Chuiça: O Monumento da (in)Competência - Parte II
Da Série "Grandes Obras dos Zé"
Rouboanel fez obras sem avisar concessionária da Régis
Concessionária da rodovia federal fez um boletim de ocorrência
Clayton Freitas, do R7, e Josimara Silva, da Agência Record
Foto por Tiago Queiroz/AEDe acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente fez três vítimas que não correm risco de morte
As empreiteiras responsáveis pelo trecho sul do Rouboanel colocaram na última quinta-feira (12) máquinas pesadas no canteiro de obras de um viaduto que passará por cima da rodovia Régis Bittencourt, na altura de Embu (Grande Chuiça), e não avisaram a concessionária Autopista Régis, que gerencia a via. O aviso seria necessário para interditar parcialmente a pista e orientar os motoristas a fim de evitar acidentes.
O fato foi flagrado por funcionários da Autopista. Após avisar os responsáveis pelas empreiteiras que integram o consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda - responsável pelas obras do trecho - e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A - ligada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo), a concessionária da rodovia foi na mesma quinta-feira à Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência de preservação de direitos. Trata-se de um documento público que pode eximí-la de culpa em caso de haver algum problema.
E eis que um dia depois, na sexta-feira (13), por volta das 21h, coincidência ou não, um problema aconteceu. Quatro pilastras que haviam sido colocadas no local -pelos mesmos equipamentos pesados que começaram a estacionar no local um dia antes -, desabaram e atingiram três veículos e deixaram três feridos. Ainda não é possível saber se há relação entre a ausência do aviso e a queda das vigas.
O boletim de ocorrência elaborado pela concessionária funcionaria como uma espécie de “aviso” de que ela não tomou conhecimento de forma oficial. Outro agravante é que, mesmo se tivesse tomado conhecimento, qualquer movimentação desse tipo (lançar uma viga sobre a pista) teria de ser acompanhada por técnicos da concessionária da rodovia para avisar os motoristas que circulam no local todos os dias. Em caso de interdição total para colocação de uma viga, por exemplo, isso só poderia ser feito por volta das 23h de dias não úteis - sábados, domingos ou feriados.
Questionada em entrevista à imprensa no sábado (14) sobre a ausência de um representante do consórcio para dar explicações sobre o que levou à queda das vigas, a Dersa e a Secretaria Estadual de Transportes disseram que não chamaram ninguém para responder as perguntas dos jornalistas pois o responsável por qualquer resposta era o representante do Dersa, Paulo Vieira Souza, e o secretário de Transportes, Mauro Arce.
Neste domingo pela manhã o governo do Estado foi procurado pela reportagem do R7. Por telefone, o assessor disse que cabe aos responsáveis pelas empreiteiras responderem sobre esse assunto. Ele forneceu o número do celular de um jornalista do consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda. que poderia ser procurado a respeito. O R7 ligou em dois números de celulares diferentes e mandou e-mail para três deles e não obteve resposta até por volta das 13h deste domingo.
O fato foi flagrado por funcionários da Autopista. Após avisar os responsáveis pelas empreiteiras que integram o consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda - responsável pelas obras do trecho - e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A - ligada à Secretaria dos Transportes do Estado de São Paulo), a concessionária da rodovia foi na mesma quinta-feira à Polícia Civil registrar um boletim de ocorrência de preservação de direitos. Trata-se de um documento público que pode eximí-la de culpa em caso de haver algum problema.
E eis que um dia depois, na sexta-feira (13), por volta das 21h, coincidência ou não, um problema aconteceu. Quatro pilastras que haviam sido colocadas no local -pelos mesmos equipamentos pesados que começaram a estacionar no local um dia antes -, desabaram e atingiram três veículos e deixaram três feridos. Ainda não é possível saber se há relação entre a ausência do aviso e a queda das vigas.
O boletim de ocorrência elaborado pela concessionária funcionaria como uma espécie de “aviso” de que ela não tomou conhecimento de forma oficial. Outro agravante é que, mesmo se tivesse tomado conhecimento, qualquer movimentação desse tipo (lançar uma viga sobre a pista) teria de ser acompanhada por técnicos da concessionária da rodovia para avisar os motoristas que circulam no local todos os dias. Em caso de interdição total para colocação de uma viga, por exemplo, isso só poderia ser feito por volta das 23h de dias não úteis - sábados, domingos ou feriados.
Questionada em entrevista à imprensa no sábado (14) sobre a ausência de um representante do consórcio para dar explicações sobre o que levou à queda das vigas, a Dersa e a Secretaria Estadual de Transportes disseram que não chamaram ninguém para responder as perguntas dos jornalistas pois o responsável por qualquer resposta era o representante do Dersa, Paulo Vieira Souza, e o secretário de Transportes, Mauro Arce.
Neste domingo pela manhã o governo do Estado foi procurado pela reportagem do R7. Por telefone, o assessor disse que cabe aos responsáveis pelas empreiteiras responderem sobre esse assunto. Ele forneceu o número do celular de um jornalista do consórcio Rodoanel Sul-5 Engenharia Ltda. que poderia ser procurado a respeito. O R7 ligou em dois números de celulares diferentes e mandou e-mail para três deles e não obteve resposta até por volta das 13h deste domingo.
Comentários: Este é o governo do Zézinho, que os chuiços tanto adoram, realizando grandes "obras"...
Foto: assessores do PiG conferem o resultado de mais uma grande obra do Zé!
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