais e municipais.

'A apresentação da denúncia fortalece a necessidade de permanência de Cachoeira no presídio federal', disse a procuradora Léa Batista de Oliveira, durante entrevista coletiva na tarde de ontem, em Goiânia. Segundo os procuradores da República, essa é apenas a primeira denúncia contra o grupo, que deve ser seguida de pelo menos duas peças acusatórias posteriormente para tratar dos crimes contra o sistema financeiro.

O MPF também pediu a fixação de um valor mínimo a ser pago pela quadrilha pelas operações policiais (federal, civil e Força Nacional) frustradas devido à atuação do grupo. 

A procuradora negou a existência de delação premiada no processo: 'Não houve proposta de nenhuma das partes'".

Fonte: Correio Braziliense - 20/03/2012

Comentários: Precisa dizer que a alta casta de Brasília confia plenamente na justiça brasileira, sobretudo na justiça do Supremo do Supremo, Gilmar Dantas - segundo o jornaleiro Ricardo Noblat-blá-blá, de O Gloebbels

Creio que não.

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